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ESCREVEM OS LEITORES

Revmo. Pe. Antonio Ma. de Aldama, S. J., antigo Secretario da Companhia de Jesus, Casa de Escritores São Pedro Canisio, Roma (Itália), em carta a nosso colaborador Prof. Plinio Corrêa de Oliveira: "Muy estimado y querido Señor Profesor : hace dos o tres dias me llegaron los números 103, 104 y 105 de CATOLICISMO. Los he leído con íntima satisfacción. En el ambiente naturalista y confusionista en que hoy, por desgracia, tenemos que vivir, y que lo va inficionando todo, aun los escritos de aquellos de quienes menos se podia temer, una lectura como ésta es como aire puro de montañas, que hinche los pulmones y estimula para la lucha por la verdad, que es Jesucristo.

Admiro, sobre todo, el criterio sobrenatural y la valentía en defender los principios eternos de la fe, con que están escritos todos los artículos.

No dudo que tendrán Vds. contradictores. Pues en el mundo actual no se puede hablar así sin lucha. Pero es lucha santa, y a los que padecen por este motivo, se puede decir lo que San Pablo decía a los Filipenses : "A vosotros ha sido concedida la gracia de, no sólo creer en Cristo, sino también sufrir por El". Es una grande gracia la de la fe, una fe que ilumine nuestros criterios en todos los órdenes de la vida (aun en el de la arquitectura). Pero una grande gracia es también la de sufrir por esa fe y por esos sanos criterios.

Por mi parte, ya que no puedo servirles de otra manera, no me olvidaré de encomendarles al Señor en mis oraciones y principalmente en la Santa Misa".

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Prof. Cesar Pacheco Velez, Lima (Perú), em carta a nosso colaborador Prof. Paulo Corrêa de Brito Filho: "Le adjunto cinco ejemplares del "Mercurio Peruano" en que hemos trascrito la Pastoral de Mons. Castro Mayer. Esperamos publicar también, más adelante, el interesantísimo "catecismo".

Espléndido su artículo sobre "el mal del siglo" en CATOLICISMO (n.° 102, junho de 1959) . Le agradeceré mucho el envio regular".

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"Mercurio Peruano" é uma revista mensal de ciências sociais e de literatura; editada em Lima, seu diretor é o Embaixador Victor Andrés Belaunde, representante do Peru na ONU e presidente da atual assembléia daquela Organização. Publicando em seu no 387, de julho do ano findo, a Carta Pastoral sobre Problemas do Apostolado Moderno, do Exmo. Sr. Bispo Diocesano, a prestigiosa revista peruana apresentou-a nestes termos: "Los problemas del apostolado moderno: "Mercurio Peruano" publica la Carta Pastoral de Mons. Antonio de Castro Mayer, Obispo de Campos (Brasil), sobre algunos de los más actuales y candentes problemas del apostolado católico, tomándola de la edición madrileña de 1955. El importante documento de Mons. Castro Mayer, que ha obtenido gran resonancia en Brasil, Portugal, España y varios países hispanoamericanos, tiene como anexo un interesantísimo "Catecismo de verdades oportunas que se oponen a los errores contemporáneos" y que publicaremos en nuestros próximos números".

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Dr. Didier do Rego Maciel Neto, Salvador (Est. Bahia): "Tenho recebido com regularidade CATOLICISMO, cujos números são sempre apreciados".

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Sr. Walter Antonio de Oliveira, Belo Horizonte (Est. Minas Gerais): "Estou recebendo regularmente os meus exemplares de CATOLICISMO, com o qual me sinto imensamente satisfeito".


VERBA TUA MANENT IN AETERNUM

• Herético afirmar que Nosso Senhor e os Apóstolos não possuíam bens

JOÃO XXII: Tendo em vista que frequentemente se põe em dúvida, entre alguns escolásticos, se deve ser considerada herética a afirmação pertinaz de que nosso Redentor e Senhor Jesus Cristo e seus Apóstolos não possuíram nada em particular, e nem sequer em comum (uma vez que as sentenças a respeito são diversas e contrarias):

Nós, desejando pôr fim a esta disputa, por conselho de Nossos irmãos, declaramos, mediante este edito perpétuo, que daqui por diante há de ser tida por errônea e herética semelhante asserção pertinaz. Pois contradiz ela expressamente a Sagrada Escritura, que em muitos lugares assegura que o Senhor e os Apóstolos possuíam algumas coisas; e supõe que a mesma Escritura Sagrada, pela qual se provam com certeza os artigos da fé ortodoxa, quanto ao assunto proposto contém fermento de mentira. Destarte, ao destruir assim, inteiramente, a fé da Escritura no que se relaciona com tal proposição, torna ela duvidosa e incerta a fé católica, privando-a de sua prova.

Ademais, o afirmar obstinadamente, daqui por diante, que nosso Redentor e seus Apóstolos não tinham de modo algum direito de usar daquelas coisas que (segundo nos atesta a Escritura) possuíam, nem tinham o direito de vendê-las ou dá-las, nem de adquirir outras com elas (o que a Escritura certifica terem feito a respeito das coisas referidas, ou supõe expressamente que o pudessem fazer), tal afirmativa, diríamos, inclui evidentemente a de que eles não procederam nem agiram com justiça nos pontos citados. E como julgar assim sobre usos, atos ou procedimentos de nosso Redentor, Filho de Deus, é sacrílego, contrário à Sagrada Escritura e oposto à doutrina católica, declaramos segundo o conselho de Nossos irmãos — que essa asserção obstinada deve considerar-se, com razão, errônea e herética. — (Constituição "Cum inter nonnullos" de 13-XI-1323; D. 494).

• Adequada ao trabalho na A. C. a formação espiritual dada na Ordem Terceira.

PIO XII: É certo que a formação espiritual recebida na Ordem Terceira vos habilita, mais do que a muitos outros leigos, ao trabalho frutuoso na Ação Católica, quer se entenda este termo no sentido estrito de apostolado exercido por mandato da Hierarquia, quer em sentido mais amplo de apostolado organizado dos leigos. Como já o expusemos em Nossa Alocução de 5 de outubro de 1957 ao II Congresso Internacional do Apostolado dos Leigos (cf. "Discorsi e Radiomessaggi", vol. XIX, pp. 455-473), a Igreja e a Hierarquia esperam dos leigos, especialmente dos que constituem uma elite, que estes lhes prestem seu concurso devotado. Tendes, pois, responsabilidades a assumir no seio da Ação Católica, que saberá aproveitar os recursos espirituais que vos são próprios, e abrir-lhes um campo de ação na medida de vossas possibilidades. E, visto que os movimentos de Ação Católica têm necessidade de sólidas bases doutrinarias e de técnicas eficazes para difundir a verdade cristã e para criar, quando necessário, uma rede de obras de assistência material, de formação social, de educação religiosa, nisto podereis desenvolver todos os recursos de vossa iniciativa. Pensamos, em particular, nas imensas necessidades dos povos da Ásia, África e América Latina, que expusemos em Nossa Alocução de 5 de outubro de 1957 (cf. "Discorsi e Radiomessaggi", vol. XIX, pp. 468-472). A intervenção, nessas regiões, de um laicato cristão ativo e decidido torna-se urgente para conter o avanço das seitas, e o do comunismo, mais ameaçador ainda. — (Discurso de 29-VIII-1958, aos participantes do II Congresso Internacional da Ordem Terceira Dominicana).

• O traje eclesiástico, imagem da túnica de Cristo

JOÃO XXIII: Em tudo o Sacerdote deve conservar um senso de medida, de reserva, de cortesia cordial. Vós Nos compreendeis. Os fiéis não gostam de ver-vos empenhados nos negócios terrenos, como se devêsseis resolver tudo no período de uma geração, e não apreciam o Sacerdote que se mostra muito impetuoso ou parcial. Convém saber usar por toda parte e com grande dignidade o traje eclesiástico, nobre e distinto: imagem da túnica de Cristo — Christus sacerdotum túnica — sinal resplandecente da veste interior da graça. — (Mensagem ao Clero das Três Venezas, de 21-IV-1959).