SOBRE A NOVA MISSA: REPERCUSSÕES QUE O PÚBLICO BRASILEIRO AINDA NÃO CONHECE
Largos círculos católicos do Exterior vêm levantando uma questão de consciência de inegável envergadura. O leitor brasileiro tem sido pouco informado a respeito, ficando desse modo impossibilitado de acompanhar os debates, de grande importância para o futuro da Igreja, que se desenvolvem em torno do assunto.
Sendo um dever de ética jornalística manter o público ao corrente de tudo quanto na realidade contemporânea lhe possa legitimamente interessar, e parecendo-nos que nossos meios católicos não podem continuar à margem dessa questão, a ela "Catolicismo" dedica o presente número.
Trata-se de dúvidas e perplexidades manifestadas à propósito da recente reforma da Missa. Não tem faltado, até entre clérigos e teólogos, quem veja no novo Ordo uma "abertura" em direção aos protestantes (na foto abaixo, uma Ceia luterana celebrada segundo a liturgia sueca).
No clichê da direita, Paulo VI aparece ao lado dos seis protestantes que participaram, a título de observadores, dos trabalhos da comissão pontifícia encarregada de elaborar o novo texto da Missa. A direita do Papa está o Sr. Max Thurian, luterano do mosteiro de Taizé.