P.24-25 | CORRESPONDÊNCIA |

Escrevem os leitores

Neurose

Tenho o prazer de poder enviar-lhe, anexo, xerox de artigo que contém matéria assaz interessante sobre a degradação via TV. Sugiro CATOLICISMO publicar o artigo - Sérgio Camargo, Guarujá-SP.

Nota da Redação: Trata-se do artigo "De como adquirir uma boa neurose", de Nair Lacerda, publicado em "A Tribuna", Santos, 14-5-89. Na impossibilidade de reproduzi-lo na íntegra, seguem alguns excertos importantes:
"Ao que parece, é elegante fazer análise, visitar psicólogos, psiquiatras, enfim, tratar dos nervos, porque também é elegante ter nervos sensíveis. E bom aderir. Assim, poderemos falar no 'meu analista', com aquele ar misterioso e possessivo com que os clientes falam neles. Depois, há sempre um halo de sedução, um quê de atraente, no fato de ser-se neurótico. Manter o equilíbrio mental e nervoso nesta época cibernética e intransitável, é dar provas de capacidade coriácea de suportar, de insensibilidade de aço, um desligamento já seria sintoma animador no caminho da desejada neurose. Quem quer singularizar-se pela calma, pela serenidade, pela equanimidade, sabendo-se que essas são coisas vergonhosas? Assim, ouçamos programas de rádio que fazem a dramatização de quantos crimes aparecem por aí. E uma beleza. Não faltam os gritos e gemidos das vítimas, não faltam os comentários das comadres em torno do ferido ou do defunto. Também no famoso seio do lar, o som e a imagem daquela pobre caixinha (..) trazem-nos todos os estupros, assaltos, espancamentos, roubos menores e maiores em pleno dia ou à luz do luar (..). A aproximação estranha de violência e sexo (..) é o prato de resistência dos programas. E isso que crianças e adolescentes absorvem a todas as horas. E assim que as crianças e os adolescentes pensam que a vida é, que a vida tem forçosamente de ser. (..)Se não houver um pronto movimento para dar paradeiro a essa forma de agressão aos que ainda não aprenderam a se defender, a próxima geração não terá nem adolescentes nem crianças. Apenas adultos, dos cinco anos em diante, adultos carregados de todas as misérias morais, com todas as descrenças, com toda a sensibilidade perdida, a compor vidas sem rumo. Homens sem capacidade de levantar os olhos para as estrelas".

Propriedade privada

Em mãos o exemplar n° 466, que contém a carta do Sr. Carlos Américo, de Campos-RJ. Gostei muitíssimo da resposta da redação. Está bem escrita, bem fundamentada e agradeço a defesa em meu favor. Gostaria neste passo de expender algumas considerações a respeito do assunto enfocado pelo Sr. Carlos Américo, complementando a nota da redação. Repetimos que nossa experiência com o homem do campo permite expendermos considerações sobre a condição do trabalhador rural. Experiência decorrente de minha família toda ser constituída por fazendeiros, bem assim a família de meu cunhado. Desde a mais tenra idade frequento fazendas nos Estados de S. Paulo, Minas e Rio de Janeiro e posso dizer que a vida do homem do campo é infinitamente melhor que aquela dos camponeses transferidos para o meio urbano. Vou citar apenas dois exemplos ( ... ) Tenho em casa os relatórios de minha mãe, de minhas primas, que não hesitaram em lecionar para os colonos. Será que os tecnoburocratas ou suas filhas vão sair da Capital e lecionar para os "assentados"? Para finalizar devo dizer que tudo isto foi possível graças ao instituto da propriedade privada e ao espírito cristão que sempre norteou o meu relacionamento e o de meus parentes para com aqueles que nos auxiliam com sua força de trabalho. Não usamos de demagogia, mas respeitamos o preceito de Cristo: "Amai-vos uns aos outros", preceito que não aparece nem de longe nos programas de coletivização da propriedade rural coordenados pelo Estado e tão bem expostos pela revista CATOLICISMO no seu n° 465. - José Fernando Ribeiro de Barros, São Paulo-SP.

Franqueza

É surpreendente ler o n° 462 de CATOLICISMO, como nos mostra toda a realidade do caos em todo o mundo. Sem o CATOLICISMO, como ficaríamos sabendo de tudo o que acontece na realidade? E sem rodeios! E por isso que cada vez mais gosto de CATOLICISMO e recomento a todos, pois é a revista católica autêntica. Neste n° 462 nos mostra como foi a Revolução Francesa realmente. Que continue sempre assim, que é isto que gostamos: da franqueza e clareza em mostrar como anda este mundo tão cheio de caos. - Marilda C. S. Miccichelli, Miracema-RJ.

Biblioteca

O motivo principal desta minha carta é saber da possibilidade de adquirir todos os números atrasados correspondentes aos anos 1985/1988, o que daria um total de 48 números. O motivo de minha solicitação se prende ao fato de eu trabalhar em colégio na área de biblioteconomia - leciono matérias relativas a essa área - e gostaria de colocar estes números à disposição dos alunos e professo res, na biblioteca do mesmo. Estou participando da campanha de divulgação da revista, e por isso creio ser muito oportuno a exposição de números atrasados da mesma, já que seus assuntos são sempre atuais. - José Alves Rodrigues, Brasília-DF.

Teologia da Libertação

Sempre que houver oportunidade, divulgar o perigo diabólico da falsa teologia da libertação. - Clóvis Protáno, Natal-RN.

Conhecimento

É uma revista excelente. Abrange assuntos gerais, principalmente na área de religião, trazendo aos usuários conhecimentos diversos. - Neyde Esper Kallás, Passos-MG.

Apostolado

Sou apaixonada por esse jornal (hoje revista) desde que comecei a lê-lo em 1977. Por esse motivo quero levá-lo a outras pessoas que necessitam de apostolado para estarem a par do que se passa no mundo e de formarem suas almas catolicamente. - Filomena de Jesus Alves Pereira, São Paulo-SP.

Orientação

CATOLICISMO é a revista católica do Brasil mais ortodoxa, com melhor apresentação e distribuição de temas que abrangem as interrogações do cristão de hoje neste mundo de confusão, dando-lhe orientação segura que o impede de ser vítima da Revolução na Fé, na moral, nos costumes e na política. Nesta era de convergência ecumênica e ideológica nos previne contra os embustes de Satanás que tenta abalar a coluna da Igreja sustentada por Nosso Senhor Jesus Cristo que lhe dará a vitória final. Destaco os artigos sobre a Teologia da Libertação e Revolução Francesa como sentinelas contra o espírito de inércia que invade as consciências religiosas e políticas de muitos. - Walneir Nogueira de Figueiredo, Bom Jesus do Itabapoana-RJ.


Página seguinte