CARTA DO DIRETOR
Caro leitor,
Para se mensurar a grandeza de São José, basta dizer que ele foi digno de ser escolhido para se tornar o castíssimo esposo da Rainha dos Céus, pai adotivo de Jesus, além de auxiliar e cooperar na direção e educação da divina infância do Menino-Deus.
Transcorrendo neste mês de março sua importante festa litúrgica, publicamos um erudito artigo de Plinio Maria Solimeo ressaltando o fato de que teólogos, pregadores e missionários propagaram a devoção a São José em épocas anteriores.
Nos tempos modernos, numerosos Papas e grandes teólogos enalteceram as virtudes do Patrono da Santa Igreja. Podemos citar, por exemplo, Frei Bonifácio Llamera, O.P., que com sua Teología de San José aprofundou essa primordial temática.
Ela também pode ser aprofundada pelos Evangelhos, pela Tradição e por outros documentos. Nesse sentido, são ressaltados temas importantes, como São José Príncipe da Casa Real de Davi, seu matrimônio — perfeito, embora sem prole — com a Santíssima Virgem, sua autoridade na Sagrada Família e sua santa morte. Ele é o Patrono da Boa Morte, transcorrida junto a Nossa Senhora e seu Divino Filho.
Vários outros temas são focalizados no artigo. Por fim, é ressaltada a excelsitude do culto a São José. O Pe. A. Michel comentou com acerto: "Seria necessário relembrar a prudência e a força do vigilante guardião encarregado de arrancar o Menino e sua Mãe das ciladas de seus piores inimigos. A justiça do homem perfeito que a Escritura pintou com uma palavra: justus; a temperança desse artesão humilde e laborioso. Poder-se-ia assim passar em revista todas as virtudes e as atribuir a São José em um grau supereminente: certamente ficaríamos nos limites da verdade".
Assim sendo, dedicando nossa revista o artigo de capa desta edição ao glorioso São José, poderá incrementar em seus prezados leitores a necessária devoção a ele.
Desejo a todos uma boa leitura.
Em Jesus e Maria,
Paulo Corrêa de Brito Filho
Diretor
POR QUE NOSSA SENHORA CHORA?
No carnaval, sacrílego vilipêndio a Nossa Senhora Aparecida
No terceiro centenário da aparição de Nossa Senhora Aparecida e a propósito da autorização dada por altas autoridades eclesiásticas, permitindo que uma imagem d’Ela seja exposta em carro alegórico no Sambódromo neste carnaval, a "Liga do Santo Rosário" enviou carta-circular aos seus participantes analisando e deplorando o alcance de tal permissão. Segue o teor da missiva.
Anunciou-se há alguns meses que uma imagem de Nossa Senhora Aparecida seria levada no carnaval deste ano ao Sambódromo de São Paulo, como tema de um carro alegórico da Escola de Samba Unidos da Vila Maria.
Por absurdo que seja, a mídia noticiou que essa presença foi autorizada por altas personalidades eclesiásticas. A desculpa que dão é de que a referida escola de samba garantiu que no carro alegórico da Vila Maria não haverá cenas de nudez ao redor da imagem. Nada diz sobre os outros carros da mesma escola...
Ora, essas autoridades eclesiásticas sabem perfeitamente que nesse Sambódromo ocorrerão cenas das mais lúbricas, de passistas em trajes sumários, quando não completamente nuas, em danças imorais que ofendem gravemente a Deus. Isso a tal ponto, que é impossível ilustrar esse fato inconteste.
Nem há necessidade disso: está na Internet, portanto ao alcance de qualquer pessoa, a informação de que a mencionada escola de samba sempre desfilou
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