CAPA
Política de aproximação do Vaticano com a China comunista – Apoio à heroica resistência católica
É lícito aos católicos agir em sentido contrário ao de prelados que promovem a distensão com regimes comunistas? É lícito cessar a luta contra tais regimes perseguidores, ateus e materialistas?
Uma delegação do Vaticano, liderada pelo arcebispo Claudio Maria Celli, pediu, em nome do Papa Francisco, a dois bispos chineses legítimos e fiéis à Santa Sé, que entregassem suas dioceses a "bispos" nomeados pelo regime comunista chinês, portanto ilegítimos. Esse pedido causou muita perplexidade nos meios católicos, pois o regime comunista chinês esmaga os católicos legítimos e destrói suas igrejas, numa dramática e persistente perseguição religiosa pouco divulgada pela imprensa ocidental. A missão atribuída a essa delegação causa ainda maior perplexidade quando a ela se somam as afirmações de Mons. Marcelo Sánchez Sorondo, que regressou da China fazendo os maiores elogios ao país dirigido por um regime que tanto persegue os católicos chineses.
Para esclarecer nossos leitores a respeito do assunto, Catolicismo publica a seguir a carta de apoio que o Instituto Plinio Corrêa de Oliveira enviou ao Cardeal Joseph Zen, arcebispo emérito de Hong Kong. Ao mesmo tempo que responde às perguntas acima, a carta considera gravemente danosa à causa católica a "política de mão estendida" do Vaticano aos próceres comunistas, perseguidores dos católicos fiéis, e encoraja os católicos chineses nessa resistência católica heroica e legítima.
A carta de apoio ao Cardeal Zen é fundamentada na Declaração de Resistência, publicada em 1974 por Plinio Corrêa de Oliveira, sob o título A política de distensão do Vaticano com os governos comunistas — Para a TFP: omitir-se? Ou resistir?.1
Todos os leitores que desejarem encorajar o Purpurado chinês podem assinar a carta no link abaixo.2
A Direção de Catolicismo
1. https://www.pliniocorreadeoliveira.info/MAN%20-%201974-04-08_Resistencia.htm#.WpJG7h34_IU
2. https://campanhas.ipco.org.br/apoio-a-nossos-irmaos-catolicos-perseguidos-na-china