(continuação)
Moderação (conclusão)
em um século de equilíbrio mental. E se algum leitor pensa o contrário estremeça, pois é algum desequilíbrio em sua alma, que o leva a enganar-se tão complemente a respeito de um fato evidente como o sol.
O resultado é que temos de tudo, em matéria de intemperança. Temos “heroicos” intemperantes, como “moderados” intemperantes, e temos toda a gama intermediária. Pois o teclado da intemperança tem mil notas.
Destas intemperanças, a “moderada” parece entretanto ser hoje, entre nós, a mais generalizada.
Em boa parte pelo menos, é isto natural. Pois a guerra deu para saciar de grandezas dramáticas e melodramáticas. No Ocidente, a influência que se tornou preponderante foi a norte-americana. E esta traz consigo uma atmosfera de fartura, otimismo, alegria conciliatória no estilo “rapaz simpático” e “boa moça”, de liberalismo profundo, de negação implícita do pecado original, que estimula ao máximo a intemperança “moderada”. Afinal, com bons banheiros, boas geladeiras, boa cozinha, rádio, televisão, automóvel, clínicas Mayo e enterros de defuntos pintados, frisados, enfeitados, em cemitérios risonhos, ao som de músicas amenas, por que não sorrir sempre? E o que quer o “moderado”, senão estar sempre sorrindo? Ora, quanto esta tendência “moderada” se vai tornando preponderante, é fácil ver.
Nos artigos de jornal, nos discursos, nas conferências, até nas conversas particulares, as opiniões que se afirmam com mais desembaraço, mais ênfase, mais eco são sempre as “equilibradas”, as “moderadas”, as de meio termo. Todo mundo que ataca uma opinião procura denunciá-la como “extremada”. E seus defensores procuram esquivar-se desta pecha como se disso dependesse o êxito de sua causa.
Em uma palavra, um slogan de fonte mais ou menos invisível enche o Ocidente: moderação! moderação! Contrários em princípio a qualquer desequilíbrio, ocupemo-nos do mais atual, isto é, deste intemperante e imoderado amor à moderação.
Esta será a matéria do próximo artigo.
NOTA INTERNACIONAL
MERECE APLAUSOS O SENADOR MAC CARTHY?
Adolpho Lindenberg
DATA de sua fundação a insistência desta folha em apontar aos seus leitores a perigosíssima infiltração de elementos filo-comunistas nos governos dos países ocidentais, mormente dos Estados Unidos. A política de "mão estendida" do Departamento de Estado no após guerra, a suspensão do auxílio militar ao governo de Chiang Kai Chec recomendada pelo Gen. Marshall em 1945-46, as reformas para-socialistas contidas nos programas do Partido Democrático, e inúmeros outros tristes fatos da política americana foram a seu tempo denunciados por esta nota. Ora, acontece que o senador Mac Carthy tem assestado suas poderosas baterias exatamente contra os elementos esquerdistas responsáveis por tais desvios e dislates. Devemos, em face disto, ver com simpatia a campanha mac-carthysta ou devemos reconhecer que esta, ao par de inegáveis aspectos positivos, apresenta outros, negativos?
Para responder a essa questão, procedamos primeiro a uma enumeração dos lados favoráveis das atividades do irrequieto senador pelo Wisconsin:
1 — Mac Carthy denunciou determinados espiões que trabalhavam para a Rússia em altas esferas yankees, como Owen Lattimore e alguns auxiliares de Harry Dexter Whyte, e o F.B.I. confirmou serem procedentes essas acusações.
2 — A subcomissão parlamentar de inquérito presidida pelo senador, ao mesmo tempo que se tornou alvo de uma das mais violentas campanhas de descrédito até agora levadas a efeito pela imprensa mundial, vem encontrando no seio da opinião pública norte-americana um apoio crescente, como provam os vinte mil telegramas que, a pedido de Mac Carthy, foram enviados ao presidente Eisenhower.
3 — Na recente polêmica entre Truman e Mac Carthy a respeito do escandaloso caso White, a maioria dos jornais reconheceu a contragosto que o ex-presidente ficava ainda mais desacreditado junto ao público norte-americano.
4 — Mac Carthy não tem poupado os erros dos mais altos responsáveis pela política externa americana. Assim, além de Truman, atacou também o general Marshall, e com isto tem mostrado ser um homem de coragem e de grande conseqüência.
5 — As críticas feitas a Mac Carthy, em sua maior parte, provêm de elementos ultra-liberais, esquerdistas e filo-comunistas.
6 — Finalmente, convém notar que os adversários de Mac Carthy limitam suas censuras aos métodos empregados por ele, e nunca se atrevem a afirmar que os escândalos denunciados são falsos.
Vejamos agora alguns aspectos das críticas feitas ao mac-carthysmo que realmente podem ter fundamento:
1 — A campanha de Mac Carthy se reveste de certa demagogia: ele é espetacular, seus discursos são bombásticos, sempre que aparece em público procura chamar a atenção sobre sua pessoa, etc.
2 — Mac Carthy é um esplêndido crítico, mas quais são seus ideais positivos? Hitler, quando começou sua vida pública, fez uma excelente crítica da sociedade liberal alemã. No entanto, só se teve conhecimento de suas monstruosas intenções quando começou a revelar o modo pelo qual pretendia corrigir este liberalismo. De acordo com que critério e sistema político-social deseja Mac Carthy corrigir os meios governamentais norte-americanos?
3 — Pouco se sabe sobre a pessoa de Mac Carthy. Sabemos que ele é católico, que é um político ambicioso, que já foi democrático e se tornou republicano obedecendo aos seus interesses pessoais, que é violentamente anticomunista. Mas é só!
* * *
Como resultado dessa análise das atividades e posições desse promissor, original e enigmático personagem, tomemos a resolução de elogiar e apoiar a campanha anti-esquerdista, corajosa e consequente, que Mac Carthy está executando. Quanto à sua pessoa, ao seu programa positivo, e às críticas que se fazem a seus métodos de ação, aguardemos o desenrolar dos acontecimentos para fazer um juízo mais seguro e definitivo.
França, país de Cristandade
J. C.
A propósito da debatidíssima questão dos "Padres operários", vários órgãos da imprensa têm publicado apreciações sobre a situação religiosa da França, eivadas de manifesto exagero. Segundo tais apreciações, a França seria um "país de missão", tanto quanto qualquer ilha perdida da Oceania. Exageros destes também já circularam na Europa, e o "Osservatore Romano" de 5 de março de 1953 lhes deu criterioso desmentido mediante o artigo intitulado "França, país de Cristandade", que julgamos oportuno aqui transcrever:
Muitos, talvez, recordar-se-ão ainda do interesse suscitado, faz alguns anos, por uma obra cujo simples título já expressava um juízo: "La France, pays de mission". Sobretudo no exterior, julgou-se que a França tivesse perdido a fé para sempre, e devesse ser incluída entre os países que não conheceram ou desprezam a Cristo. Esta conclusão, que não estava, por certo, na mente dos autores do livro, derivava de um inquérito limitado aos subúrbios de Paris (os quais, por uma razão particular de caráter econômico-social, tornaram-se uma espécie de "no man's land" espiritual), e que foi estendido a toda a França. Provavelmente para corrigir esse juízo apressado, a novel revista "Realités" publicou em número recente os resultados de um inquérito muito mais amplo, uma espécie de referendum em forma de "gallup", proposto a pessoas de ambos os sexos e pertencentes a todas as classes sociais. E a apuração dos questionários deu estes resultados: deixando de lado as crianças, a metade dos batizados pratica a Religião católica; a França é um país ainda cristão. Esta cifra foi julgada por alguns muito otimista, por outros muito pessimista: é necessário, porém, ter presente que os métodos empregados na sondagem da opinião pública não podem deixar de oferecer dados um tanto aproximativos e oscilantes, e que, afinal, possuímos outros meios para mais nos aproximarmos da verdade.
No campo de uma nova ciência, a sociologia religiosa, as acuradas publicações do Professor Gabriel Le Bras constituem mais do que uma simples promessa, juntamente com as investigações do Cônego Boulard, que coadjuvado por alguns capelães nacionais e diocesanos das diversas associações católicas que fazem apostolado entre os agricultores, pôde obter, numa enquete, dados incontrovertíveis, publicados no mês transato em "Cahiers du Clergé Rural". Ao contrário dos subúrbios parisienses, o interior francês conservou suas tradições cristãs, de tal modo que, não levando em conta — como é óbvio — protestantes, hebreus e muçulmanos, restam quarenta milhões de franceses de origem católica, e entre estes, um milhão e meio de não batizados, isto é, três por cento. Dos batizados adultos (as crianças de 7 a 15 anos falseariam a estatística), cerca de trinta por cento, e não quarenta como diz o inquérito de "Realités", são praticantes, quer dizer, rezam, cumprem o preceito festivo e pascal. A estes, porém, somam-se outros praticantes "sui generis", que se aproximam dos Sacramentos somente em determinadas circunstâncias familiares e sociais; e uma vasta categoria de batizados que, embora não frequentando a paróquia, contraem matrimônio religioso, fazem batizar os próprios filhos, enviam-nos ao catecismo, festejam-lhes a primeira Comunhão e querem exéquias na igreja. Finalmente, a porcentagem dos que, embora regenerados na fonte batismal, afastam-se de qualquer prática religiosa, oscila de um a dois por cento. Não é propriamente o caso, pois, de alardear a afirmação que fez tanto rumor: mais da metade dos franceses são ateus!
Mas esta prática religiosa, de que modo e até que ponto patenteia a fé e a vida moral dos "praticantes"? A resposta é muito difícil, tantos são os matizes do sentimento religioso, que vão desde um assentimento puramente formal, até a santidade mais heroica. Sempre existirão, talvez, os indiferentes, mas também sempre existem os santos. E já se falou demais do farisaísmo de alguns praticantes (que existe, aliás, infelizmente!), olvidando-se que, o mais das vezes, estes fariseus não são hipócritas, mas crentes sinceros que prejudicam, com o orgulho e o egoísmo, os frutos da própria fé. Sofrem o conflito entre a natureza e o ideal; sua posição é de luta, não de negação.
É necessário, ademais, ter presente um outro fenômeno que o número de janeiro de "Études" pôs em justo relevo: o renascer da fé e da prática mais fervorosa na classe dos intelectuais, dos homens de ciência, dos escritores, dos estudiosos. Entre eles o anti-clericalismo está morto para sempre, o materialismo perdeu todo prestigio científico, a Religião reconquistou um proeminente posto de honra. Em 1900, apenas uma centena de estudantes universitários participava dos exercícios espirituais; hoje, e o fato constitui um dos grandes acontecimentos Parisienses, são mais de seis mil. Muitos estudantes não se contentam somente com a Missa dominical, comungam mais de uma vez durante o mês, e são, no ambiente em que vivem, um poderoso fermento de vida cristã.
Pode-se, portanto, honestamente concluir que a França não é um país de missão. É um país cristão, que tem consciência daquilo que perdeu do tesouro da Fé, das causas deste seu empobrecimento, e sobretudo dos meios necessários para reconquistar seus filhos.
UNIDADE NO DOGMA, VARIEDADE NA LITURGIA
A Igreja conserva carinhosamente os ritos nascidos em seus primeiros séculos
Os ritos adotados pelas comunidades orientais da Igreja Católica constituem veneráveis relíquias de liturgias nascidas ao tempo dos Apóstolos e que, em quase dois mil anos de existência, foram adquirindo características próprias às regiões em que se estabeleceram. Carinhosamente conservada pelos Sumos Pontífices, essa diversidade nas formas externas do culto em nada prejudica a união dos católicos orientais à Cátedra de São Pedro: "A Igreja de Jesus Cristo — disse o Papa Bento XV ao criar a Sagrada Congregação para a Igreja Oriental, em 1917 — por isso que não é nem latina, nem grega, nem eslava, mas católica, não faz distinção alguma entre seus filhos, os quais, sejam gregos, latinos, eslavos ou membros de outros grupos nacionais, ocupam todos o mesmo lugar perante Nossa Sé Apostólica".
São em número de seis os principais ritos orientais católicos, cujos nomes indicam a região em que tiveram origem ou mais se desenvolveram: o rito bizantino, com 7.700.000 fieis; o rito caldeu, com 80.000 membros, e mais 1.020.000 do grupo malabar; o rito maronita, que tem 377.500 membros no Oriente, além de inúmeros na dispersão; o rito sírio, cujos aderentes sobem a 120.000, e mais 80.000 do grupo malankar; o rito armênio, com 80.000 católicos; e finalmente o rito copta, que conta com 70.000 fiéis, além de 75.000 do grupo etíope. Merece um destaque especial o rito maronita, em cujo seio nunca houve cisma, ao passo que os outros são adotados também por hereges e cismáticos.
O BIZANTINO É O MAIS NUMEROSO DOS RITOS ORIENTAIS
O rito bizantino, o mais numeroso dos ritos orientais, nasceu do primitivo rito sírio praticado em Constantinopla, e, pela grande expansão do Império Bizantino, depressa atingiu as regiões vizinhas, dominando as liturgias locais.
Primitivamente sua única língua litúrgica era o grego, que a partir do sexto século foi sendo substituída pelas línguas dos diversos lugares onde se praticava esse rito. Assim, hoje em dia, além do grego, são utilizados o georgio pelos georgios do Cáucaso, o eslavo, que se tornou língua litúrgica graças a São Cirilo e São Metódio, o rumeno na Romênia, e o árabe entre os sírio-melquitas.
A parte essencial do rito bizantino é a missa ou "liturgia". Das antigas "liturgias" três ainda estão em uso: a de São Basílio, a de São João Crisóstomo e a dos pré-santificados ou de São Gregório.
É celebrada em quase todos os dias do ano a de São João Crisóstomo, que possui três partes, a saber: a preparação, a liturgia dos catecumenos e a liturgia dos fiéis.
A primeira parte é a preparação do pão e do vinho para o Santo Sacrifício, em uma mesa ao lado do altar. É empregado um pão fermentado, que leva uma marca especial — o selo — e é oferecido pelos próprios fiéis. Além da porção chamada "amnos" — cordeiro — reservada ao Sacerdote, este coloca na patena, à esquerda um pedaço dedicado a Maria Santíssima, à direita nove partículas triangulares em honra de diversos Santos, e outras em intenção do Santo Padre e dos fiéis vivos e mortos. Durante esse tempo o diácono recita algumas orações e, após cobrir as oferendas, põe vinho e água no cálice. Então o pão e o vinho são incensados; esta cerimônia representa o enterro do Senhor.
A missa dos catecúmenos começa quando o diácono, que desempenha o papel de intermediário entre o Padre e o povo, pede a bênção, que é dada pelo Sacerdote. Segue-se a grande litania irênica, rezada pelo diácono, que é uma prece pela paz, pelos fiéis vivos e mortos, pelo Bispo e pelo Papa; o coro responde cantando o Kyrie Eleison. Depois vêm as antífonas, substituídas nos domingos pelos Salmos. Entoada a terceira antífona, o celebrante e o diácono saem do altar, com o evangelho e a cruz; e após algumas orações e cânticos, voltam ao santuário, enquanto o coro canta: "Deus Santo, Santo forte, Santo imortal, tende piedade de nós", e o Sacerdote pede perdão para os pecadores e salvação para suas almas. Durante a leitura da Epístola, que é cantada neste momento, o diácono incensa o altar e o povo; segue-se a leitura do Evangelho, também cantado, depois que o Padre pede aos fiéis atenção para a palavra de Deus. Então o diácono roga ao povo que reze pelo país, pelo poder civil e pelos catecúmenos.
A exemplo da liturgia dos primeiros séculos, cantado o Evangelho o Sacerdote manda aos catecúmenos que se retirem da igreja: "Vós todos, catecúmenos, saí, e que não permaneça nenhum". — Começa aí a terceira parte, a missa dos fiéis.
Uma vez saídos os catecúmenos, recitam-se algumas orações em diversas intenções, e as oferendas são levadas ao altar em Procissão, mas só depois de ser este incensado. É recitado o Credo e segue-se o Canon, que o diácono anuncia em voz alta. Após o Prefácio e o Sanctus, vem a Consagração e a Fração do Pão. O Sacerdote deixa cair um pequeno pedaço da hóstia no cálice, onde o diácono derrama algumas gotas de vinho, simbolizando o fervor dos assistentes. Comunga o celebrante e depois os fiéis, que o fazem sob as duas espécies, recebendo hóstias embebidas em vinho.
Mais algumas orações e termina a missa, com o Padre distribuindo pão bento aos fiéis.
Outra particularidade interessante é que, segundo uma regra muito antiga, não se pode dizer senão uma missa por dia em cada altar. As igrejas orientais não tendo, geralmente, mais de um altar, é permitido que vários Padres concelebrem sobre ele, permissão esta dada por Bento XIV em 1743.
As outras duas missas ou liturgias, de São Basílio e de São Gregório, são celebradas mais raramente. A primeira unicamente dez vezes por ano, em determinadas festas; e a dos pré-santificados — que corresponde ao oficio latim: da Sexta-feira Santa — só nos dias da quaresma, exceto sábados e domingos.
OS CATÓLICOS BIZANTINOS
Enquanto os cismáticos deste rito somam 185 milhões, os católicos bizantinos são, como vimos, apenas 7.700.000. Destes, 5.500.000 pertencem à Igreja Unida da Ucrânia, nascida no ano 988, quando todo o Povo ucraniano se converteu, sob o reinado de Wolodymyr o Grande. Separados de Roma pelo Grande Cisma de Miguel Cerulario, voltaram ao seio da verdadeira Igreja graças a São Jozaphat, martirizado em 1623, que obteve para seus assassinos a graça da conversão. Em 1944 a Ucrânia foi invadida pelos russos, e desde então os católicos vêm sofrendo cruel perseguição. Após a morte do Metropolita André Szeptycky, todos os Bispos ucranianos da Província eclesiástica galiciana foram deportados para a Sibéria, deixando o belíssimo exemplo de terem, sem exceção, se negado a aceitar a união com o patriarcado herético de Moscou. Além dos que estão hoje sob a pressão do comunismo, perto de um milhão de ucranianos católicos encontram-se refugiados nos Estados Unidos, Canadá, Argentina e Brasil, onde conservam sua bela liturgia.
Na Romênia, onde o número de cismáticos sobe a 12 milhões, existem 1.600.000 católicos bizantinos. Sua origem liga-se à influência romana sobre a região nos primeiros séculos da era cristã, antes das invasões dos bárbaros. Praticavam inicialmente o rito latino, mas quando contingências políticas impossibilitaram todo seu contato com Ocidente, caíram sob a influência de Bizâncio, cuja liturgia adotaram. Acompanharam o Grande Cisma do Oriente, até que em 1696 a Transilvânia passou para o domínio dos Habsburgos. Esta aproximação com o Ocidente propiciou a conversão do Bispo e fiéis dessa região. Apesar de pouco ter durado esta união, ficou lançado o germe da Igreja Rumena Unida, que hoje possui um Metropolita e cinco Bispos. Desde a ocupação comunista os católicos rumenos vêm padecendo grandes sofrimentos, entre prisões e martírios, que certamente atrairão graças que ainda mais os unirão à Cátedra de São Pedro.
Em 1709 uniram-se a Roma os melkitas de rito bizantino, que hoje, em
(continua)