HÁ CINCO ANOS EM SIRACUSA

Giocondo Mario Vita

O ano de 1958 se assinala por significativos aniversários relacionados com a intervenção de Maria Santíssima na história atribulada dos últimos cem anos.

Em primeiro lugar sobressai, como o mais insigne de todos, o centenário das aparições da Virgem a Santa Bernadette, na gruta de Massabielle, proclamando-se a Imaculada Conceição, pedindo a prática da penitência, e lançando, através de milagres sucessivos, um fulgor de esperança sobre a humanidade que tanto se afastara de seu Divino Filho.

Em seguida, outro aniversário, este ligado às impressionantes revelações de Nossa Senhora em Fátima, e marcado com a dolorosa lembrança do anúncio do castigo que ia ser infligido à humanidade. Há vinte anos, na noite de 24 para 25 de janeiro de 1938, uma luz estranha tingiu de escarlate o céu de toda a Europa, desde as 21 horas até as 2 da madrugada. Esta luz misteriosa foi reconhecida pela última vidente de Fátima, a Irmã Lucia de Jesus, como o grande sinal, predito por Nossa Senhora nas aparições, que indicaria o começo da punição do mundo.

Por fim, há precisamente cinco anos, no dia 29 de agosto de 1953, oitava da festa do Imaculado Coração de Maria, uma imagem de Nossa Senhora começou a verter lágrimas em Siracusa. Poucos dias depois, a 8 de setembro, com a Encíclica "Fulgens Corona" o Santo Padre Pio XII, gloriosamente reinante, instituía o Ano Mariano de 1954, em comemoração ao centenário do dogma da Imaculada Conceição.

Vamos examinar mais detidamente essa última manifestação da Virgem Santíssima, encarando-a sempre como eloquente complemento das aparições de Lourdes e Fátima, realidade posta em foco de algum modo pela convergência de aniversários que acabamos de apontar.

A cidade escolhida pela Virgem

Siracusa, na Sicilia, já era, por inúmeros títulos, uma cidade escolhida pela predileção de Nossa Senhora. Evangelizada inicialmente por São Paulo quando a caminho de Roma, e depois por São Marciano, discípulo de São Pedro, viu florescer nas catacumbas, durante os séculos II e III, a devoção à Virgem Mãe de Deus, conservando-se até hoje, no interior desses refúgios, veneráveis monumentos de piedade mariana.

Sob o pontificado de São Gregório Magno os cristãos dedicaram a Nossa Senhora "Sedes Sapientiae" o templo que fora construído no século V A. C., em honra da Deusa Minerva, e que até hoje é a Catedral de Siracusa.

Concedida pelo Papa Pio VII, em 1805, a todas as Dioceses que desejassem celebrá-la, a festa do Imaculado Coração de Maria foi introduzida em Siracusa, em 1833, com grande alegria do povo católico.

Em 1943 o atual Arcebispo, Mons. Ettore Baranzini, promulgou em Carta Pastoral a consagração da Arquidiocese ao Imaculado Coração de Maria, "para atender à mensagem da Virgem de Fátima, que inculcou o culto de seu Coração, em reparação de tantas ofensas e pelo afastamento de tantos perigos, e em conformidade com o exemplo do Santo Padre".

Em 1950, por ocasião do Congresso Mariano que encerrava a peregrinação de Nossa Senhora de Fátima, o Legado do Santo Padre Pio XII, Cardeal Tedeschini, colocou sobre a cabeça da Virgem uma coroa de doze estrelas de ouro, em meio ao fervor e entusiasmo dos fiéis de Siracusa.

Esta a terra escolhida por Maria como cenário de suas recentes manifestações.

O prodígio da lacrimação

Foi numa casa modesta da periferia de Siracusa, na Via degli Orti di S. Giorgio, 12, perto da igreja batista que se instalara nessa parte nova da cidade no último após-guerra. Aí reside um portuário de nome José Jannuso, que hospedava num dos dois cômodos da casa seu irmão Ângelo, trabalhador agrícola, casado havia pouco com Antonietta Giusto.

O casal não era praticante. Ângelo pertencia à CGIL, a poderosa organização operaria italiana dominada pelos vermelhos e, como costuma acontecer com os seus associados, fora inscrito no Partido Comunista.

Entre os presentes de casamento haviam recebido uma pequena imagem do Imaculado Coração de Maria, que fora colocada na cabeceira do leito. Tratava-se de um baixo-relevo de gesso colorido, com trinta centímetros de altura, aplicado sobre uma base de vidro negro. Imagem feita em série, representava Nossa Senhora com um leve sorriso, as faces alvas e rosadas, e tocando com a mão direita o Coração ferido, pintado de ouro e vermelho.

Para esta imagem se voltava com frequência em oração a jovem esposa, que sofria grandes padecimentos causados por uma gravidez difícil.

Na manhã de 29 de agosto de 1953, Antonietta foi acometida por uma das costumeiras crises, durante as quais perdia totalmente a consciência. Pelas 8,30 horas voltou a si e, contrariamente ao que ocorria nas outras vezes, em que recuperava aos poucos a vista, tornou a ver imediatamente, e ao olhar para a imagem da Virgem exclamou, dirigindo-se à cunhada que a assistia: "Oh, guarda, la Madonnina piange!" A cunhada julgou que a enferma estivesse delirando, mas ao deter os olhos sobre o pequeno quadro constatou a maravilha, após o que ambas, tomadas de emoção, retiraram-se para o aposento contiguo. Recobrando a calma, e acompanhadas pela tia de Antonietta, voltaram uns vinte minutos depois ao dormitório e de novo examinaram a imagem. Não havia dúvida, a Virgem chorava verdadeiramente. Saíram então para a rua e chamaram a vizinhança em alta voz, acorrendo logo uma multidão. A notícia se espalhou com rapidez pela cidade inteira.

Assim se exprimiu a própria enferma, falando mais tarde a D. Ottavio Garana, Capelão Militar e autor do livro "Siracusa e la sua Madonnina", onde colhemos os principais dados deste artigo : "As lágrimas sulcavam as faces da Madonnina, reuniam-se no queixo para caírem sobre a mão que toca o Coração, e daí transbordavam gotejando sobre os travesseiros".

Todos os que presenciaram o prodígio afirmam que o semblante da imagem se transformava com o pranto, assumindo expressão de indizível tristeza. Aliás, as diversas fotografias tiradas antes da lacrimação e durante a mesma conformaram este testemunho.

À tardinha o quadro foi conduzido à repartição policial do bairro, afirmando-se que as lágrimas que continuavam a brotar dos olhos da Virgem chegaram a umedecer a túnica do soldado que a levava. Lá, perante o delegado de polícia, num clima de emoção, o baixo-relevo foi destacado do fundo de vidro negro e examinado com minúcia pelos funcionários presentes. Comprovando-se que não havia fraude, a imagem foi devolvida ao proprietário cerca de meia noite.

O prodígio se renovava com intervalos de cerca de vinte minutos e prosseguiu pelo domingo e segunda-feira, 30 e 31 de agosto.

Na terça-feira, 10 de setembro, por determinação da Cúria Arquiepiscopal, o Pároco D. Giuseppe Bruno dirigiu-se à casa dos Jannuso, acompanhado de uma comissão de peritos, que procedeu a rigoroso exame do quadro, desmontando-o e colocando-o sob lentes de aumento.

Tiveram esses especialistas oportunidade de presenciar a lacrimação que daí por diante não mais se verificou. Depois de terem enxugado bem a imagem, restou no canto do olho esquerdo uma lágrima, que foi recolhida com pipeta. Outras lágrimas surgiram, caindo na concavidade da mão que toca o Coração, e também estas foram recolhidas. Outra parte das lágrimas foi enxugada pelos presentes. Ao todo a comissão conseguiu pouco mais de um centímetro cúbico de líquido, durante os quinze minutos que durou a lacrimação. Foram as últimas lágrimas vertidas pela imagem, como se a Virgem as tivesse reservado para o exame das autoridades. Assinaram o relatório da inspeção vários médicos, um engenheiro, um químico, a autoridade policial, vários oficiais de alta patente do Exército e o Pároco.

Primeiras manifestações da Autoridade Eclesiástica

A comissão de especialistas iniciou logo no dia seguinte a análise do líquido obtido e enviou ao Tribunal Eclesiástico um relatório pormenorizado dos ensaios que realizou. A conclusão foi taxativa. Foram encontrados no líquido todos os elementos que compõem a lágrima humana. Feita a prova comparativa com o humor lacrimal de um dos médicos da comissão e de um menino, encontrou-se a mais absoluta analogia.

No dia 2 de setembro Antonietta Giusto, acompanhada pelo cunhado, foi recebida pelo Arcebispo Mons. Baranzini, a fim de relatar-lhe os fatos extraordinários ocorridos em sua residência. Na tarde do mesmo dia S. Excia., juntamente com o Prefeito da cidade e outras autoridades eclesiásticas e civis, foi ver a maravilhosa imagem, já então exposta num nicho condignamente ornamentado na frente de uma das residências da Via degli Orti. Diante da multidão que rezava, o Arcebispo exortou todos a viverem como bons cristãos e abandonarem o pecado, causa do pranto de Maria.

No dia 8 de setembro, festa da Natividade de Nossa Senhora, o venerando Prelado voltou ao local para recitar o Rosário na presença de uma incalculável aglomeração de fiéis. No fim pronunciou um sermão alusivo às manifestações da Virgem.

"A escuridão do mundo continua — disse S. Excia. — porque continua e aumenta a prevaricação do pecado, continua e aumenta a apostasia dos povos que se apartam de Jesus, e eis que o Senhor manda Maria para salvar a sociedade transviada e nossas almas desencaminhadas.

"São numerosas nestes dois últimos séculos as aparições da Virgem e mesmo os apelos prodigiosos desta Mãe Divina ao mundo perdido.

"... Eis aí nossa cidade de Siracusa, que Maria parece ter escolhido para mostrar-nos seu poder, bondade e misericórdia.

"Por ora não posso nem devo pronunciar-me sobre os fatos que fizeram acorrer tantas multidões aqui na Via degli Orti. A Igreja não se pronuncia senão depois de severo e maduro exame, porque a Igreja é mestra de sabedoria e de prudência e não tem pressa".

No Santuário provisório da Praça Euripides

A crescente afluência de povo fez pensar na transferência da imagem para a Praça Euripedes, que fica nas proximidades. A cerimônia se verificou na tarde de 19 de setembro.

Foi um espetáculo grandioso de fé. A "Madonnina" foi levada em solene procissão da qual participaram o Arcebispo com o Clero da cidade e da Arquidiocese, as autoridades públicas e cerca de 30.000 fiéis.

A imagem foi colocada num nicho, no topo de uma artística coluna de quatro metros de altura, encimada por uma cruz de metal e especialmente construída para ser a morada provisória da efígie prodigiosa. Aí permanecerá ela até que seja construído o "Tempio delle Lacrime", o grande Santuário que será dedicado à Virgem das Lágrimas, Senhora Nossa.

Falando à grande massa de povo, disse o Arcebispo que as lágrimas de Nossa Senhora resultariam vãs se não fossem acolhidas por todos como aflita advertência materna, e ao mesmo tempo como motivo de consolação por nos dar a certeza de que Ela não nos abandonou, nem quer abandonar-nos.

O Santuário provisório tem sido visitado por milhares de peregrinos, dentre os quais mais de setenta Bispos e Arcebispos, três Cardeais, e altas autoridades civis de vários países.

Graças distribuídas em profusão

A primeira miraculada da Virgem das Lagrimas foi a própria Sra. Jannuso, cujas crises cessaram logo que a imagem começou a chorar. Outros prodígios foram ocorrendo, e atingiram o auge no dia 5 de setembro, primeiro sábado do mês.

Desde que a Madonnina foi colocada em seu nicho sobre a coluna da Praça Euripides, viu-se a repetição de cenas evangélicas: cegos viram, mudos falaram, paralíticos caminharam. Até fins de 1953 a Comissão Medica instituída pela Autoridade Eclesiástica recebera cerca de quinhentas notificações de casos de curas, dos quais uns sessenta foram considerados verdadeiramente extraordinários.

O milagre mais estupendo tem sido, entretanto, o das inúmeras conversões e do reerguimento espiritual que se verifica em Siracusa e toda a Sicilia.

Pronunciamentos oficiais da Hierarquia Siciliana

A13 de outubro o Arcebispo Mons. Baranzini, em notificação à Arquidiocese, enumerava as providencias que tomara após a ocorrência do prodígio, a saber, a instituição do Tribunal Eclesiástico para o exame rigoroso dos fatos, e da Comissão de Peritos Médicos para a verificação científica das curas. Ao mesmo tempo advertia que os fiéis não se entregassem a exaltações prejudiciais à dignidade da verdade e ao prestigio da Religião.

Nos dias 10 e 11 de dezembro realizou-se a Conferência anual dos Bispos da Sicilia, sob a presidência do Emmo. Cardeal Ruffini. A venerável assembléia, ao fim dos trabalhos, emitiu um comunicado declarando que, depois de ter ouvido o pormenorizado relatório do Arcebispo de Siracusa sobre a "lacrimação da imagem do Imaculado Coração de Maria", e examinado os testemunhos nos documentos originais, decidira "unanimemente que não se pode por em dúvida a realidade da lacrimação". Simultaneamente concitava os fiéis à pratica da penitência e à mais viva devoção ao Imaculado Coração de Maria, augurando a pronta construção de um Santuário para perpetuar a memória do prodígio.

No dia seguinte o Emmo. Cardeal Ruffini, na qualidade de Presidente da Conferência Episcopal da Região Siciliana, lia pelo Rádio de Palermo esse comunicado e acrescentava : "Não se podem fechar os olhos à realidade dos fatos. E portanto de hoje em diante Siracusa será considerada pela Igreja a Cidade do Milagre da Virgem Lacrimosa. Depois de Lourdes, depois de Fátima, nossa Siracusa da Sicilia torna-se o centro de uma das mais prodigiosas revelações da Mãe Divina. A Sicilia continua a gruta de Massabielle e a cova da Iria. A mensagem é idêntica. O Imaculado Coração de Maria se interpõe entre a Justiça Divina e a humanidade pecadora, como um arco-íris de paz".

O sentido das lágrimas de Maria

Em Lourdes, a Virgem Santíssima, mostrando a fisionomia iluminada por um sorriso de complacência, mandou que Bernadette beijasse o chão três vezes, fazendo insistente apelo à penitencia. Em Fátima, porém, Nossa Senhora apresentou o semblante velado por grande tristeza e anunciou o terrível castigo que esperava a humanidade caso não seguisse o caminho indicado por seu Imaculado Coração. E afinal em Siracusa a Mãe de Deus, Aquela que é chamada a Virgem poderosa e terrível como um exército em ordem de batalha, não encontrou linguagem mais adequada para exprimir-se do que a do pranto derramado durante quatro dias pela imagem do seu Imaculado Coração.

Quem não percebe a aflição sempre mais pungente das manifestações de nossa Mãe Santíssima?

Ouçamos a interpretação autorizada do Exmo. Arcebispo de Siracusa, no sermão pronunciado a 8 de setembro na Via degli Orti: "Não é sem cabimento pensar que Maria tenha chorado por ver seu Filho Jesus aflito por causa de tantos que foram redimidos por seu Sangue Divino e vivem esquecidos da Redenção de Cristo, e não só esquecidos, mas muitas vezes hostis e diabolicamente hostis a Jesus, a seu Evangelho, à sua Igreja, merecendo as vinganças de sua Justiça Divina. Jesus Cristo chora sobre os nossos pecados difundidos num mundo que se vai tornando ateu e materialista. O século XX é o século do triunfo da matéria e da sensualidade, do obscurecimento do espírito.

"A Virgem chora, pois, ao ver que muito freqüentemente fazemos chorar o seu Divino Filho. A Virgem chora para convidar-nos a chorar sobre nossas culpas, sobre nossa infidelidade.

“... Sim, as lágrimas de Maria não são lágrimas de júbilo, mas de aflição e tristeza; são uma advertência para mim, para o meu Clero, para vós, ó fiéis, a fim de reformar nossa vida, reconduzir-nos ao bom caminho de nossos deveres individuais, familiares e sociais.

"... Viremos a Ti com os dois meios que recomendaste: a recitação do Rosário e a penitência, como verdadeiras garantias de salvação.

"Estas tuas Lágrimas, ó Maria, nós as acolhemos como advertência para nós, mas também como doce esperança de maior proteção, de um futuro melhor. Para o alto os corações, ó filhos, para a Virgem! In te Domina speravi, non confundar in aeternum!"

Será compreendida a linguagem do pranto de Maria?

Quem na terra poderia considerar com maior autoridade, os mistérios contidos na mensagem das lágrimas de Maria, do que o Vigário de seu Divino Filho? E a palavra augusta do Santo Padre Pio XII não se fez esperar. Sua Santidade houve por bem dar aos acontecimentos de Siracusa um realce especialíssimo, referindo-se a eles com grande unção na Rádio-Mensagem ao memorável Congresso Mariano Regional da Sicilia, em data de 17 de outubro de 1954.

Foram estas as palavras do Soberano Pontífice:

"É certo que esta Sé Apostólica não manifestou até o momento, de nenhum modo, seu juízo sobre as lágrimas que se diz terem sido vertidas por uma sua imagem (da Virgem Santíssima) numa humilde casa de trabalhadores. Contudo, não sem viva comoção Nos inteiramos da declaração unânime do Episcopado da Sicilia sobre a realidade daquele fato. Sem dúvida Maria é no Céu inteiramente feliz e não sofre dor nem tristezas; todavia Ela não permanece insensível, mas alimenta constante amor e piedade pela mísera linhagem humana, a que foi dada como Mãe quando, consternada e em pranto, permanecia ao pé da Cruz de que pendia seu amado Filho. Compreenderão os homens a misteriosa linguagem daquelas lágrimas? Oh, as lágrimas de Maria! Eram no Gólgota lágrimas de compaixão por seu Jesus e de tristeza pelas penas do mundo. Chora Ela ainda pelas chagas renovadas no Corpo Místico de Jesus? Ou chora por tantos filhos seus a quem o erro e a culpa tiraram a vida da graça, e que ofendem gravemente a majestade divina? Ou são lágrimas de espera porque demora a volta de outros filhos seus, um dia fiéis e agora arrastados por miragens enganadoras para as fileiras dos inimigos de Deus? A vós cabe cooperar com o exemplo e a ação no retorno dos prófugos à casa do Pai, e esforçar-vos a fim de que se fechem o mais rapidamente possível as brechas abertas pelos inimigos da Religião em vossa ilha, alvo de ambicioso assédio".

Voltemo-nos pois para a Virgem das Lágrimas, Senhora Nossa, e peçamos-Lhe que a força de seu pranto toque os corações endurecidos e os faça aceitar a fórmula salvadora da oração, da penitência e da consagração a seu Imaculado Coração. E assim, segundo a promessa feita em Fátima, seu Coração misericordioso impedirá que o grande inimigo lançado pelo demônio contra a Igreja e a Civilização Cristã, o comunismo, escravize o mundo, e apressará a instauração do Reinado do Sagrado Coração de Jesus.

A imagem em seu estado normal.

Nas mãos do Arcebispo, depois do prodígio.

A Madonnina, apoiada sobre um pano, na

porta do casal Jannuso.

A imagem durante a lacrimação.

A multidão de fiéis na Praça Euripedes.

O Santuário provisório e um miraculado:

Bernardo Tranchida, ex-paralítico.