P.06-07

ESCREVEM OS LEITORES

Itália

Exmo. Revmo. Mons. Pietro Parente, Arcebispo titular de Ptolomaida da Tebaida, Assessor da Suprema Sagrada Congregação do Santo Oficio:

"Vivamente ringrazia per la traduzione nella bella lingua portoghese.

Ossequie, benedice.

† P. Parente".

Refere-se S. Excia. Revma. à tradução de sua conferência sobre "Necessidade do Magistério", que publicamos em nosso no 123, de março p.p.

Minas Gerais

Revmo. Pe. Juvenal Vaz Guimarães Filho, São João del Rei: "Estou remetendo uma oferta ( ...) para este grande e conceituado CATOLICISMO que vem expulsando as trevas da ignorância, expurgando a Verdade dos falsos conceitos, espancando sempre as doutrinas deletérias...

( ...) Que a Virgem Santíssima continue a abençoá-los, não lhes faltando recursos nem ânimo, coragem para as lutas, para que Cristo reine nos indivíduos, nas famílias e na sociedade".

Ceará

Revmo. Pe. Carlos Marques Vieira, S.D.S., Superior do Ginásio Santo Antonio, Barbalha: "Se for possível, envie-nos alguns números avulsos para propaganda junto a pessoas interessadas; pode ser que assim possa arranjar algumas assinaturas desse grande veículo da verdade e do bem!"

Paraná

Revmo. Pe. João Nalon, Seminário de São João Vianney, Palmas: "(...) o grande e belo jornal CATOLICISMO. ( ...) Peço à Virgem do SS. Rosário que proteja sempre o empreendimento de tão abnegadas pessoas que não medem sacrifícios pela causa católica, quais sejam os responsáveis pelo CATOLICISMO".

R. G. do Sul

Revmo. Pe. Godofredo Schmieder, S.J., Colégio São José Pareci Novo: "Gostaria muito de poder ler, também no meu futuro endereço, em Florianópolis, regularmente, a sua formidável revista. Ali, no Colégio Catarinense, haverá também outros Padres que estarão interessados nas suas publicações preciosas, dotadas de fortaleza cristã".

R. G. do Sul

Revmo. Pe. Rui, Colégio Santo Inácio, Estação São Salvador: "Queria manifestar a minha satisfação pelo serviço prestado ao Reino de Deus nestes dez anos (de CATOLICISMO)".

São Paulo

Seminarista Fernando Lopes Teixeira, Pindamonhangaba: "É (CATOLICISMO) uma publicação que nossos Superiores muito admiram e apreciam".

Canadá

Sr. Cyrille Labrecque, Beauport, Québec: "Je souhaite beaucoup de succés à votre bonne revue".

Minas Gerais

Sr. Niúton Gonçalves Figueiredo, Teófilo Otoni: "(...) quero me congratular com o Prof. Dr. Plinio Corrêa de Oliveira pela publicação do artigo "Reforma Agrária — Questão de Consciência" no no 118 de CATOLICISMO, publicação esta que achei oportuníssima".

Suíça

Sr. Jacques Huser, Lausanne: "Il est réconfortant de savoir que le même combat pour le triomphe de Notre Seigneur sur la Révolution est mené sur plusieurs points du monde et en particulier dans ce cher Brésil on j'ai eu le bonheur d'y naître et d'y passer le temps radieux de ma premiêre jeunesse, à Rio même.

J'ai apprecié tout particulièrement l'article du Prof. Plinio Corrêa de Oliveira sur la Reforme Agraire, dans CATOLICISMO d'octobre. Peut-être, ainsi que vos amis, vous serez heureux de savoir que j'en ai traduits de larges passages et qu'ils ont été insérés, en citant CATOLICISMO naturellement, dans une chaine de journaux yankis, en particulier dans le "Washington Post" et dans des journaux suisses.

Ainsi CATOLICISMO aura peut-être exercé une influence bienheureuse dans les milieux Anglo-Saxons et surtout s'y faire connaître".

Argentina

Sr. Julio C. Gonzalez, Lanús, Provincia de Buenos Aires: "En estos tiempos en que las miasmas de la dialéctica marxista corroen el intelecto y cercenan la virtud, subvirtiendo la jerarquía de los valores del espíritu, llamando bien al mal y mentira a la Verdad, la difusión de CATOLICISMO con la pulcritud de sus grabados magistrales y con la ortodoxia de su letra, revive con vigor la Palabra Revelada y las enseñanzas de los Padres de la Iglesia. Así se renueva en plena era atómica el temple del cruzado medioeval que con el acicate de la Fe mantiene incólume la certera esperanza en que las puertas del infierno, las obras del error "no prevalecerán contra la Iglesia Santa".

Espanha

Sr. Manuel de Arquer, Barcelona: "(...) su excelente revista (…). Aprovecho la ocasión para felicitarles por su hermosa obra (…)".

Minas Gerais

Sr. Edgard França, Araxá: "(...) seu ótimo jornal".

Minas Gerais

Sr. Francisco Rodrigues de Oliveira, Conselheiro Lafayette: "Não deveria faltar ou deixar de existir nos lares católicos, um jornal como CATOLICISMO. É realmente e sem dúvida alguma um grande defensor da verdadeira Religião Católica (...)".

Espanha

Sr. Pedro Lacave, Canovas del Castillo: "CATOLICISMO me gusta mucho y deseo seguir recibiéndola".

São Paulo

Sr. João Luiz Vannuzini, Bauru: "(...) o apreciadíssimo CATOLICISMO (...). Os meus sinceros aplausos à direção pela confecção, papel magnífico e escolha feliz e criteriosa dos assuntos".

São Paulo

Sr. Dario Alves, Ribeirão Preto. - "Apraz-nos dizer da satisfação imensa da leitura do nosso grande jornal".

São Paulo

Dr. Vasco da Gama Paiva, São Paulo: (...) não desejando interromper o recebimento de tão valioso mensário".

Minas Gerais

Sr. Roney Oliveira, Belo Horizonte: "Tenho lido assiduamente o seu mensário, e estou satisfeito com tão proveitosa leitura".

R. de Janeiro

Sr. Pedro Ramos de Moura, Arraial Novo: "Venho solicitar-lhe uma assinatura de CATOLICISMO (...). Tive a graça de Deus de apanhar o endereço num embrulho, a mim destinado".

São Paulo

Da. Maria Cecília Bispo Brunetti, Itu: "Continuo a receber normalmente esse grande baluarte das nossas convicções religiosas".

S. Catarina

Da. Otilia Reiter, Trombudo Alto: "(...) renovar minha assinatura do maravilhoso CATOLICISMO e formular os melhores votos pelos felizes e contínuos êxitos desse incansável órgão".

São Paulo

Sr. Mario Silveira D'Elboux, Itu: "(...) o apreciadíssimo jornal CATOLICISMO".

D. Federal

Sr. Oswaldo Pereira Telles, Brasília: "(...) faz pouco mais de dez dias que tive conhecimento da existência de CATOLICISMO, e desde então alimento a esperança de que ele me possa ajudar muitíssimo na busca de certos esclarecimentos. E para tanto eu queria receber de V.S. a assinatura de CATOLICISMO, bem como todos os números anteriores em que se fala de Jacques Maritain".

Espanha

Sr. Daniel Boira Vilã, Castellon de la Plana: "Vou recebendo mensalmente CATOLICISMO com grande satisfação.

A leitura de todos os seus artigos é sumamente interessante para quem deseja profundar a doutrina social da Igreja.

Deus premiará o cento por um a todos seus colaboradores pela grande obra de caridade que praticam estendendo a boa semente numa época como a atual, em que tantos "erros pululam entre os fiéis", segundo afirmação de Pio XII.

Que o Menino-Deus conceda a VV. Excias. grande cúmulo de felicidades nas próximas festas do Santo Natal, e que isso seja pressagio para continuar, com maior valor e entusiasmo se cabe, o nobre combate da fé.

Este é o sincero desejo deste humilde leitor que segue essa valente revista com interesse".

Maranhão

Sr. Leoncio Magno de Oliveira, Caxias: "Conheci, faz pouco tempo, seu bem original jornal CATOLICISMO. Digo original, pelo seu formato estético-tipográfico e pela originalidade na exposição da matéria intelectual, um tanto diferente do comum dos outros confrades.

Agradou-me a leitura de alguns exemplares que li (...).

Poucas vezes encontrei-me com seu tão insinuante jornal, e constatei quanto de esforço há da parte dos seus dirigentes para melhorar cada vez mais sua aceitação como imprensa austera e educativamente religiosa, pouco apreciada pelos falsos católicos materialistas sem quase nenhuma formação espiritual. Lidei na imprensa do interior deste pobre País (…)".


AMBIENTES, COSTUMES, CIVILIZAÇÕES

Oriente e Ocidente

Judiciosa interpenetração de valores

Plinio Corrêa de Oliveira

Nosso clichê apresenta os quatro filhos do marajá de Kapurthala, no princípio do século. O grupo impressiona agradavelmente, por algo de quinta-essenciadamente nobre, gracioso e delicado que se nota na atitude, na expressão de fisionomia e nos trajes dos principezinhos.

Trata-se de autênticos príncipes, bem autenticamente hindus. Porém, é fácil notar que, sem prejuízo dessa autenticidade, algo de nossa civilização penetrou muito profundamente neles, e na atmosfera em que se acham.

Quando duas grandes civilizações se encontram, o melhor fruto das relações pacíficas que entre elas se devem estabelecer é esse: um intercâmbio de valores feito com discernimento e equilíbrio, de sorte que uma e outra se enriqueçam, e nenhuma perca sua autenticidade. Ao contrário, a pior fórmula é a destruição de uma pela outra.

A Igreja não se identifica com a civilização e cultura de nenhum povo. Está entretanto na índole d’Ela promover a conservação e o incremento de tudo quanto nas mais variadas civilizações e culturas haja de sábio e reto, bem como a eliminação do que nelas haja de falso ou mau. Bem se vê quanto a influência católica tende a promover, pois, aquela judiciosa interpenetração de valores. Quando tal interpenetração se dá sob a égide da igreja, resulta daí uma unidade essencial, mas harmoniosamente variegada, entre as civilizações e culturas. é a essa superior unidade, baseada na Fé, que se chama a civilização cristã.

Se entre os povos do Oriente a ação da Igreja houvesse alcançado sua plena influência, tudo quanto há de típico, de elevado, de reto na civilização e na cultura hindu teria sido conservado. Abusos inomináveis que coexistiam com esses valores autênticos — a idolatria ou a situação miserável dos parias e de tantos trabalhadores, por exemplo — teriam sido eliminados. E teríamos hoje uma Índia bem hindu, bem embebida de sua admirável tradição, mas bem cristã, e favorecida pela aceitação dos melhores valores do Ocidente. Este último, por sua vez, quanto poderia lucrar no contato com uma tal Índia!

Em alguma medida, até a segunda guerra mundial, este escambo de valores se vinha fazendo entre as classes altas da Índia e o Ocidente, e daí se propagaria em seguida, normalmente, para as outras camadas sociais.

Estes pequenos príncipes, que trazem consigo alguma coisa da atmosfera "Mil e uma Noites", mas que já assimilaram algo da delicadeza e da nobreza do "ar de corte" ocidental, são disto uma manifestação característica.

* * *

Mas... a Revolução entrou em cena. Como no Ocidente, ela destruiu na Índia as tradições, voltou-se contra tudo quanto era autêntico e orgânico, e, sob pretexto de corrigir abusos, está construindo uma nação cosmopolita, anorgânica, que vai passando da autoridade tantas vezes excessiva dos marajás para o despotismo da máquina, da burocracia e da técnica de propaganda.

Lucrou com isto a Índia? Perdeu? A pergunta daria margem a discussões sem fim, e teria o inconveniente de desviar a atenção para outro problema, imensamente mais interessante: por que não trilhou aquele País o caminho certo, que começara — sob alguns aspectos pelo menos — a seguir?