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ESCREVEM OS LEITORES

SÃO PAULO

Revda. Irmã Lucia Maria, Santos: «( ) esse ótimo jornal».

PARANÁ

Seminarista Antonio Laverde, Rolândia: «Desejo ao CATOLICISMO a maior divulgação de seu maravilhoso conteúdo».

MINAS GERAIS

Dr. Silvino Moreira dos Santos, Pará de Minas: «Sou grande admirador e, portanto, assíduo leitor de CATOLICISMO. Admiro igualmente a atitude leal e corajosa do eminente Bispo de Campos — D. Antonio».

SÃO PAULO

Sr. Arlindo Candido dos Santos, Taubaté: «(...) CATOLICISMO, o qual tenho a felicidade de conhecer».

MINAS GERAIS

Exmo. Revmo. Mons. José Maria Fernandes, São João del Rei: «(...) o valente e cristão e católico CATOLICISMO ( ). Mais de uma vez tenho transcrito no nosso órgão oficial da Diocese de São João del-Rei — «O Pilar», artigos, trechos e ideias desse ótimo periódico».

GOIÁS

Sr. Antonino Horacio de Souza, Anápolis: «(...) a luminosa e magistral Carta Pastoral sobre problemas do apostolado moderno, 2ª. edição, escrita pela pena brilhante e saída da inteligência lúcida de S. Excia. Revma. D. Antonio de Castro Mayer, dinâmico e apostólico Bispo de Campos. ( ) o valoroso mensário CATOLICISMO. ( ) esse vibrante órgão».

PARANÁ

Srs. Vulmeron Marçal Jr. e Luiz Artur Saraiva, presidente e secretário geral do Centro Estudantil do Colégio Estadual do Paraná, Curitiba: «( ...) queremos salientar a nossa satisfação em receber um órgão de divulgação tão bom e objetivo como o CATOLICISMO, órgão este, que esclarece muito bem o estudantado brasileiro, no que diz respeito à verdadeira e sagrada doutrina cristã».

ESPANHA

Sr. Carmelo Medrano, Madri: «Recibo ( ) los ejemplares del CATOLICISMO editado por Su Excia. Rvdma. D. Antonio de Castro Mayer, Obispo de Campos (Brasil), de amplia proyección en los medios católicos de Iberoamérica. ( ...) me intereso por las corrientes del pensamiento y acción en la defensa de las tradiciones cristianas, y estoy seguro que en esta publicación del CATOLICISMO habré de encontrar ideas y caminos bien trazados por los que podamos marchar todos cuantos manteremos firmes los conceptos cristianos».

GUANABARA

Sr. Marcos Ribeiro Dantas, Rio de Janeiro: «Na última edição do «Manual dos Congregados», que ora estou lendo, aparece na coluna de «Nomes a destacar» como congregados brasileiros, o do Dr. Antonio Ablas Filho, saudoso agente de CATOLICISMO em Santos. Escrevo porque talvez o Sr. não tivesse conhecimento, pois trata-se de uma edição recente: «Manual dos Congregados» — edição oficial — 1961 — «Estrela do Mar» — Rio de Janeiro».

CHILE

Sr. Raúl Atria Benaprés, Santiago: «Considero que CATOLICISMO es una publicación valiosísima para la Iglesia, por la profundidad y solidez de sus artículos y por la gran categoria intelectual de las personas que en ella colaboran y escriben. ( ) Es mi deseo seguir recibiendo los ejemplares de CATOLICISMO, por cuanto ellos son insustituibles para la acertada formación intelectual de todo auténtico católico ( )».

MINAS GERAIS

Revda. Madre Maria Leticia da V. M., O. SS. R., Superiora do Mosteiro do Imaculado Coração de Maria, Belo Horizonte: «( ) desejamos congratular-nos com os Diretores de CATOLICISMO pela ótima orientação que sempre deram ao mesmo. Escusado dizer que é o único jornal que entra em nossa clausura».

ITÁLIA

Sr. Leo Magnino, Roma: «Não tenho palavras para agradecer a V. Excia. pela sua tão amável carta e pelos números do CATOLICISMO que recebi há pouco e que têm para mim o maior interesse. De fato, é uma publicação da maior atualidade não só para os católicos brasileiros mas também para a catolicidade do mundo inteiro.

O livro «Revolução e Contra-Revolução» de autoria do Prof. Plínio Corrêa de Oliveira representa uma pedra fundamental para os católicos e gostaria imenso vê-lo publicado em italiano ( )».

* A edição italiana do livro do Prof. Plínio Corrêa de Oliveira já está no prelo.

PORTUGAL

Sr. Eduardo Norte Santos Silva, Lisboa: «( ) pleno de curiosidade, desejava ardentemente meditar sobre as folhas do vosso jornal. Foi-me portanto muito agradável o receber há dias um exemplar de CATOLICISMO.

Li-o com interesse e traço estas linhas com o duplo fim de Vos agradecer a remessa do exemplar e Vos felicitar pela compreensão dos problemas humanos, pela clareza de exposição dos modernos fenômenos sociais, pela Verdade — hoje mal-aventuradamente tão deturpada! — com que revestis as vossas afirmações, nesse jornal CATOLICISMO, lanterna bem necessária no anoitecido período de perversão de valores e esquecimento das realidades, que atravessamos.

Efetivamente, o vero apostolado de esclarecimento, que realizais, certo trará ao caminho da razão muitos daqueles que inconscientemente se deixaram levar pelos perigosos falsos profetas do antinatural socialismo. Os de boa vontade; porque os outros serão permanentemente surdos aos apelos do bom senso; cegos à luz da Verdade. A nossa caridade lastima-os: mas a nossa razão incute-nos que não vencerão!

Bem hajam, pois, Diretores e Colaboradores de CATOLICISMO, pela preciosa obra que hão prosseguido».

MINAS GERAIS

Revmo. Pe. Davi Sarto, S. S. S., Caratinga: «Renovo com muito agrado minha assinatura».

SÃO PAULO

Da. Lidia Hrinko, Osasco: «Gostaria de sugerir que publicassem mais frequentemente vidas de Santos».

* A sugestão será atendida.

SANTA CATARINA

Sr. José Macedo Ross, Criciuma: «( ...) achei o jornal muito bom, e que me põe a par dos acontecimentos universais».

MINAS GERAIS

Sr. Jacques D'Arc Guimarães, Belo Horizonte: «( ) jornal que tanto gosto de ler, bem como os meus familiares».

ARGENTINA

Sr. José Ignácio Davila, Cordoba: «Considero que dicho órgano católico (CATOLICISMO) es un testimonio del catolicismo americano. Por otra parte, es un ejemplo de seriedad periodistica y profundidad de contenido».

PARANÁ

Sr. João Sabaini, Cambé: «(...) CATOLICISMO, o qual leio assiduamente. ( ) este jornal que tanto aprecio. ( ) Já recebi a edição do mês de agosto, como sempre com artigos de real interesse para a solução dos problemas nacionais».

SÃO PAULO

Da. Maria Cecilia da Silva Grokmann, Lutecia: «(...) CATOLICISMO é uma leitura interessante, instrutiva, amena e num português são, que deveria entrar em todos os lares».

MINAS GERAIS

Sr. Geraldo Perlingeiro Abreu, Acesita: «Entendemos que os artigos deste jornal são bons e os articulistas selecionados. Todavia, pensamos que deveriam ser também mais variados, e, alguns, por vezes, menos extensos».

RIO GRANDE DO SUL

Sr. Irineu Wichert, Porto Alegre: «Durante o período em que usufruí a assinatura desse pretencioso jornalzinho não logrei ler todos os seus números, por falta de gosto. (...) Penso que deveriam VV. SS. procurar outra ocupação mais proveitosa que essa de insistir em antiguidades. Uma religião positiva, vivida com otimismo, é mais adequada ao homem da atual época».

MINAS GERAIS

Sr. Raphael Vidal Dusi, Juiz de Fora: «CATOLICISMO tem primado pelos bons artigos que publica, não só por seu conteúdo, como por suas idéias. Sugeriria que se tratasse também do problema do ensino superior e secundário, principalmente no Brasil (...) ».

* Anotamos a sugestão, para ser atendida nas oportunidades que se apresentarem.

FRANÇA

Sr. Paul Poitevin, Montrouge: «Je reçois regulièrement CATOLICISMO et c'est avec le plus grand intérêt que je lis ses commentaires sur la situation présente de l'Eglise dans le monde. J'ai tout particulièrement apprécié l'introduction à la traduction de l'Encyclique «Mater et Magistra», CATOLICISMO est l'une des três rares publications à avoir essayé de donner une traduction serieuse de ce document dont certains passages ont été exploités avec une absence de scrupules notable en faveur du socialisme, destructeur de notre chrétienté».

PARAGUAI

Revmo. Pe. Antonio J. Colom, S. J., Colegio Cristo Rei, Assunção: «Tenha el número de su revista que contenía la Pastoral del mismo Sr. Obispo (D. Geraldo de Proença Sigaud) sobre el comunismo, y la presté a un Señor brasileño, quién no me la ha devuelto. Podrían enviarme Uds. otro número? Les felicito por su revista. Tiene cosas muy interesantes».

BAHIA

Sr. Geraldo Araujo Sacramento, Salvador: «Tendo tomado conhecimento do mensário CATOLICISMO, jornal que muito me agradou pelos seus pontos de vista, sempre em defesa dos nossos sagrados princípios (...), venho pedir a inclusão de meu nome entre os que recebem mensalmente esse maravilhoso órgão de divulgação e orientação».

FRANÇA

De uma carta do Revmo. Dom Jean de Monleón, O. S. B., Prior da Abadia de Santa Maria, Paris, ao Exmo. Revmo. Sr. Bispo Diocesano: «Je viens de lire votre lettre pastorale de 1953, avec le Catéchisme qui lui est annexé : elle a été traduite, et répandue en France par les soins de la Cité Catholique. Que Votre Excellence me permette de lui adresser mes très humbles, mais três chaleureuses et três sincères félicitations! Je ne puis vous dire avec quel plaisir, quel réconfort au coeur, j'ai pris connaissance de ces pages si claires, si précises, si justes dans leurs enoncés. Marchant sur les traces de S. Pie X (dans la merveilleuse encyclique: Pascendi), vous avez mis au jour Coutes ces erreurs sournoises, qui s'insinuent partout, et hélas! sans que les pasteurs s'aperçoivent du péril, sapent inlassablement la foi du troupeau du Christ. Nous sommes arrivés au temps du quatrième cheval de l'Apocalypse : ce ne sont plus les persécutions sanglantes (le cheval roux) — ni les grandes hérésies (le cheval noir), que le démon lance contra la Verité (le cheval blanc). C'est cette hérésie protéiforme qui ne s'affirme jamais, prêche au contraire sa soumission à l'Eglise, et distille partout le venin de la critique, et de la destruction des traditions (le cheval blême).

( ) Je me permets d'adresser à Votre Excellence, par ce même courrier, un petit livre que je viens d'écrire sur «Daniel», et dans lequel je m'essaye à défendre la réalité historique de ce Prophète, comme je l'avais fait pour Jonas. J'ai été obligé de m'attaquer à l'abbé (...), (un) de ces soi-disant maîtres en exégèse, qui n'emploient les talents que Dieu leur a confiés, et la science qu'ils ont acquise, que pour diffuser le poison de la critique dans les âmes qui leur font confiance; poison qui agit sur la foi comme l'acide sulfurique sur une substance vivante».


AMBIENTES, COSTUMES, CIVILIZAÇÕES

Espertezas do tolo-risonho

Plinio Corrêa de Oliveira

O "New York Herald Tribune" apresentou esta "charge" sagaz de Mauldin, a propósito da "rivalidade" e até do "antagonismo" entre o comunismo soviético e o comunismo chinês. Um ocidental com a fisionomia estúrdia marcada por um largo sorriso otimista e ininteligente, se apronta para pisar com passo rápido na terrível armadilha que o cortará ao meio.

Quem é esse ocidental? É o representante lidimo de toda uma família de almas que se vai tornando sempre mais numerosa no Ocidente: a família dos tolos-risonhos.

O tolo-risonho tem uma filosofia da vida. Superficial, agitado, débil de alma, ele vive apenas no mundo das aparências. Detesta aprofundar-se, ir seriamente ao âmago dos problemas, reconhecer os perigos e preparar-se para os enfrentar. Por isto mesmo, ele criou para si omito de que "tudo no fim se arranja", e que não vale a pena pensar, nem lutar, porque mesmo sem pensamento nem luta, tudo por fim dá certo.

Naturalmente, para o tolo-risonho, tudo é como parece ser. Não há inimigos. E, se os há, são exatamente como parecem. De onde, quer eles se zanguem, quer sorriam, é preciso dar inteiro crédito a sua zanga ou a seu sorriso. E, quando parecem brigar entre si, é porque brigam mesmo.

O indivíduo que não pense desse modo é um reacionário atrasado, de fígado doente e nervos à flor da pele. Só um indivíduo assim pode crer que em nosso século ainda haja cavalos de Tróia, Maquiáveis, etc. Somos o século da luz e do sorriso. E basta sorrir para atrair, comover e desarmar o adversário.

O tolo-risonho, que não é hepático nem reacionário, sabe disto. E em conseqüência ele - superiormente diplomático, Maquiavel do sorriso e da credulidade - se prepara para explorar o antagonismo sino-russo. De que modo? De um modo terrivelmente inteligente: dando tudo à Rússia, para jogá-la contra a China. A começar pelo trigo, que a Rússia comunista terá a preço razoável, tanto quanto queira...

Que golpe fino! Os soviéticos ficarão gratíssimos. Que força tem a gratidão na alma humana, pensa o tolo-risonho. O trigo norte-americano fará estremecer em suas bases o atual regime russo. E com isto, perdido de amor e de gratidão pelo Ocidente, o colosso soviético se sentirá cada vez mais distante da China...

* * *

Muita gente, lendo estas notas, dirá: mas não é assim mesmo? Não é generoso e cristão este modo de sentir?

"Cristão"... quantos abusos se tem feito desta palavra!

Ninguém pode ser mais cristão que o próprio Nosso Senhor Jesus Cristo. Ora, o que nos ensina sua vida nesta matéria, senão que muitas e muitas vezes a maldade do homem fecha seu coração ao sentimento de gratidão, mesmo quando ele recebeu os maiores benefícios? Que fizeram nove dos dez leprosos que Ele curou ( cf. Luc. 17, 11-19 )? Que fez a Ele o povo eleito, que Deus cumulara com os maiores dons na ordem do espírito e na do corpo?

* * *

Essa triste família de almas, dos tolos-risonhos, é um estigma de degenerescência dos povos em que ela floresce. Tais foram em face dos bárbaros os Imperadores do Baixo Império, em face dos otomanos os Basileus bizantinos, em face da Pseudo-Reforma tantos católicos anteriores à Contra-Reforma, em face da Revolução Luis XVI e os nobres liberais. E assim os exemplos poderiam multiplicar-se até nossos dias.

E assim o demônio não tem melhores instrumentos do que os tolos-risonhos. O bobo é cavalo do demônio, diz um velho adágio...

* * *

Ao encerrar estas linhas estamos a imaginar um tolo-risonho que nos lê, e que franze os sobrolhos quando vê que falamos do demônio. Demônio não, pensa ele, o termo é anacrônico. Não seria melhor, segundo o alvitre de uma revista holandesa, falar de "anjos separados"?