(continuação)

A TFP AO PÚBLICO

da Tradição, Família e Propriedade, ou por esta difundida, jamais erro algum se apontou. Provada que fosse a existência de um erro, seu autor não teria dúvida em o retificar. Porém, uma afirmação vaga e sem provas, como, data vênia, é a do comunicado, deixa em situação contrafeita, e sem nenhuma possibilidade de defesa, as pessoas e a entidade que assim se alvejou.

Se o comunicado entende afirmar que o desacordo em apreço estava, não no campo da doutrina, mas na apreciação dos fatos contingentes da vida temporal, é bem possível que ele exista. Nesse caso, seja-nos lícito lembrar que tais fatos, nos aspectos que escapam à apreciação doutrinária, podem ser livremente julgados pelos católicos enquanto membros da sociedade temporal, sem que caiba irrogar-lhes uma censura por, neste ângulo, não pensarem de acordo com a Veneranda Comissão Central.

Estes princípios sempre valeram na Igreja de Deus. É forçoso que nesta época em que o II Concílio Vaticano se empenha em esclarecer os fiéis sobre a santa autonomia que lhes toca, e em que tanto se fala do estado de adulto do laicato os referidos princípios possam e devam ser alegados com particular desembaraço para garantir uma proporcionada e justa autonomia das entidades cívicas como a nossa. É o que aqui fazemos.

Em resumo, negamos que expressa ou tacitamente nos tenhamos jamais apresentado como porta-vozes da Veneranda Comissão ou do preclaro Episcopado Nacional. Afirmamos que em nossa linha doutrinária fomos sempre submissos ao Magistério da Igreja. E reivindicamos para nós o direito de apreciar livremente os fatos da vida temporal, na qualidade de brasileiros, sem obrigação de, nessa matéria, refletir outro pensamento que não o nosso.

• ALEGADOS ATOS DE INDISCIPLINA. Por fim, acusa-nos ainda a Veneranda Comissão Central de havermos em algumas Dioceses agido contra as prescrições de nossos legítimos Pastores.

A acusação surgiu desacompanhada de qualquer prova: "quod gratis asseritur gratis negatur".

Temos a certeza de que nenhum órgão idôneo e representativo da Sociedade Brasileira de Defesa da Tradição, Família e Propriedade merece essa censura. Porém, em uma organização vasta como a nossa, difundida por um País de dimensões continentais, é possível que um ou alguns elementos de menor relevo nas fileiras da Tradição, Família e Propriedade hajam tomado alguma atitude incorreta. Não reconhecemos que daí se possa inferir algo contra toda a TFP. Como dos ensinamentos errôneos ou da má vida de alguns clérigos nada se pode deduzir contra o Clero em si.

Mas, em todo caso, estamos dispostos a tomar conhecimento do que haja ocorrido, apresentar todas as desculpas adequadas, e providenciar para que fatos tais não se repitam.

Sem embargo, parece essencial à nossa defesa ponderar, respeitosamente embora, que, ainda quando reais e muito graves tivessem sido as nossas faltas, fomos tratados pelo comunicado da Veneranda Comissão Central contra as regras da justiça e da equidade. E daí inferimos, data vênia, estar aquele egrégio Órgão possuído, a respeito da TFP, de um ânimo incompatível com a função de julgar que, em seu documento, ele quis em relação a nós exercer.

Com efeito:

1 — Fomos punidos sem termos sido ouvidos. Que nunca se condene alguém sem antes lhe dar oportunidade de defesa, é princípio de direito natural acolhido em todas as leis de povos civilizados, bem como no Direito Canônico. Recentemente o Papa Paulo VI, por amor a esse princípio, atribuiu até aos autores de livros denunciados à Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé o direito de não serem condenados sem serem antes escutados. Não foi por essa forma que se procedeu para conosco. O que tanto mais surpreende quando a maior parte dos membros da Veneranda Comissão Central, reunidos em julho de 1964 com outros Exmos. Prelados, deram uma demonstração histórica de seu zelo pelo direito de defesa, ao reclamar das autoridades recém-instituídas pela revolução de 31 de março que "os acusados tenham o sagrado direito de defesa e não se transformem, em objeto de ódio ou de vindita" (comunicado de 2 de junho, in "O Estado de São Paulo", de 3 de junho de 1964). Pena que deste princípio, cuja aplicação tão ilustres Prelados reivindicaram em favor de comunistas e de corruptos, a Colenda Comissão Central não se tenha lembrado antes de fulminar uma entidade toda votada ao serviço e à defesa da Tradição, da Família e da Propriedade.

2 — Admitido, argumentandi gratia, que de nossa parte tivesse havido as manifestações de indisciplina de que nos acusou o comunicado, tínhamos o direito de ser advertidos particularmente, antes de contra nós se tomar uma medida pública. São Paulo recomenda até duas advertências (cf. Tit. 3, 10). Entretanto, conosco essa medida, tão coerente com a benignidade da Igreja, não foi empregada. Preferiu-se arrastar-nos à suspeição pública, antes de nos dar ocasião de emenda.

3 — A Veneranda Comissão Central podia estar certa de que uma advertência privada sua seria por nós atendida. Para isto não lhe faltavam excelentes meios de atuação. É sabido que os Exmos. Revmos. Srs. D. Antonio de Castro Mayer, Bispo de Campos, e D. Geraldo de Proença Sigaud, Arcebispo de Diamantina, têm grande e merecida influência moral sobre nós. Se a Veneranda Comissão Central da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil — cuja voz, aliás, em qualquer caso acataríamos — quisesse admoestar-nos privadamente, a influência desses dois ilustres Prelados seria uma garantia a mais, de nossa inteira docilidade. A Comissão, entretanto, não tomou em consideração esse fato, que tanto poderia contribuir para uma fácil e inteira eliminação dos defeitos porventura existentes em nossas atividades.

4 — Negou-se-nos o recurso do diálogo da salvação, para o qual o Santo Padre deseja que sejam convidados os próprios hereges e ateus. A Veneranda Comissão Central preferiu, em relação aos católicos inscritos na Sociedade Brasileira de Defesa da Tradição, Família e Propriedade, fulminar sem mais. E não a deteve nesse passo a preocupação pastoral pelas almas dos admiráveis jovens que prestam colaboração à Sociedade. Bem mereciam eles entretanto essa solicitude, por sua atuação pública abnegada e heroica, que tem edificado todos os católicos e também muitos acatólicos.

Sobreleva notar, por fim, que esse procedimento da Veneranda Comissão Central não se compagina com o clima do verdadeiro ecumenismo e do diálogo da salvação que os Papas João XXIII e Paulo VI quiseram levar à sua maior intensidade na Igreja contemporânea.

Faz parte desse clima que a Igreja procure realçar sempre o que de bom possa encontrar nos adversários. Quanto mais em relação aos seus próprios filhos! A Sociedade Brasileira de Defesa da Tradição, Família e Propriedade lutou arduamente contra o agro-reformismo socialista e confiscatório; como consignávamos, está lutando epicamente contra o divórcio. Dissesse a nota contra nós tudo quanto dissesse, a equidade pediria que ao mesmo passo ela registrasse um encômio proporcionado a essas benemerências. Mas ela não o fez, talvez por ter receado deixar-nos, junto ao público, alguma parcela de consideração. E por isso não se terá pautado pela conduta pastoral que a Santa Igreja está empregando até com seus mais declarados adversários.

Mais ainda, segundo entrevista concedida por um dos mais proeminentes membros da Comissão Central, o Exmo. Revmo. Sr. D. Vicente Scherer, Arcebispo de Porto Alegre (in "Correio do Povo", de Porto Alegre, de 19 de junho p.p.), na mesma ocasião em que aquele alto Órgão assim golpeava a Sociedade Brasileira de Defesa da Tradição, Família e Propriedade, excogitava medidas de clemência em relação ao Rearma mento Moral e à Maçonaria.

De outra parte nos parece contraditório que, enquanto na Arquidiocese de São Paulo se leva o empenho em alimentar o clima ecumênico e o diálogo ao ponto de franquear púlpitos de igrejas católicas a irmãos separados que são ministros de seitas heréticas e cismáticas, a Veneranda Comissão Central haja querido apontar-nos à suspeita do público e inutilizar toda a nossa atuação, circunscrevendo-nos a uni verdadeiro "gheto".

▄ DOIS PESOS E DUAS MEDIDAS. Impossível é não ver na atitude da Veneranda Comissão Central o uso de dois pesos e duas medidas.

Uma é a linha de conduta adotada para com o projeto de Código Civil divorcista, para com os cismáticos, os hereges. É a linha amorosa para com irmãos ou filhos separados.

Em relação aos que estão dentro da casa paterna, entretanto, o que o comunicado mostra são só preconceitos inexplicáveis, falta de justiça e de equidade. É-nos impossível não o registrar aqui, pois é o que resulta da evidência dos fatos. E se silenciássemos a respeito, incompleta ficaria a nossa defesa.

Repetimo-los: é com imensa dor para nossos corações de filhos que nos vemos obrigados a enunciar tais reparos. Mas levou-nos a isto o fato de haverem sido baldadas nossas esperanças e nossos esforços no sentido de uma defesa menos ostensiva de nossa honra de católicos, ultrajada duramente e de público pelo comunicado da Egrégia Comissão Central.

O comunicado sobre o Movimento de Educação de Base

Sempre como contribuição à nossa defesa, cumpre-nos salientar no documento em epígrafe o seguinte trecho: "a Comissão Central Diretora da CNBB [...] sente o dever [...] de afirmar solenemente que o MEB não pode ser acusado de subversivo ou comunista, apesar de erros ou falhas naturais em instituições humanas".

Estas palavras parecem indicar que os referidos "erros ou falhas" seriam de molde a criar a impressão de que o Movimento de Educação de Base é "subversivo ou comunista", mas que constituem fatos esporádicos e acidentais, dos quais nada se pode concluir contra aquela organização, pois são "naturais em instituições humanas".

Quantos matizes, quanta circunspecção na tomada de atitude em face do MEB. Quanta solenidade em lhe proclamar a inocência!

Cotejada esta linguagem com a do comunicado concernente à TFP, quanta diferença! Quanta serenidade lá. Quanta paixão aqui.

Resumindo e concluindo

Com o coração de filhos confrangido, e forçados apenas pelas necessidades da defesa, entregamos ao público os elementos adequados para formar seu juízo sobre a posição da TFP em face dos comunicados da Veneranda Comissão Central da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil.

Em suma, deixamos claro que:

☼ a) Nossa campanha contra o divórcio foi duramente golpeada, sem que saibamos porque. Tanto mais quanto os fatos tornaram patente a lisura dos métodos nela empregados, bem com o inteiro êxito desses métodos na luta contra o divorcismo.

☼ b) Carece de fundamento que a TFP ou pessoas a ela filiadas tenham querido representar, em qualquer de suas publicações ou tomadas de posição, o pensamento da Veneranda Comissão Central.

☼ c) Igualmente negamos que órgãos ou pessoas representativas desta Sociedade tenham praticado qualquer ato de indisciplina em relação a qualquer Autoridade Eclesiástica.

☼ d) Além dessas três asserções, que versam sobre o mérito das acusações levantadas contra a Sociedade Brasileira de Defesa da Tradição, Família e Propriedade pela Veneranda Comissão Central, ainda registramos o procedimento injusto que ela teve para conosco, condenando-nos de público sem nos ouvir, e sem nos dar ocasião para a emenda dos supostos erros.

☼ e) Mostramos quanto esse procedimento para com filhos como nós difere do que se tem tido, sob o signo do ecumenismo e do diálogo da salvação, com o divorcismo, os acusados de comunistas e de corruptos, e os irmãos separados heréticos ou cismáticos.

Com vistas ao diálogo entre pai e filho

Segundo a Encíclica "Ecclesiam Suam", do Santo Padre Paulo VI, não há divergências nem distâncias que o diálogo da salvação, inteiramente franco, leal e objetivo, não possa eliminar ou transpor.

Profundamente contristados de nos encontrarmos assim mal vistos e mal julgados por aqueles que são os representantes qualificados do Venerando Episcopado Nacional, aqui deixamos externada respeitosamente a nossa mágua.

Todas as considerações expendidas neste documento visam tão somente defender-nos para recuperar o bom conceito e a amizade deles, bem como de nossos irmãos na Fé.

Continua a campanha antidivorcista

Perseverando com confiança e entusiasmo na campanha antidivorcista, fazemos notar que ela pode continuar a se desenvolver tranquilamente, e sem a menor desobediência à Autoridade Eclesiástica.

Com efeito, sociedade estritamente cívica que somos, nenhuma censura válida se nos pode fazer por esse motivo, já que a campanha é nobilíssima em seu fim, e lícita em seus meios. São, estes, os meios mais oportunos e eficientes? A nós, como sociedade cívica, cabe decidir a respeito, com toda a autonomia que as leis canônicas e civis nos conferem.

Palavras de esperança

Tudo se esclarecerá e se normalizará, queremos crer. Nossa esperança se funda na certeza de que a Veneranda Comissão Central não se recusará a dialogar cordial, amena e maternalmente com filhos, ela que promove com ardor o diálogo com inveterados adversários.

Na esperança desse diálogo, a Sociedade Brasileira de Defesa da Tradição, Família e Propriedade reformula a cada um dos ilustres Membros da Comissão Central e a cada um dos preclaros Membros do Episcopado a expressão de todo o seu respeito, obediência e afeto filial. E, a todos pedindo bênçãos e orações, esta Sociedade continua, com a consciência serena, e confiante na proteção de Nossa Senhora Aparecida Rainha do Brasil, a trabalhar, no campo cívico-cultural, em favor dos três princípios básicos da civilização na Terra de Santa Cruz:

A Tradição, a Família e a Propriedade.

São Paulo, 22 de julho de 1966

O CONSELHO NACIONAL

PLINIO CORRÊA DE OLIVEIRA

Presidente

FERNANDO FURQUIM DE ALMEIDA

Vice-Presidente

EDUARDO DE BARROS BROTERO

1o Secretário

CAIO VIDIGAL XAVIER DA SILVEIRA

2o Secretário

ADOLPHO LINDENBERG

ALBERTO LUIZ DU PLESSIS

ARNALDO VIDIGAL XAVIER DA SILVEIRA

CELSO DA COSTA CARVALHO VIDIGAL

FABIO VIDIGAL XAVIER DA SILVEIRA

GIOCONDO MARIO VITA

JOÃO SAMPAIO NETTO

JOSÉ DE AZEREDO SANTOS

JOSÉ CARLOS CASTILHO DE ANDRADE

JOSÉ FERNANDO DE CAMARGO

JOSÉ GONZAGA DE ARRUDA

LUIZ MENDONÇA DE FREITAS

LUIZ NAZARENO DE ASSUMPÇÃO FILHO

PAULO BARROS DE ULHÔA CINTRA

PAULO CORRÊA DE BRITO FILHO

PLINIO VIDIGAL XAVIER DA SILVEIRA

SERGIO ANTONIO BROTERO LEFEVRE

Conselheiros


AMBIENTES, COSTUMES, CIVILIZAÇÕES

Pior do que 35 séculos no deserto

Plinio Corrêa de Oliveira

A admiração pelas grandes concentrações urbanas, pelos bairros em que se aglomeram os imensos arranha-céus, é uma das manias de nosso século. Numerosos são os países em que se vão multiplicando assim os centros de proporções babilônicas, cuja massa impressionante dá a ilusão de uma quase inimaginável justaposição de palácio ciclópicos. A visão dessa mole provoca em certas pessoas um "frisson" de papalvo: "como somos grandes, como somos ricos, como somos maciços", exclamam elas. E mesmo nas cidades em que a tradição, a cultura e o bom-gosto têm conseguido impedir a construção de arranha-céus, as pressões em favor destes se vão tornando tão grandes, que é de se recear a final destruição de todas as barreiras que aqui e acolá ainda se erguem contra a arquitetura elefantina de nossos dias.

* * *

Bem entendido, ninguém tem dúvida sobre os inconvenientes de toda ordem, que esses grandes prédios acarretam. Não há quem não se lamente de todos os prejuízos que eles trazem para a vida de família, para a educação das crianças, para a higiene, para o trânsito. Salta aos olhos a vulnerabilidade dos bairros de arranha-céus a qualquer ataque inimigo, em caso de guerra. Ninguém contesta que, na hipótese de uma revolução social, a paralisação de qualquer central elétrica, imobilizando os elevadores, pode produzir o "encurralamento" de um número indefinido de pessoas.

Nada disto, porém, impede que os arranha-céus se vão multiplicando nos grandes centros. E também nos pequenos: não há quem ignore a ufania de cidades médias de nosso País - nas quais o arranha-céu nenhuma razão de ser possui - quando ali se levanta o primeiro edifício de quinze ou vinte andares.

Força do mimetismo! O que é moderno tem de ser copiado por todos, ainda que contra os mais elementares dados do bom senso. Há que ser moderno a todo custo. E não ser moderno é a mais assinalada das vergonhas.

* * *

Nossa foto apresenta uma vista do porto de Nova York. Ao fundo se levantam as silhuetas dos prédios imensos que se tornaram famosos em todo o mundo. Estão imersos no nevoeiro, todo feito de fuligem, poeira e detritos, que empesta o ar da grande cidade. No primeiro plano, um enorme transatlântico, deitando fumaça, presta seu eficiente contributo para a poluição da atmosfera.

* * *

Desde que tão pouca impressão causam os inconvenientes cientificamente comprovados das grandes concentrações urbanas, no que diz respeito ao homem, um fato recentemente noticiado pela imprensa diária talvez sirva para abrir os olhos de muita gente.

Como se sabe, o granito tem extraordinária resistência. Por isto, os monumentos egípcios que, expostos ao sol e às tempestades de areia do deserto, têm sido refratários à ação do tempo, são o símbolo da durabilidade.

Pois um deles, o obelisco denominado a agulha de Cleópatra, que o Faraó Totmés III mandou construir há 35 séculos, e que em 1880 foi transportado em excelentes condições de conservação para Nova York, começa a ser destruído. Não se pense que tal destruição é obra de vândalos. Destroem-no, não vulgares depredadores de coisas de arte, mas agentes mais poderosos e mais subtis, contra os quais não há defesa. O obelisco em menos de cem anos se vem desagregando, seus hieróglifos se vêm apagando lentamente e a pedra de que é feito se vem corroendo porque, colocado no "Central Park", ele está imerso no ar que respiram os infelizes habitantes de Nova York.

Como pode o organismo humano manter-se ileso à ação de fatores que destroem uma tão resistente obra de arte?

* * *

O argumento é irresistível, em sã lógica. Temos entretanto poucas esperanças de que ele modifique o curso dos espíritos nesta matéria, pois a mania de modernidade a todo preço é mais refratária à lógica, do que o são obeliscos e pirâmides à ação do sol e das tempestades, ao longo dos séculos, no deserto...