(continuação)

1.600.368 CONTRA MINORIA

da Igreja em geral, tal como o entendem os progressistas.

■ Populares entusiasmados com a campanha pedem aos militantes que não deixem de ir a seu bairro ou à sua cidade para angariar adesões.

■ Muitos passam pelas bancas oferecendo-se para ajudar: uns se dispõem a ficar coletando assinaturas, outros querem dar ajuda financeira, alguns colocam à disposição o seu automóvel, etc. São numerosos os que levam listas para angariar assinaturas entre seus familiares e relações (e depois as devolvem preenchidas).

■ São também numerosos os casos de operários, estudantes e elementos de classes diversas que, depois de assinarem, ficam ao redor da banca de coleta concitando os demais a fazerem o mesmo.

■ Algumas pessoas não querem assinar por temor de futuras complicações se o comunismo conseguir se instalar no Brasil. E assim deixam de fazer justamente aquilo que pode impedir o triunfo do comunismo...

■ Transeuntes, que ainda não conheciam a TFP e se mostravam desesperançados na luta contra o comunismo, sentiam novo alento ao tomar conhecimento da campanha.

■ A acolhida simpática do grande público deveu-se, em parte, à confiança despertada pelas anteriores campanhas da TFP: eram particularmente lembradas a campanha contra a reforma agrária socialista e confiscatória (a qual tanto contribuiu para o movimento de opinião que conduziu à derrubada do janguismo), e a ainda recente contra o divórcio.

■ Os estandartes da TFP são alvo da simpatia popular. Uma senhora observa que eles comunicam ao Viaduto do Chá, em São Paulo, um ambiente de festa. No mesmo local, um advogado comenta que eles representam bem exatamente aquilo que devem representar: a Tradição. Um menino se mostra encantado: "Que bonito!" Na feira da Vila Brasilândia, bairro operário em São Paulo, outro menino, muito pobre, pede para beijar um dos estandartes.

Nos esquerdistas de todo gênero, o ódio que estes provocam é indisfarçável. Daí o desejo de estraçalhá-los sempre que se oferece a ocasião.

De qualquer modo, os coletores da TFP são unânimes em declarar que a presença dos estandartes aumenta sensivelmente o número de assinaturas. Isto prova quanto está divorciado da realidade quem diz serem os estandartes da TFP uma coisa ridícula, fora de moda, que afasta as multidões.

■ A fim de esclarecer o público que passa, os coletores da TFP gritavam slogans tais como: "Assine aqui contra a infiltração comunista na Igreja", "Católico comunista é o maior absurdo que já se viu na História", "Vamos dar ao Papa a alegria de ver que o povo brasileiro rejeita a infiltração comunista nos meios católicos", "Veneramos o Clero, porém não queremos Padre subversivo", "De Norte a Sul o Brasil exclama: comunismo nunca", e outros do gênero. Os coletores serviam-se também de alguns megafones, o que atraía ainda mais a atenção. Um homem comentou, ao passar: "Vocês são "peitudos" em falar isso aí!"

■ Por vezes os slogans sugeriam a algum vendedor de frutas ou miudezas um novo modo de anunciar os seus produtos. Numa feira em Osasco, no Estado de São Paulo, quando um militante gritava: "O povo brasileiro não quer Padre inimigo da Religião", um vendedor de limões cantarolava, rimando com o slogan: "O povo brasileiro não quer salada sem limão!" Em São Paulo, um menino de cor, empregado de uma banca de frutas próxima aos coletores da TFP, chamava a atenção dos fregueses dizendo: "Aproveitem, a cinquenta centavos o pacote enquanto o comunismo não vem!"

■ Em São Paulo, automóveis de colaboradores da TFP, equipados com alto-falantes, percorreram o centro e os bairros, transmitindo uma música entremeada de slogans relativos ao abaixo-assinado. A música escolhida pelos organizadores da campanha foi uma marcha francesa, dos dragões do Duque de Noailles, que prima pela solenidade e distinção aristocrática, — qualidades que os progressistas tacham de "alienantes" e anacrônicas. Podemos dizer, entretanto, que o povo não pensa assim. E tanto não pensa, que, por exemplo, o dono de uma loja do centro de São Paulo — dotado do senso propagandístico que o interesse confere a todo comerciante — quis saber de que disco tinha a TFP tirado a marcha: ele pretendia usá-la como característica musical de sua propaganda pelo rádio!

■ No início e no fim da campanha, todos os dias, os coletores de assinaturas se reuniam em torno do estandarte e bradavam, em coro, três vezes com vigor varonil: "Tradição! Família! Propriedade!" O impacto sobre o público era enorme, principalmente nas localidades menores, menos barulhentas, mas também nas cidades grandes, apesar dos mil barulhos que assolam as ruas destas.

■ A evidente eficiência da campanha da TFP provoca curiosas sugestões por parte das pessoas abordadas, que desejam que a Sociedade promova abaixo-assinados em favor dos mais variados objetivos.

■ À falta de argumentos contra o abaixo-assinado, os esquerdistas recorreram a ditos como estes, para condená-la: "Vocês deviam era fazer uma campanha contra a fome!" "O que é necessário é dividir os bens dos ricos!" Uma senhora, ao passar, disse: "Família que come bem reza unida!" Outra: "O que provoca o comunismo é a fome!"

■ O afã de encontrar uma brecha por onde atacar a iniciativa da TFP foi enorme. Em São Paulo, um indivíduo escreveu uma carta para um vespertino de grande circulação — que a publicou com inusitado destaque — dizendo que a maioria das pessoas que assinavam as listas eram crianças, principalmente "boys" de escritório. Ora, os coletores tinham explícitas instruções de não aceitar assinaturas de menores de 16 anos e timbraram sempre em fazer observar essa norma. Aliás, esta calúnia, como outras, esboroou-se por Si, com o continuar da campanha, pois era impossível sustentá-la numa cidade como São Paulo, em que se conseguiram 520 mil assinaturas...

■ Foi muito frequente ficarem os progressistas próximos às bancas concitando os transeuntes a não assinarem. Padres serviram-se de alto-falantes das igrejas para desaconselhar o povo a dar sua adesão.

Injúrias, ataques, roubos, agressões, baderna: 829 ocorrências

Outra reação típica dos esquerdistas — não poucos Padres e Freiras inclusive — foi rasgar e roubar listas já assinadas, riscar assinaturas obtidas, roubar material de propaganda, inclusive as sacolas de lona em que este era conduzido. Muitos comuno-progressistas aproximavam-se como quem ia assinar, tomavam a prancheta oferecida pelo coletor de assinaturas, e escreviam palavrões, insultos, vivas a Fidel Castro, Che Guevara, D. Helder Camara, etc. No Hospital das Clínicas, em São Paulo, o Padre Abate, Camiliano, Capelão do estabelecimento, ao ser abordado por uma moça que fazia a coleta de assinaturas naquele local, escreveu um pesado insulto à TFP e às famílias de seus membros, no mais baixo calão. Interpelado energicamente, no dia seguinte, pelo pai da jovem, escreveu e assinou esta deprimente retratação, na própria lista em que consignara a obscenidade: "Declaro que ao escrever estes dizeres não era minha intenção ofender os signatários e nem os membros da TFP"!

A campanha pôs à prova a paciência dos coletores da TFP. Insultos e invectivas de toda ordem, muitas vezes contraditórios, foram-lhes lançados em rosto pela minoria comuno-progressista: "palhaços", "loucos", "cretinos", "vagabundos", "agressores",, "nazistas", "fascistas", "comunistas", "agentes do capitalismo americano", "anticlericais", "carolas", "ateus" — e outras palavras, que o decoro manda não reproduzir — eram expressões amiúde empregadas pelos esquerdistas de todos os matizes (moças, Padres e Freiras inclusive).

Frequentemente os esquerdistas não ficaram nisso, e passaram às ameaças. Muitas destas chegaram à iminência da agressão física, e os coletores precisaram de toda calma, domínio de si e presença de espírito para evitar que elas se consumassem. Nestas situações, como nas outras que adiante descreveremos, os jovens que angariavam assinaturas timbraram sistematicamente em conservar o caráter pacífico da campanha, de acordo com as instruções que receberam. Mesmo porque, era manifesto que qualquer reação deles, por mais que se caracterizasse como legítima defesa, levaria a máfia comuno-progresista a lançar-lhes a pecha de agressores e perturbadores da ordem pública.

Os coletores da TFP foram vítimas também de pequenos atos de agressão, tais como o lançamento de água, frutas, pedras, objetos diversos, etc.

O passo seguinte às ameaças e às micro agressões foi a baderna provocada com iniludível intuito de perturbar a campanha. Aglomerações em torno das bancas, brados, vociferações, vaias, ameaças, tudo foi empregado para intimidar quer os angariadores de assinaturas, quer o público, tentando impedir que este assinasse.

Em muitos casos, imperturbavelmente, o povo continuava assinando. Mesmo quando se criava um clima mais tenso, não faltaram algumas pessoas destemidas que desafiavam as vaias e o risco de serem agredidas, e assinavam. Assim, entre outros, o caso de um jovem, em Vitória, que depois de ter assinado voltou para junto da banca com o manifesto propósito de enfrentar os baderneiros.

A reação dos coletores, quando a situação se tornava mais tensa, variava de acordo com as circunstâncias. Muitas vezes bradavam mais alto os seus slogans para mostrar que não estavam intimidados, outras vezes dispersavam-se para reunir-se noutro ponto. Não raro foram obrigados a suspender a campanha num local para evitar o conflito. Quando havia proteção policial efetiva, em geral os baderneiros não se aproximavam, ou afastavam-se logo que se davam conta do perigo. Mas, em muitos casos, a cobertura policial foi frouxa ou inexistiu inteiramente, por incrível que pareça.

Insultos, ameaças, badernas, não foram suficientes para satisfazer a sanha comuno-progressista diante de uma campanha tão vitoriosa como a da TFP. Em numerosas ocasiões, os coletores de assinaturas foram brutalmente agredidos, individualmente ou em conjunto. E sempre por adversários numericamente superiores: 5 contra um no Rio, no dia 28 de agosto; 50 contra 4, em Caruaru, no dia 2 de setembro; e assim por diante.

Seria preciso um número especial de "Catolicismo" para relatar todas as agressões em seus detalhes. Talvez ainda o façamos.

A par das agressões físicas, os baderneiros picharam com dizeres ultrajantes e apedrejaram diversas sedes da TFP e de militantes da Tradição, Família e Propriedade. Na sede do Conselho Nacional e nas residências de vários diretores foram recebidos telefonemas com ameaças de bombas.

Houve também, em várias cidades, pichamentos de outros edifícios, muros e veículos, com frases hostis à TFP.

Damos á seguir o balanço, incompleto ainda, das agressões, insultos, arruaças, e outros atos praticados com o intuito de tumultuar ou impedir a campanha da TFP (sem incluir os ataques pela imprensa). Nessa lista os algarismos indicam o número de ocasiões em que se deram os fatos; postos entre parênteses, indicam em quantas dessas ocasiões os atos de hostilidade foram praticados ou açulados por Eclesiásticos ou Religiosas:

Agressões físicas aos coletores de assinaturas: 34 (8)

Roubo ou depredação de listas de assinaturas ou de material de campanha: 82 (14)

Atos de violência menores (jogar pequenos objetos sobre os coletores ou as bancas): 51 Ameaças iminentes de agressão: 58 (8) Diversas modalidades de pressão moral para obstar a coleta de assinaturas:

- aglomerações hostis, com vozerio: 64 (7)

- impedimento de que outras pessoas assinassem: 101 (25)

- impedimento do funcionamento da campanha num determinado local: 13 (6)

- Sermões e alocuções de Bispos e Sacerdotes contra a campanha: 216

- Injúrias graves ditas contra os coletores ou escritas nas listas: 107 (71)

- Locais pichados com dizeres hostis à TFP: 7

- Folhetos e cartazes contra a campanha: 22 (15)

- Notícias e comentários de rádio e TV contra a campanha: 67 (26)

- Apedrejamento, outros, atentados e ameaças de atentado, contra sedes da TFP ou de militantes: 7

Total: 829 (396).

A altaneria, o ânimo pacífico e ao mesmo tempo desassombrado de que deram provas os sócios da TFP e os militantes, expondo-se a insultos, agressões e ataques de toda ordem, sem recorrer ao desforço, chegando até a arriscar a vida, encheu de admiração e respeito o público que presenciou esses fatos ou tomou conhecimento deles.

Por outro lado, o povo brasileiro ficou sabendo qual é a "liberdade" que os baderneiros comuno-progressistas desejam para a nossa Pátria.

A deplorável investida de eclesiásticos

No capítulo das agressões e ataques sofridos pela TFP durante a campanha, merece especial destaque a investida que contra ela desferiram Sacerdotes e até Prelados, de norte a sul do País.

Não faltaram invectivas pela imprensa, de eclesiásticos contra a TFP, não computados no balanço acima.

Em outro local desta edição estampamos a série de refutações e desmentidos com que diversas Secções e Subsecções da TFP, bem como Núcleos de Militantes, responderam — sem possibilidade de tréplica da parte dos opositores — a tais críticas.

Nos sermões feitos durante as Missas, e em outros pronunciamentos verbais, os ataques partidos do Clero variaram da acusação mais gratuita, como a do pichamento da Catedral, em Porto Alegre, até a insinuação de que se tratava de uma campanha reprovada pela Igreja. De permeio, muita citação da conhecida advertência de junho de 1966 da Comissão Central da CNBB, a qual, como se sabe, não foi ratificada pela Assembleia Geral dos Bispos e ficou, assim, sem valor jurídico. Também se disse com frequência que o abaixo-assinado era anticlerical - quando a verdade é que ele visava justamente a defesa do Clero contra o anticlericalismo dos esquerdistas, tão bem representado pelo documento do Pe. Comblin.

Os comentários feitos aos coletores de assinaturas pelos transeuntes, e sobretudo o magnífico resultado da campanha, estão a indicar que esse conjunto de ataques de origem eclesiástica convenceu um número assaz limitado de fiéis.

Valioso apoio de Prelados e Sacerdotes

Houve também sermões a favor da campanha. Se em alguns casos não se foi além de alusões um tanto vagas, cumpre deixar registrado o apoio expressivo e desassombrado de figuras de relevo do Clero e do Episcopado, à iniciativa do abaixo-assinado.

Quinze Bispos e número apreciável de Sacerdotes e Religiosas subscreveram a mensagem da TFP ao Papa.

Merecem especialíssima menção, neste passo, os nomes ilustres dos Exmos. Srs. D. Geraldo de Proença Sigaud, Arcebispo de Diamantina, e D. Antonio de Castro Mayer, Bispo de Campos. Conhecidos em todo o Brasil pelas suas altas qualidades pessoais e pelas corajosas atitudes que vêm tomando ao longo de sua meritória carreira, SS. Excias Revmas. prestigiam a TFP, aos olhos do público, com seu apoio caloroso e sua amizade comprovada.

Os recentes pronunciamentos do Arcebispo de Diamantina e do Bispo de Campos, acompanhados por outros Prelados, afirmam, com sua alta autoridade, o mesmo fato denunciado pela TFP: há no Brasil uma grave infiltração esquerdista na Igreja.

Os documentos devidos à iniciativa dos dois egrégios Antístites (ver neste número, p. 13) repercutiram intensamente. Esses documentos — juntamente com as declarações do Sr. D. Geraldo de Proença Sigaud à imprensa e à TV — deixaram patente para a opinião pública que não existe o que lhe era apresentado como a unanimidade do Episcopado em torno de posições notoriamente esquerdistas. É o que um número incontável de pessoas veio comentar junto às bancas de assinaturas da TFP. O Brasil inteiro ficou vendo que a Igreja não é uma imensa mole arrastada passivamente por uma atuante minoria de esquerdistas, e que há uma forte e crescente reação, brotada do próprio seio do Episcopado, contra essa esquerdização. Em outro lugar desta edição damos maiores detalhes sobre os lúcidos e corajosos pronunciamentos do ilustre Arcebispo de Diamantina (p. 18).

Personalidades eclesiásticas, civis e militares assinaram

O levantamento de todas as personalidades que deram sua assinatura à mensagem da TFP ainda não pôde ser completado. As principais que foram anotadas no decorrer da campanha foram as seguintes:

■ Autoridades Eclesiásticas: D. Geraldo de Proença Sigaud, Arcebispo de Diamantina; D. Antonio de Almeida Moraes, Arcebispo de Niterói; D. Orlando Chaves, Arcebispo de Cuiabá; D. Antonio Ferreira de Macedo, Arcebispo Coadjutor de Aparecida; D. Antonio de Castro Mayer, Bispo de Campos; D. Antonio Mazzarotto, Bispo titular de Ottabia; D. Francisco Prado, Bispo de Uruaçu; D. Jackson Berenguer Prado, Bispo de Feira de Santana; D. Jerônimo Mazzarotto, Bispo Auxiliar de Curitiba; D. José Martenetz, Bispo Exarca Apostólico para os ucranianos no Brasil; D. José Maurício da Rocha, Bispo de Bragança Paulista; D. Rodolfo das Mercês de Oliveira Penna, Bispo titular de Apolonide; D. Vitor Tielbeek, Bispo-Prelado de Formosa; Mons. Biagio Musto, Bispo de Aquino (Itália); Mons. Costantino Trappani, Bispo de Nicosia (Itália).

■ Personalidades do mundo político e da administração: Coronel Mário Andreazza, Ministro dos Transportes; Sr. Leonel Miranda, Ministro da Saúde; Almirante Augusto Rademacker, Ministro da Marinha; General Edmundo Macedo Soares e Silva, Ministro do Comércio e Indústria; Coronel Costa Cavalcanti, Ministro das Minas e Energia; Sr. Luiz Viana Filho, Governador da Bahia; Sr. Otávio Lage, Governador de Goiás; Senador Guido Mondim; Senador Raul Guiberti; Senador Vitorino Freire; Desembargador Marcio Martins Ferreira, Presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo; Sr. Adroaldo Mesquita da Costa, Consultor Geral da República; Sr. Heli Ribeiro Gomes, Vice-Governador do Estado do Rio; General Humberto Ellery, Vice-Governador do Ceará; quatro Secretários de Estado da Bahia; três Secretários de Estado da Guanabara; cinco Secretários de Estado de Goiás; dois Secretários de Estado do Ceará; um dos Secretários de Estado do Rio de Janeiro, de São Paulo, e de Minas Gerais; numerosos deputados federais e estaduais, bem como outras personalidades.

■ Altas Patentes da Marinha: Almirante José Moreira Maia, Chefe do Estado-Maior da Armada; Almirante Meira Cavalcanti, Comandante-em-Chefe da Esquadra; Almirante Teixeira de Freitas, Sub-Chefe do Estado-Maior da Armada; Almirante Alexandrino de Paula Freitas Serpa, Chefe do Grupo Executivo de Coordenação e Controle do Plano Diretor da Secretaria Geral da Marinha; Contra-Almirante João Batista Francisconi Serran, Comandante do 5.° Distrito Naval.

■ Altas Patentes do Exército: Marechal Juarez Távora; Marechal Augusto Magessi; General Syzeno Sarmento, Comandante do I Exército; General Henrique Assumpção Cardoso, Chefe do Estado-Maior do I Exército; General João Dutra de Castilho, Comandante da I Divisão de Infantaria; General Cesar Montagna de Souza, Comandante da Artilharia de Costa; General Adauto Bezerra de Araujo, Comandante da Divisão Aero-Terrestre; General Ramiro T. Gonçalves, Comandante da Divisão Blindada; General Junot Guimarães; General Alcir Jardim, Comandante da Artilharia Divisionária da II Divisão de Infantaria; General José Campos de Aragão, Comandante da 5.a Região Militar.

■ Altas Patentes da Aeronáutica: Marechal do Ar Eduardo Gomes; Marechal do Ar José de Souza Pinto.

O apoio da Primeira Dama do País

Dentre os valiosos incentivos que a TFP recebeu, cumpre destacar o da Esposa do Presidente da República, Senhora Yolanda Costa e Silva.

Além de honrar a TFP com a sua assinatura na mensagem ao Papa, a ilustre Dama quis manifestar de uma maneira ainda mais positiva o seu apoio à campanha, tendo enviado ao Prof. Plinio Corrêa de Oliveira o seguinte telegrama, datado de 16 de agosto: "Acusando o recebimento do telegrama de seis do corrente comunicando-me o êxito e receptividade da campanha pró Mensagem para o Papa Paulo VI, desejo reafirmar-lhe meu irrestrito apoio, que espero seja recebido como estímulo à continuidade do movimento. Saudações, Yolanda Costa e Silva, Presidente da LBA".

Divulgado por todo o Brasil, o apoio da Senhora Yolanda Costa e Silva muito contribuiu para tornar a campanha ainda mais simpática aos olhos do povo brasileiro.

Outras prestigiosas manifestações de simpatia

Não é possível transcrever aqui, por falta de espaço, todas as prestigiosas manifestações de simpatia que recebeu a campanha da TFP, dentre as quais destacamos os pronunciamentos dos Ministros Albuquerque Lima e Costa Cavalcanti, a carta do eminente Sacerdote e escritor paulista Mons. Deusdedit de Araujo, os discursos da Deputada Dulce Salles Cunha Braga e do Vereador Pe. Orlando Garcia da Silveira, respectivamente na Assembléia Legislativa de São Paulo e na Câmara Municipal paulistana. Deixamos para o próximo número de "Catolicismo" uma notícia especial a respeito.

A batalha da imprensa e o "terrorismo publicitário"

Sem sustentar a tese tão espalhada quanto errônea, de que o jornal, o rádio e a televisão constituem o principal instrumento de formação da opinião pública, é indubitável que eles desempenham um papel considerável nessa formação. Há muita gente que só considera importante aquilo que aparece na TV, ou que é anunciado pelos jornais ou pelo rádio. Sobretudo, é óbvio que estes e aquela representam, hoje em dia, um veículo de informação e divulgação de um alcance e uma eficácia incomparáveis.

Nestas condições, era preciso que as notícias sobre a campanha encontrassem boa acolhida nos jornais, estações de rádio e canais de televisão.

Em alguns casos - honrosas exceções - a TFP encontrou tal acolhida. Na maioria dos órgãos, entretanto, o boicote foi sistemático. E isto a ponto de despertar a atenção de pessoas que se aproximavam das bancas de assinaturas para externar a sua estranheza diante do silêncio ou, quando não, dos ataques de amplos setores da imprensa escrita e falada.

De fato, enquanto as notícias distribuídas pelo departamento competente da TFP, relatando os apoios que a campanha vinha obtendo e os totais de assinaturas sucessivamente alcançados, em via de regra não eram difundidas ou o eram sem o menor destaque, todas as calúnias e balelas destinadas a impressionar mal o público, em relação à TFP, eram veiculadas sistematicamente e com realce.

Críticas injustas à Sociedade e à sua

(continua)

Para que os seus colaboradores, o pessoal de sua redação e o de sua administração pudessem se empenhar na coleta de assinaturas para a mensagem da TFP ao Santo Padre. "Catolicismo" decidiu sobrestar a publicação de seus números de agosto, setembro e outubro, fundindo-os numa só edição de 24 páginas, que vem a lume nos últimos dias de outubro.
Por motivos técnicos deixamos para o próximo número a divulgação de dois textos do mais alto interesse: a Profissão de Fé composta pelo Papa Paulo VI no encerramento do Ano da Fé, e a Circular que a respeito desse Documento escreveu o Exmo. Revmo. Sr. Bispo Diocesano.