(continuação)
PERGUNTE-NOS...
impaciente, e depois foge para outro assunto!
Tia Margarida. — Mas, afinal, responda. Vocês são ou não são uma associação religiosa?
Gilberto. — Não somos. Somos uma associação cívica, que luta contra o socialismo e o comunismo. Defendemos a tradição, a família e a propriedade, mas no terreno cívico.
Tia Margarida. — Isso é mal feito. Vocês deviam fazer uma associação religiosa.
Gilberto. — A senhora não está atualizada. O Concílio diz que os católicos podem formar associações cívicas que tratem de assuntos cívicos. Nisto os católicos têm toda a liberdade de ação, desde que não se choquem com a doutrina da Igreja.
Tia Margarida. — Meu caro sobrinho, algum choque vocês devem ter com a doutrina da Igreja. Por exemplo, o Dr. Plinio: alguma coisa ele deve ter escrito contra a doutrina da Igreja, para o Frei Camilo implicar tanto com ele.
Gilberto. — Duvido, tia. Ou antes, tenho a certeza do contrário. Em todo caso, peça ao Frei Camilo para dizer se encontrou alguma coisa contra a doutrina da Igreja nos livros do Dr. Plinio. Se ele mostrar, eu passo para o lado do Frei Camilo. . .
Tia Margarida. — É mesmo, meu filho? Agora estou vendo como você é bom, e como gosta de sua tia. . .
Gilberto. — A senhora querendo, leva de presente para o Frei Camilo êste livro do Dr. Plinio.
Tia Margarida. — Ainda bem que é pequeno. Ele não gosta de ler coisas longas.
Gilberto. — Pois é. Mostre para ele sobretudo a primeira folha, que contém um belo elogio da Santa Sé para o livro.
Tia Margarida. — Qual nada!
Gilberto. — Ouça só êste trechinho: "Congratulamo-nos [...] com o egrégio Autor, merecidamente célebre pela sua ciência filosófica, histórica e sociológica, e auguramos a mais larga difusão ao denso opúsculo, que é um eco fidelíssimo de todos os Documentos do supremo Magistério da Igreja, inclusive as luminosas Encíclicas "Mater et Magistra" de João XXIII e "Ecclesiam Suam" de Paulo VI, felizmente reinante".
Tia Margarida. — Não será falta de respeito ler êste documento para o Frei Camilo? Ele não vai ficar sentido comigo?
Gilberto. — Ué, tia Margarida! Ele é tão bravo assim, que a gente nem pode ler um documento da Santa Sé, quando não agrada a ele?.
(Batem à porta).
Gilberto. — Quer que eu atenda, tia?
(Entra Monsenhor Fagundes).
Monsenhor Fagundes. — Boa tarde, meus filhos. A que devo atribuir tanta discussão?
Tia Margarida. — Monsenhor, seu cafezinho já está pronto. Sente aí, Monsenhor, e diga quem tem razão. Essa TFP não anda com invencionices dizendo que existe infiltração comunista na Igreja? Frei Camilo garante que não existe. E ele é muito bom.
Monsenhor Fagundes. — Calma, minha filha. Não conheço Frei Camilo. Nunca ouvi falar dele, mas se ele é muito bom, êste seu velho primo é Padre há mais de trinta anos, e tem lá sua experienciazinha. . . A prima Margarida acha que quase um milhão de pessoas em todo o Brasil, Arcebispos, Bispos, Padres, Freiras, povo bom a perder de vista — podem estar enganados?
Tia Margarida. — Mas não é um absurdo haver infiltração comunista na Igreja?
Monsenhor Fagundes. — E como será possível que tanta gente acreditasse numa coisa tão espantosa, quase absurda mesmo? Não é porque viram, apalparam, lamentaram?
Tia Margarida. — Mas, Monsenhor, esta rapaziada não está abusando, quando diz que esse abaixo-assinado é feito em nome do Papa?
Monsenhor Fagundes. — Ora, prima, eles não dizem isso. Eles estão pedindo assinaturas para uma carta ao Papa. Isto é muito diferente de agir em nome do Papa. Se amanhã um de nós escrever uma carta ao Marechal Costa e Silva, quer dizer que está agindo em nome dele?
Tia Margarida. — É claro que não.
Gilberto. — Diga mais esta para o Frei Camilo.
Tia Margarida. — Menino, eu já disse, batina é coisa sagrada.
Monsenhor Fagundes. — O Frei Camilo usa batina?
Tia Margarida. — Eu gosto tanto dele...
Gilberto. — Monsenhor, a tia Margarida me referiu algumas acusações do Frei Camilo. Acha que é falta de respeito eu pedir a ela que transmita ao Frei as minhas justificativas?
Monsenhor Fagundes. — Não, se tudo for apresentado com amabilidade e clareza. Toda a vida gostei de receber as objeções de meus paroquianos. Ainda mais de um rapaz simpático como você. Não é, prima Margarida?
Tia Margarida. — A gente quer bem a esses sobrinhos, mesmo quando briga com eles. Que ele é muito bom rapaz, cumpridor de todos os seus deveres, é bem verdade. Aliás, é neste ponto que eu não concordo com o Frei Camilo, que está sempre muito bravo com ele, mas tem cada amigo cabeludo de meter medo!
Meu filho, vou falar tudinho com Frei Camilo. Alguma coisa no meu coração me diz que ele está exaltado mesmo, e a gente, ouvindo bem vocês, percebe que vocês estão com a razão.
Bem, eu já tinha dito que estava de saída. Vou aproveitar e tirar tudo a limpo com o Frei Camilo. Até logo, primo. Até a hora do jantar. Gilberto, até logo também para você.
(Tia Margarida sai).
Monsenhor Fagundes. — Como é admirável a mulher mineira. Ela é assim mesmo. Inteligente, cheia de bom senso, e o coração feito de ouro. Não duvido, meu Gilberto, que ela acabará por perceber que a razão está com os queridos militantes da Tradição, Família e Propriedade.
PROFISSÃO DE FÉ
parte, ignoram o Evangelho de Cristo e a sua Igreja, mas procuram a Deus sinceramente, e, sob o influxo da graça, se esforçam por cumprir a sua vontade, reconhecida nos ditames da própria consciência, num número que, só o mesmo Deus conhece, podem obter a salvação (cf. "Lumen Gentium" 16).
A MISSA E A PRESENÇA REAL
Cremos que a Missa, celebrada pelo Sacerdote que representa a pessoa de Cristo, em virtude do poder recebido pelo Sacramento da Ordem, e oferecida por ele em nome de Cristo e dos membros do seu Corpo Místico, é o Sacrifício do Calvário tornado sacramentalmente presente sobre os nossos altares. Cremos que, como o pão e o vinho consagrados pelo Senhor, na Última Ceia, foram mudados no seu Corpo e no seu Sangue, que iam ser oferecidos por nós na Cruz, assim também o pão e o vinho consagrados pelo Sacerdote se mudam no Corpo e no Sangue de Cristo glorioso que está no Céu; e cremos que a misteriosa presença do Senhor, naquilo que continua a aparecer aos nossos sentidos do mesmo modo que antes, é uma presença verdadeira, real e substancial (cf. Dz.-Sch. 1651).
Cristo não pode estar assim presente, neste Sacramento, senão pela mudança no seu Corpo da realidade mesma do pão e pela mudança no seu Sangue da realidade mesma do vinho, permanecendo inalteradas unicamente as propriedades do pão e do vinho que os nossos sentidos percebem. Esta mudança misteriosa é denominada pela Igreja, de modo muito apropriado, "transubstanciação". Toda explicação teológica que procura alguma compreensão deste mistério deve, para estar de acordo com a fé católica, admitir que na própria realidade, independentemente do nosso espírito, o pão e o vinho cessaram de existir depois da consagração, de tal modo que estão realmente diante de nós o Corpo e o Sangue adoráveis do Senhor Jesus, sob as espécies sacramentais do pão e do vinho (cf. Dz.Sch. 1642, 1651-1654; Paulo VI, Enc. "Mysterium Fidei"), conforme Ele assim o quis, para Se dar a nós em forma de alimento e para nos associar à unidade do seu Corpo Místico (cf. S. Th., III, '73, 3).
O CORAÇÃO DE CADA IGREJA
A única e indivisível existência do Senhor glorioso que está no Céu não é multiplicada, mas torna-se presente pelo Sacramento em todos os lugares da terra onde a Missa é celebrada. E permanece presente, depois do Sacrifício, no Santíssimo Sacramento, que é, no sacrário, o coração vivo de cada uma das nossas igrejas. E é para cada um de nós um dulcíssimo dever honrar e adorar na sagrada Hóstia, que os nossos olhos veem, o Verbo Encarnado, que eles não podem ver e que, sem deixar o Céu, Se tornou presente no meio de nós.
SEU REINO NÃO É DESTE MUNDO, CUJA FIGURA PASSA
Confessamos que o Reino de Deus, começado aqui na terra na Igreja de Cristo, não é deste mundo, cuja imagem passa; que o seu crescimento próprio não pode ser confundido com o progresso da civilização, da ciência ou da técnica humanas; mas consiste em conhecer sempre mais profundamente as insondáveis riquezas de Cristo, em esperar sempre mais ardentemente os bens eternos, em responder sempre mais decididamente ao Amor de Deus, e em distribuir sempre mais largamente a graça e a santidade entre os homens. Mas é êste Amor que leva a Igreja a preocupar-Se constantemente pelo verdadeiro bem temporal dos homens. Não cessando de recordar aos seus filhos que eles não possuem aqui na terra morada permanente, insistentemente os incita a contribuírem, cada um segundo a sua vocação e os seus meios, para o bem da cidade terrena, a promoverem a justiça, a paz e a fraternidade entre os homens, e a proporcionarem ajuda a seus irmãos, principalmente aos mais pobres e aos mais infelizes. A grande solicitude da Igreja, Esposa de Cristo, pelas necessidades dos homens, pelas suas alegrias e esperanças, pelas suas penas e esforços, não é senão a expressão de seu ardente desejo de lhes dar a sua presença para iluminá-los com a luz de Cristo e reuni-los todos nEle, seu único Salvador. Tal solicitude não significa absolutamente que a Igreja Se conforme com as realidades deste mundo, ou que perca o ardor da expectativa do seu Senhor e do Reino eterno.
A VIDA ETERNA
Cremos na vida eterna. Cremos que as almas de todos aqueles que morrem na graça de Cristo, quer se devam ainda purificar no Purgatório, quer sejam recebidas por Jesus no Paraíso no mesmo instante em que deixam os seus corpos, como sucedeu com o Bom Ladrão, formam o Povo de Deus para além da morte, a qual será definitivamente vencida no dia da Ressurreição, em que estas almas se reunirão aos seus corpos.
Cremos que a multidão das almas que já estão reunidas ao redor de Jesus e Maria, no Paraíso, forma a Igreja do Céu, onde, na eternidade feliz, veem Deus como Ele é (cf. 1 Jo. 3, 2; Dz.-Sch.1000) e onde são também, em graus diversos, associadas aos santos Anjos no governo divino exercido por Cristo glorioso, intercedendo por nós e ajudando a nossa fraqueza com a sua solicitude fraterna (cf. "Lumen Gentium" 49).
A COMUNHÃO DOS SANTOS
Cremos na comunhão de todos os fiéis de Cristo: dos que ainda peregrinam sobre a terra, dos defuntos que ainda estão em purificação e dos Bem-aventurados do Céu, formando todos juntos uma só Igreja. E cremos que nesta comunhão o amor misericordioso de Deus e dos seus Santos está sempre pronto para ouvir as nossas orações, como Jesus nos disse: "Pedi e recebereis" (cf. Luc. 10, 9-10; Jo. 16, 24). Assim, com fé e com esperança, aguardamos a ressurreição dos mortos e a vida do mundo que há de vir.
Bendito seja Deus três vezes Santo. Amém.
Pronunciada na Basílica Vaticana, a 30 de junho de 1968, sexto ano de Nosso Pontificado.
Paulo PP. V
VERDADES ESQUECIDAS
A IGREJA É UM SINAL DE CONTRADICÃO
Da Encíclica "Humanae Vitae" (n.° 18):
A IGREJA, na verdade, não se espanta de ser, à semelhança de seu Divino Fundador, um "sinal de contradição" (cf. Luc. 2, 34); mas nem por isso deixa Ela de proclamar, com humilde firmeza, toda a lei moral, tanto natural como evangélica.
PAULO PP. VI
O CARDEAL SILIPYJ VISITA A TFP
Foi martirizado pelo comunismo soviético
Por ocasião da presença em São Paulo do Eminentíssimo Cardeal Josyf Slipyj, Metropolita Arcebispo-Mor de Lwow dos Ucranianos, célebre pela resistência que opôs ao comunismo em sua pátria, a Sociedade Brasileira de Defesa da Tradição, Família e Propriedade ofereceu uma recepção ao egrégio Purpurado, na sede do seu Conselho Nacional, no dia 26 de setembro p.p.
À chegada do ilustre visitante uma secção da Banda da Guarda Civil executou os Hinos Nacional e Pontifício, e o Coro São Pio X, da TFP, entoou as tradicionais "Aclamações Carolíngias". Acompanhavam a Sua Eminência, além de Mons. Mieroslav Marusyn, seu secretário particular, os Bispos ucranianos de Edmonton e Toronto, no, Canadá, Exmos. Monsenhores Niel Savaryn e Izidore Borecky, e o Exmo. D. José Martenetz, Exarca Apostólico para os ucranianos católicos no Brasil.
Compareceram à solenidade — que reuniu uma centena de pessoas — elementos de destaque do Clero, das Forças Armadas, da colônia ucraniana e da sociedade paulista.
Ao fim da ceia que foi servida aos convidados, o Prof. Plínio Corrêa de Oliveira, Presidente do Conselho Nacional da TFP, saudou o homenageado, ressaltando a coerência que ele revelou em face do comunismo ao longo de toda a sua vida. Lembrou o orador o longo cativeiro a que Sua Eminência foi submetido pelos soviéticos, enfurecidos pela coragem e firmeza com que ele soube defender os direitos da Igreja nesta época de concessões. Finalizando, acentuou os laços que unem o Brasil e a Ucrânia, nações irmanadas na mesma fé, e formulou votos de felicidade pessoal para o Arcebispo-Mor e para sua ilustre pátria, subjugada hoje pelo despotismo soviético.
Agradecendo, o Cardeal Slipyj pôs em relevo o alto valor cultural e cívico do papel desempenhado pela TFP, no seio da sociedade brasileira, em defesa da paz e dos valores básicos da civilização cristã ocidental. O Prof. Plinio Corrêa de Oliveira ofereceu então ao Eminentíssimo Purpurado uma lembrança da Sociedade Brasileira de Defesa da Tradição, Família e Propriedade: um magnífico peso para papéis formado por uma pedra semipreciosa brasileira.
Antes de deixar a sede da TFP, o Cardeal e os eclesiásticos que o acompanhavam receberam ainda a flâmula rubra com o leão rompante dourado, insígnia da entidade. Sob uma vibrante salva de palmas, Sua Eminência retirou-se, abençoando os presentes.
Depois de cumprir extenso programa em São Paulo, onde chegara no dia 23, o Eminentíssimo Cardeal Josyf Slipyj, em companhia dos Exmos. Monsenhores Savaryn e Borecky, bem como de Mons. Marusyn, viajou com destino a Lima, Los Angeles, Austrália e Nova Zelândia, em prosseguimento às visitas que vem fazendo às colônias ucranianas do mundo livre.
Ao embarque, no dia 28 de setembro, compareceram os Srs. Prof. Plinio Corrêa de Oliveira, Prof. Fernando Furquim de Almeida e Arnaldo Vidigal Xavier da Silveira, do Conselho Nacional da TFP, numerosos sócios da entidade e militantes da Tradição, Família e Propriedade, além de representantes da coletividade ucraniana de São Paulo.
Dados biográficos
O Cardeal Josyf Kobernychyj-Dyckowskyj, comumente chamado Slipyj, nasceu a 17 de fevereiro de 1892 em Zazdrist, Arquidiocese de Lwow, na Ucrânia ocidental. Fez seus estudos secundários em Ternopil, e cursou Filologia, Filosofia e Teologia em Lwow e em Innsbruck, na Áustria.
A 27 de agosto de 1917 recebeu a ordenação sacerdotal das mãos do famoso Metropolita Conde André Szeptychyj, no Mosteiro de Univ, dos Monges studitas.
Prosseguindo seus estudos superiores na Universidade de Innsbruck, ali conquistou brilhantemente a láurea de Doutor em Teologia, em 1918. Transferindo-se para Roma, frequentou o Pontifício Instituto Oriental, o Ateneu Angelicum, e a Universidade Gregoriana, onde obteve o título de "Magister agregatus".
De volta a Lwow, em 1922, dedicou-se ao magistério e à pesquisa teológica, fundando a revista "Bohoslovia" ("Teologia"). Primeiro Reitor da Academia Teológica de Lwow e Presidente da Sociedade Científica Teológica, desenvolveu intensa atividade científico-cultural e publicou numerosas obras de teologia, filosofia, liturgia, literatura, história, direito canônico e arte.
Quando, em 1939, o Pacto Ribbentrop-Molotov atribuiu à União Soviética a Rutênia e a Galícia, procurou o Metropolita Szeptychyj obter um Coadjutor para sua Arquidiocese de Lwow dos Ucranianos, pois precisava de um Cireneu para os tempos difíceis que se aproximavam. A escolha da Santa Sé recaiu sobre o Reitor da Academia Teológica, Josyf Slipyj. A carta do Secretário da Congregação para a Igreja Oriental, comunicando ao Metropolita a eleição de seu Coadjutor, refere-se a êste em termos velados, para evitar-lhe dificuldades com a polícia soviética: "Apresso-me em comunicar-vos que podeis considerar como vosso Coadjutor e sucessor o vosso dileto discípulo, o qual haveis mencionado e elogiado tantas vezes".
O novo Prelado teve que enfrentar duras provações ao lado do venerando Metropolita, permanecendo sob contínua vigilância, quer por parte da polícia soviética, no período de 1939-1941, quer por parte dos ocupantes nazistas, de 1941 a 1943. Quando a guerra atingiu o território soviético, houve uma certa distensão na atitude das autoridades comunistas para com a Igreja. Nesse período morreu o velho Metropolita Szeptychyj, sucedendo-lhe no sólio Mons. Slipyj, que foi entronizado sem grandes dificuldades. Não tardariam, porém, as perseguições. Mons. Slipyj foi preso com outros quatro Bispos católicos ucranianos no dia 11 de abril de 1945, sob a mentirosa alegação de colaboração com os alemães. Foi condenado a oito anos de trabalhos forçados, cumprindo a pena em diversos campos da Sibéria, Mordovia e regiões polares. Em 1953 foi novamente condenado ao exílio na Sibéria, desta vez por tempo indeterminado. Nova condenação, a sete anos de prisão com trabalhos forçados, em 1957, e uma quarta, em 1962, à prisão extremamente dura de Mordovia.
Foi libertado em 1963, por intervenção do Papa João XXIII, sendo acolhido em Roma, no dia 9 de fevereiro, com grandes manifestações de afeto dos fiéis ucranianos expatriados. Em dezembro desse mesmo ano Paulo VI conferiu-lhe os direitos e privilégios de Arcebispo-Mor, e o elevou à dignidade cardinalícia em 1965.
LEGENDAS:
- Sua Eminência o Cardeal Slipyj, com o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira.
- Major Josué de Figueiredo Evangelista, Comandante da 7a. Companhia de Guardas, e o Major Waldir Coelho, representante do General Comandante do II Exército, com o Sr. Arnaldo Vidigal Xavier da Silveira.
- Srta. Maria Teresa de Barros Brotero, Sra. Laurice Haddad, Srs. Caio Vidigal Xavier da Silveira e Geraldo de Barros Brotero.
- Os Bispos Izidore Borecky e Niel Savarin com o Sr. Celso da Costa Carvalho Vidigal. Na segunda foto, Mons. Mieroslav Marusyn, Sr. Adolpho Lindenberg e o Pe. Helio Abranches Viotti, S.J.
- O Exarca Apostólico D. José Martenetz e o Prof. Fernando Furquim de Almeida.