(continuação)
Para a "corrente profética" o vínculo matrimonial se desfaz automaticamente quando desaparece o amor
temporal, de tal maneira que prescinda não só de concordatas, mas de qualquer tipo de relação de caráter estável.
A colaboração e participação dos cristãos nos governos dos países capitalistas (ocidentais) considera-se como um compromisso com a “desordem estabelecida”, e deve ser substituída por uma ação de oposição e guerrilha, procedente de uma Igreja “nas catacumbas”.
Essa norma só é válida nos países ocidentais. Nos socialistas, pelo contrário, a Igreja enquanto Igreja, e os cristãos enquanto cristãos, devem colaborar com o regime de sua nação e ocupar postos no governo.
Especialmente os alemães têm uma missão histórica providencial: servir de ponte entre o Leste e o Oeste, reconciliar as duas Alemanhas através da reconciliação de cristãos e comunistas dentro da “Igreja profética”.(32).
(32) Ver parte III – 3, “Manifestações concretas”: “Alemanha Federal. Alemanha Oriental”.
Igreja carismática
Conduzida e dirigida, não pelo Magistério hierárquico, mas pelos “carismas” que se manifestam preferentemente na Igreja laical.
Pelo fato de ser batizado, o leigo recebe do Espírito Santo certos carismas que escapam por si mesmos ao julgamento e à avaliação da Igreja hierárquica.
Esta independência foi posta de lado e sufocada na Igreja, especialmente a partir da Reforma protestante e como reação conta ela. Somente depois de quatro séculos, no Vaticano II, a Igreja reconheceu seu erro.
Contudo, o Magistério continua opondo resistência à aceitação do “profetismo leigo” com todas as suas consequências.
Isto torna necessário que os leigos unidos reivindiquem, perante a Igreja institucional, seu autêntico direito de fiscalizar as decisões últimas do Magistério; de tal maneira que este não possa adotar nenhuma atitude que vá contra o sentir geral dos leigos (33).
(33) I.C.I., no. 303, p. 8 Marietta Peitz: “O problema das “duas Igrejas” se põe talvez mais na América Latina do que na Europa... No Peru encontrei um abismo trágico entre a Igreja hierárquica oficial, onipotente, e uma juventude que luta só e está só. Encontrei apenas dez Sacerdotes que compreenderam o que é a Igreja dos pobres: estão em oposição ao Núncio”.
Esta idéia esteve muito presente em determinados setores do III Congresso Mundial do Apostolado Leigo (Roma, outubro de 1968). Em apoio desta teoria um dos textos mais utilizados é a recente obra de Hans Kung, “A Igreja”, especialmente o capítulo dedicado ao estudo da “Igreja carismática”.
C ) Revisão radical de alguns aspectos concretos
Uma nova moral (34)
(34) “Fêtes et Saisons”, agosto-setembro de 1967, no. 217, pp. 12 e ss.: “O essencial é amar, e ordenar o comportamento do amor. A moral conjugal não tem sentido para um casal que se ame verdadeiramente... O pecado é não amar”. I.C.I., no. 319, p. 25.
A moral tradicional do passado, casuística, impregnada de “tabus” e de sentido do pecado, delimitada em normas concretas, deve ser superada por uma nova moral, mais ampla e geral, para homens maduros, livres.
O Cristianismo é apenas uma atitude vital, uma ética que emana da consideração e apresentação de Jesus Cristo como homem perfeito, uma antropologia, uma moral social.
A consciência individual, segundo a situação concreta de cada homem, tem primazia absoluta sobre qualquer norma objetiva. A Igreja não deve intrometer-Se ditando normas ou princípios gerais sobre problemas concretos.
O Direito Canônico não deve ser reformado, mas eliminado.
A moral cristã deve ser reformada pelo leigo, não pela Hierarquia (Papa, Bispos, Sacerdotes), que por causa do celibato e de seu afastamento dos problemas do mundo não estão capacitados a enfrentar algumas das questões mais candentes.
Os sacramentos
A Criação e a Encarnação são os dois fatos fundamentais da história da salvação. Através deles Deus purificou, dignificou e realçou de tal modo a matéria (o mundo) e o homem, que estes são os dois únicos “sacramentos” importantes.
Tudo o que importe em acrescentar, superpor algo a esta elevação do mundo e do homem, é sacralizar, mitificar, diminuir a autonomia da ordem do criado.
Em consequência, os Sacramentos cristãos não acrescentam nada de novo, ou acrescentam muito pouco. E assim não se pode dizer que o primeiro ato religioso do homem seja o batismo, mas, simplesmente, o seu nascimento (35).
(35) Citado por Congar em sua conferência ao III Congresso Mundial do Apostolado Leigo (Roma, outubro de 1967).
A administração do Batismo às crianças representa um desrespeito à dignidade e à liberdade da pessoa humana. Cada qual deve decidir a respeito do batismo quando tiver maturidade para entender os compromissos que este Sacramento encerra.
A Penitência é posta em questão pelo cristão, já que, tal como se pratica, ela é algo de estranho e intolerável para o homem de hoje. Deve ser substituída por liturgias penitenciais coletivas. A única coisa que importa é que o homem se reconheça pecador e adote uma atitude de pecador. A acusação dos pecados ao Sacerdote é um acréscimo, algo que inventamos por masoquismo, por afã de incorporar à nossa religião tudo o que seja desagradável (36).
(36) “Fêtes et Saison”, no. 217, pp. 14-18, e no. 218, p. 10. Inquérito: “Por que não querem confessar-se?”
A Missa purifica, justifica por si mesma o homem que se acha em pecado mortal, sem necessidade de confissão.
As homilias coletivas são a melhor maneira de levar à Igreja, na livre confrontação e discussão dos leigos, todos os problemas que atualmente se suscitam no mundo e na Igreja (doutrinários, teológicos, políticos, sociais, etc.)(37) .
(37) I.C.I., no. 305, pp. 32 e ss. Alemanha Federal: “Como nos é impossível dialogar com nosso Bispo, não nos resta mais do que uma solução: provocar a instituição. Como? Pronunciando-nos a favor do Vietnã ou fazendo entrar a política na Missa”.
O vínculo matrimonial fica automaticamente rompido com o desaparecimento do amor.
Em caso de separação, o cônjuge inocente deve ser autorizado pela Igreja a contrair novas núpcias(38) .
(38) “Fêtes et Saisons”, no. 217, p. 35: “A Igreja tem falado demasiado à mulher resignação e sacrifício. O que supõe às vezes fugir ao esforço... Outros mestres aconselham hoje a esta que repudie a fé cristã, ligada a esses valores mais ou menos deformados”. A Igreja deve admitir uma solução para o problema dos casais separados, aceitando a possibilidade de que tornem a casar-se as mulheres abandonadas por seus maridos”.
Os votos religiosos supõem uma “consagração” hoje superada, que separa do mundo os que a realizam, alienando assim grandes massas da Igreja. Eles despersonalizam e desumanizam, criando o tipo de Religioso fechado às realidades temporais. Sobretudo, são as Freiras uma nota anacrônica na sociedade secularizada do século XX.
O celibato cria um tipo de pessoa tarada, assexual, realmente repelente. Deve ser abolido e os Padres devem casar-se para evitar, desta forma, a consideração da sexualidade e do matrimônio como algo de imperfeito.
As causas do abandono maciço do sacerdócio, que hoje presenciamos, são:
o desalento ante a lentidão das reformas sociais e eclesiásticas, por parte da Igreja;
o molde asfixiante de Padre que o Concílio ratificou: “Recrutar homens jovens e generosos para mete-los no molde do Padre como o define o Concílio Vaticano II acabará sendo uma ofensa à moral pública”.
O termo “consagração” está superado; deve ser substituído pelo de “ordenação” e pela consideração do Sacerdote como funcionário ao serviço do povo de Deus e de todos os homens.
As diferenças entre Sacerdote e leigo devem ser superadas, dessacralizando-se assim a figura do Sacerdote ao considerá-lo como “leigo ordenado”.
O Sacerdote dedicará somente meia jornada ao seu ministério, empregando o resto do dia em algum trabalho manual ou atividade profissional. Isto por razões econômicas e de eficácia pastoral (39).
(39) Roger Serrou: “Paris-Match”, no. 992, 13 de julho de 1968, pp. 88 e ss., “O Sacerdote de amanhã já está entre nós”. I.C.I., no. 315, p. 11.
O aspirante ao sacerdócio deve ser formado nos “grupos proféticos”. Começará assistindo como membro, para exercitar-se mais tarde no diaconato e chegar por fim ao sacerdócio, depois de fazer estudos de teologia em regime de externato.
Portanto, os Seminários devem ser suprimidos (40).
(40) “Fêtes et Saisons”, agosto-setembro de 1967, no. 217, pp. 24-25.
O culto e a paróquia(41)
(41) “Fêtes et Saisons”, agosto-setembro de 1967, no. 217, pp. 8 e 19, Roger Serrou: “Blanco y Negro”, no. 2946, 19 de outubro de 1968, pp. 36-56.
A paróquia deve prescindir de todas as atividades organizadas sob sua tutela: escola, patronatos, obras de caridade, bibliotecas, clubes esportivos, etc.
Isto não quer dizer que os cristãos devam desinteressar-se de todas estas atividades e formas de ação. O que antes faziam como membros da paróquia, eles o farão depois em instituições estatais, em colaboração com os não crentes.
A paróquia se fraciona em pequenos grupos, cujos membros se integram livremente, segundo suas afinidades e compromissos temporais: “Eu não experimento o sentimento de ser Igreja senão quando tomo parte em uma reunião restrita de amigos, na qual rezamos e trabalhamos juntos, unidos por um mínimo de opções comuns”.
Os grupos se reúnem em casas particulares, onde celebram a Eucaristia sentados ao redor de uma mesa, depois de uma ceia frugal.
Celebram-se estas Missas em um clima de manifesta “dessacralização”: o Sacerdote prescinde de seus paramentos, consagra pedaços de pão comum, do qual todos comem, e vinho comum em uma taça grande, da qual todos bebem.
A liturgia está sujeita à livre criação, segundo a inspiração de cada um.
O templo não é necessário. Encontra-se a Deus nos homens, e não no templo.
A igreja não deve ser considerada como um lugar sagrado, como “casa de Deus”. Por ser “casa do povo de Deus”, o templo deve ser utilizado, a serviço do povo, para outros usos profanos (sala de leitura, conferências, reuniões...), e estar aberto a todos os homens, sem discriminações ideológicas.
D ) A democratização(42)
(42) I.C.I., no. 315, pp. 11, 38 e 39. Ver proposta da delegação filipina no III Congresso Mundial do Apostolado Leigo (Roma, outubro de 1968).
O único meio para que a Igreja adquira esta “nova face” é “a democratização radical”, já que, diante de uma Hierarquia sempre remissa, só a pressão dos leigos pode tornar realidade as mudanças necessárias.
Esta democratização da Igreja supõe:
1 – que o “sensus fidelium” condicione de maneira efetiva as decisões da Hierarquia;
2 – a criação de “órgãos institucionalizados” de leigos que: - sejam os únicos porta-vozes do “sensus fidelium”; - tornem possível a existência de um autêntico “co-governo”, elaborando, paralelamente à Hierarquia, as decisões e orientações pastorais de toda a Igreja. Isto será possível quando se constituir uma organização mundial de leigos, com força suficiente para colocar-se diante da Hierarquia em pé de igualdade. As minorias proféticas é que, por seus carismas, seu dinamismo e sua situação nos postos-chave dos órgãos de captação da opinião pública da Igreja, são chamadas a ocupar os postos representativos nos órgãos de diálogo institucionalizados, como porta-vozes das aspirações do povo de Deus;
3 – a participação dos leigos na eleição de cargos, especialmente dos Bispos. Se os privilégios estatais neste terreno representam uma ingerência inaceitável, tampouco é conveniente deixar esta questão nas mãos das Conferências Episcopais, que poderiam ser igualmente sectárias;
4 – acesso dos leigos à vida interna da Igreja, no que se refere à informação, mesmo nas questões até agora reservadas às mais altas esferas hierárquicas. A informação deve ser acessível em todos os níveis, mediante uma publicidade total.
III . Os Grupos Proféticos
1 . Sua missão histórica segundo a corrente profética
“O apostolado leigo organizado chegou hoje ao momento de sua libertação de estruturas demasiado pesadas, ao momento da desencarnação temporal, para encontrar uma forma profética com vistas a novos compromissos”.
Por conseguinte, a evolução do apostolado leigo no sentido da formação de grupos proféticos é um fenômeno que se enquadra no processo de avanço inelutável da História, e que seria inútil querer deter.
Nesta evolução, a primeira etapa – antes da segunda Guerra Mundial – foi a etapa das “obras católicas”, que pretendiam preservar o mundo cristão do processo de secularização. Nesta etapa se desenvolve a Ação Católica unitária.
Em um segundo momento, a Igreja pretende passar à ofensiva, reconquistando os ambientes por dentro. Para isso nascem os movimentos especializados. Estes movimentos, porém – que alcançaram seu zênite de dinamismo pouco antes da segunda Guerra Mundial – iniciam depois desta sua curva descendente e começa-se a falar da crise da Ação Católica”.
O pós-guerra é a hora dos movimentos proféticos, que não tratam de conquistar os ambientes, mas de aceitar a sociedade secularizada, adaptando-se a ela (43).
(43) J. Grotaers: conf. Cit., p. 14.
Esta evolução natural explica sociologicamente a assombrosa proliferação dos grupos proféticos não só na Europa (Alemanha Federal e do Leste, Bélgica, França, Itália, Espanha, Holanda, etc.) como também na América do Norte e do Sul e nos países do terceiro-mundo.
Nestes, o movimento profético está muito desenvolvido graças ao impulso dado aos grupos “Ad Lucem”, com sede na França, pelo seu dirigente internacional Louis Evely.
Estes grupos orientam sua ação para os países asiáticos e africanos e contam, há vinte anos de seu nascimento, com membros em mais de vinte nações (44).
(44) L. Evely: obra cit., pp. 11 e 14.
Atualmente são muitos os movimentos de Ação Católica que evoluíram rumo ao profetismo; e espera-se que outros tantos, entre os quais se contam os da Espanha, sigam seu exemplo muito em breve (45).
(45) J. Grotaers: conf. Cit., pp. 8 e 16.
2 . Natureza e estrutura
São grupos muito flexíveis, criados pela influência de um leigo, um Sacerdote “profeta” ou uma revista, e fortemente apoiados em nível internacional por organismos tão potentes como o IDO-C.
(A revista IDO-C publicou em maio de 1967 um número dedicado a uma conferência de seu co-fundador, Jean Grotaers, na qual este assinalava como a tarefa primordial dos participantes do III Congresso Mundial para o Apostolado dos Leigos: libertar o apostolado leigo de “estruturas demasiado pesadas”, desvinculando-se da Hierarquia “para constituir grupos proféticos”).
Nos “grupos proféticos” integram-se indistintamente católicos, protestantes e marxistas, unidos por um compromisso temporal “encarnado” de interesse comum.
Os membros dos “grupos proféticos” são homens e mulheres, solteiros ou casados, de todas as idades e condições sociais; em sua maioria são técnicos de grande competência que se dedicam a diferentes profissões e carreiras. Entre eles há Sacerdotes, mas estes trabalham como os leigos; são, segundo eles, “leigos ordenados”.
Caracterizam-se por relações, não de paternalismo, mas de fraternidade, animados por uma equipe profética na qual a distinção entre o Clero e o laicato acha-se superada.
Não são grupos isolados. Na conferência aludida, Grotaers falava de uma reunião de fim de semana na Bélgica flamenga., na qual tomara parte; nela, os grupos de intelectuais participantes (vinte) ficaram ligados entre si.
Tampouco se acham sempre à margem do apostolado organizado. Podem surgir e constituir-se no seio das próprias organizações apostólicas. Neste caso sua missão consiste em ascender aos órgãos diretivos para imprimir à organização o “sinal profético”.
3 . Reuniões e técnicos
a ) Cada grupo se constitui por meio de um “profeta” – leigo ou “leigo ordenado” – com três ou quatro pessoas, de preferência operários e estudantes. Também casais, etc.
b ) Numa primeira etapa busca-se com grande interesse a “confessionalidade”, isto é, a cobertura real ou aparente da paróquia ou de qualquer outra organização ou edifício religioso ou apostólico. Inclusive, em certas ocasiões, convida-se o Bispo para uma reunião, a fim de que abençoe a “obra”, permitindo que ela se estabeleça na Diocese. Isto é necessário para não “espantar” os simpatizantes. “Ainda temos pouca força e é preciso contar com o apoio do Bispo e do Pároco para dar os primeiros passos, porém mais tarde se prescindirá disto”. “Ninguém suspeita de nada, ninguém receia nada, porque isto nasce dentro da Igreja”.
c ) As primeiras reuniões são orientadas no sentido de atrair possíveis membros. Adotam, em geral, a forma de uma “liturgia da palavra” realizada em um clima de amizade, na qual tratam de temas tão atraentes como a caridade, a paz, etc., tendo por base leituras bíblicas, cânticos e a recitação de Salmos, acompanhados de um colóquio final.
d ) Depois se organiza e se propõe uma convivência, para a qual se convidam as pessoas mais “inquietas” e “impressionadas”. Nesta convivência procura-se obter a “conversão”, isto é:
o reconhecer-se pecador por não ter vivido a caridade e ter uma falsa religião;
não basta um reconhecimento individual, é necessário tomar também consciência dos pecados da Igreja;
é preciso humilhar-se e tomar uma atitude pobre. Adquirir a consciência de ser um pobre em uma Igreja de pobres;
pedir perdão. Ao ser aceito na comunidade pelos irmãos e começar a mar, tudo fica perdoado.
e ) Há também um catecumenato. Para assistir a ele é necessário ir “em branco”. Esquecer todo vestígio dessa falsa religião superada. Isto é imprescindível para abrir-se aos demais e amá-los na nova Igreja. Se falta esta plasticidade receptiva, o novo membro é convidado de uma ou outra forma a abandonar o grupo.
f ) Com relação ao Magistério e à Hierarquia, a atitude é evolutiva, de acordo com um processo de radicalização:
em um primeiro momento se omite toda referência a ela. A “caridade”, a “paz”, etc., ocupam todo o tempo, esgotam toda a matéria;
depois passa-se do uso de ridicularizar, através de brincadeiras ou chistes mais ou menos espaçados, a uma crítica totalmente negativa;
para terminar em um autêntico clima de confrontação, desvinculamento e oposição.
g ) Nos primeiros contatos do grupo insiste-se em que as reuniões não obedecem a preparação alguma, nem existem praticamente técnicas de ação. “Tudo é espontâneo, porque unicamente atuam os carismas do Espírito Santo”. Contudo, as reuniões litúrgicas são preparadas com antecedência, de tal maneira que se algum dos assistentes pergunta ou propõe algum tema não previsto, silencia-se ou passa-se por alto.
h ) Ocultam a vinculação de uns grupos com outros, e negam a existência de dirigentes nesta corrente que atribuem unicamente ao Espírito Santo, de quem procede também sua enorme difusão em toda a Igreja.
i ) Unicamente os dirigentes dos grupos conhecem o conteúdo total da ideologia profética que vão deixando cair suavemente e com muita precaução, sobretudo nas primeiras etapas. Eles mesmos reconhecem que seus pontos de vista sobre a “nova Igreja” (o Batismo, a Confissão, e suas relações com o Magistério, o Papa, etc.) não são conhecidos senão por uma pequena parte dos membros de seus grupos.
Conclusão da página 13
DOSSIER A REPEITO DO IDO-C
ainda não temos documentação adequada. E isto pode ser feito muito autorizadamente pela simples enumeração dos membros do já tantas vezes citado “Internacional Commitee for The Development of Religious Documentation and Information”, do IDO-C. São os seguintes:
África
Ver. J. Ceuppens – DIA – 3.e Boite Postal 2598 – Kinshasa – República Democrática do Congo.
Ver. Derks – “Die Brug” – 8.e Andreus Road 32 Houghton – Joanesburgo – África do Sul.
Pe. L. Matthys – Bishop’s House, P.O. Box, 17054, Hillborw – Joanesburgo – África do Sul.
Pe.A. Plesters – Ursuline Convent, 30 Kitchener Av. – Joanesburgo – África do Sul.
Pe. N. Scholten, O.P. – Dpt. Vir Ekumeniese Aangeleenthede – Postbus 5902 – Joanesburgo – África do Sul.
Ver. A.H. Schwarer – 62 Orient Road, Primrose – Germinston, TVL, - África do Sul.
Pe. Y. Tourigny, P.B. – CIPA – Vai Aurelia, 269 – Roma
Alemanha
Pe. A. Ahlbrecht – “Uma Sancta” – 8351 – Abtei Nieder – Altaich, NBD.
Prof. H. Haas – KDSA – Rheinweg, 34 – Bonn.
Pastor J. Chr. Hampe – Evang. Pressedienst – 8021, Hohenschaftlarn bei München – Forststrasse, 53.
Dr. E. Kellner – Paulus-Gesellschaft – 8828 Freilassung Postschliessfach, 66.
Dr. Kleine – “Frankfurter Allgemeine” – Frankfurt 1 Postfach 3463.
Dr. J. Seeber – “Herder” – Freiburg i. Br.
Pe. Seibel, S.J. – “Stimmen der Zeit” – Munique – Succalistrasse, 16.
Argentina
Juan M. Soler – “Aqui Concilio” - Calle 55, no. 578 ½ - La Plata
Carlos F. P. Lohlé – Editora – Viamonte, 795 – Buenos Aires.
Pe. J. Luzzi S.J. – Colegio Máximo abajo San Miguel (FCNSM).
Pe. Jorge Mejia – “Critério” – Alsina, 845 – Buenos Aires.
Austrália
Ver. Michael Parer – “The Advocate” – P.O.Box 1256 L. – Melbourne.
Desmond O’Grady – jornalista – Via Bartelomeo Gosio, 77 - Roma
Áustria
Prof. N. Greitman – Herder & Cia. – Postfach, 248A., 1011 – Viena
Prof. Klostermann – Universidade de Viena – Waldegghofgass, 3/5 – Viena, 17.
Prof. O. Mauer – “Wort und Wahrheit” – Wäringerstrasse, 2 – Viena, 1.
Dr. E. Meditz – “Linzer Quartalschr.” – Goethestrasse, 54 – Linz.
Bélgica
P. Bouman – FAO – Via Vicenzo Statella, 64 – Roma
Dr. J. Grootaers – “De Maand” – Lieveheersbeestjeslaan, 49 – Bruxelas, 17.
Cônego François Houtart – FERES – 116, rue de Flamands – Louvain.
J. Kerkhofs – “Pro Mundi Vita” – 6, rue de la Limite – Bruxelas, 3.
Pe. R. Van Kets, O.P. – professor no Angelicum – Largo Angelico 1, Roma.
Dom C. Rousseau, O.S.B., “Irenikon” – Monastère Bénédictin de Chévetogne – Poste Haversin (endereço temporário: Via del Babuino, 149 – Roma).
Mlle. Ch. De Schrijver – DIA – 40, ave. G. Gezelle – St. Nicholaes-Waes.
Brasil
Marina Bandeira – MEB – Rua São Clemente, 385 – Rio de Janeiro (ac-02).
M. Sampaio Pinto – Asapress – Al. Ribeirão Preto, 267, apto. 56 – São Paulo.
Pe. A. Guglielmi – Av. Paulo de Frontin – Rio de Janeiro.
J. Abreu Vale - IDO-C – Via S. Maria Dell’Anima, 30 – Roma.
Canadá
Pe. Gregory Baum – St. Michael’s College – Toronto, 5.
Miss B. Brennan – Nat. Cath. Comm. Centre – 830, Bathurst Street – Toronto-Ontário.
M. Chabot – Office Catholique National des Techniques de Diffusion – 4635, rue de Lorimier – Montreal 34 – P.Q.
Bernard Daly – Inf. Bureau Can. Of Catholic Conferences – 90, ave. Parent – Ottawa 2.
Gérard Lemieux – Rádio Canadá – Via Archimede, 25 – Roma.
Checoslováquia
Prof. Jiri Nemec – Academia Científica – Benesovska, 42 – Praga 10.
Chile
Pe. Juan Ochegavia, S.J. – “Mensaje” – Casilla, 10.445 – Santiago.
Pe. J. Poblete, S.J. – Centro Pastoral – Casilla 10.445 – Santiago.
Colômbia
L. Revollo Bravo – ULAPC – Apto. Aereo 12333 – Bogotá.
Pe. Gustavo Pérez – ICODES – Apto. Aereo 11966 – Bogotá.
Escandinávia
Dr. H. Selieer – Katolsk Informationstjanst. – St. Johannesgatan 5 B Uppsala – Finlândia
Mlle. G. Vallquist – Brahegatan 40 – Stocolmmo – Suécia.
Pe. Edward Vogt – Sentrum vor Kulturog Religionsforskning – Cristiesgate, 16 – Bergen – Noruega.
Espanha
Pe. Arias – “Pueblo” – Via Asmara, 11 – Roma.
Pe. Cipriano Calderón - “Ecclesia” – Via di Torre Rossa, 2 – Roma.
Pe. Dr. R. Doucastella – ISPA – Buenavista, 6 – Barcelona.
Pe. Dr. J. M. Gonzáles Ruiz – “Siglo XX” – Galileo 20 Bajo A – Madri.
Mons. J. Irribaren – “Yá” – Plaza S. Juan de la Cruz, 6 – Madri.
Pe. A. Montero – PPC – Levante, 16 – Madri
Dr. E. Miret Magdalena – “Triunfo” – Héroes del 10 de Agosto, 12 – Madri 1.
Prof. J. Ruiz-Giménez – “Cuadernos para el Diálogo” – Héroes del 10 de Agosto, 4 – Madri.
Estados Unidos
John Cogley – “New York Times” – Times Square – Nova York.
Mons. D. Hanley – “Long Island Catholic” – 53 N. Park Ave. – Rockville Centre, NY.
R.G. Hoyt – “National Catholic Reporter” – P.O.Box 281 – Kansas City (Miss. 64141).
James Johnson – “National Catholic Reporter” – 8th Grand Ave. – Kansas City, Mo.
Pe. E. Lynch, S.J. – Radio Vaticana – Via Carmeluccie 180 - Roma.
Gary McEoin – “Catholic Press Union – 17 Dodd Street – Nutley NJ (atualmente em Roma, a/c IDO-C).
David Meade – “Chicago Sunday Times” – 401 N. Wabash Ave. – Chicago 111.60611.
R. Kaiser – 19906 Pacific Coast Highway – Malibu (Califórnia).
Pe. R. Quinn, C.S.P. – 5, Park St. – Boston (mass).
Donald Quinn – “St. Louis Rewiew – 462 Taylor Street – St. Louis (Mo).
Harold Schackern – Religious Newswriters Association – Detroit Free Press – Detroit (Mich. 48231).
Pe. Sheerin, C.S.P. – Paulist Press, Editor, “The Catholic World” – 304, West 58th. Street – Nova York (NY).
Israel Shenker – “Time” – Via Sardegna, 14 – Roma.
Mons. V. Yzermans – NCWC – 1512, Massachusetts Ave. NW Washington (DC).
Martin Work – National Council of Catholic Men – 1312, Massachusetts Ave. NW Washington (DC).
Pe. Prof. D. O’Hanlon, S.J. – Alma College – Los Gatos (Califórnia).
França
G. Blerdone – Centre Jeunes Nations – 19, rue du Plat – Lyon 2.
J.-P. Dubois-Dumée – “Informations Catholiques Internationales” – 163, Boulevard Malesherbes – Paris.
Pe. Ch. Ehlinger – Editions du Centurion – 17, rue Babylone – Paris – VIIe.
Henri Fesquet – “Le Monde” – 5, rue des Italiens – Paris.
Pe. E. Gabel – “Le Jounaliste Catholique” – 43, rue Sait-Augustin – Paris.
Pe. René Laurentin – “Le Figaro” – Grand Bourg, Evry-Petit-Bourg (Seine-et-Oise).
Pe. Rouquette, S.J. – “Etudes” – 15, rue Monsieur – Paris – VIIe.
Holanda
Pe. Dr. L. Alting von Geusau - IDO-C – 30, Via S. Maria Dell’Anima – Roma.
L. Baas – EUROS – Kon. Wilhelminalaan, 17 – Amersfoort.
Pe. Dr. W Goddijn, O.F.M. – Pastoraal Instituut – ‘s-Gravendijkawal, 61 – Rotterdam.
Prof. Dr. J. C. Groot – Willibrord-Verg – Den Eikenhorst, Esch, post Boxtel.
Pe. Dr. E. van Montfoort, A.A. – Bysantijns Instituut – Sofialaan, 4 – Nimega.
Dr. H. J. van Santvoort – “Katholiek Archief” – Kon. Wilhelminalaan, 17 – Amersfoort.
Mej. A.E. van Tol - IDO-C – Pompweg, 22 – Ubbergen.
D. de Vree – KRO – Emmastraat – Hilversum.
W. Kusters – KASKI – Paul Gabrielstraat, 28-30 – ‘s-Gravenhage.
Hungria
Prof. Vid. Mholics – “Vigilia” – Kossuth Lajos V 1 – Budapest.
Pe. R. Bacsvary, S.J. – Dr. Ignas Seipel-Platz, 1 – Viena.
Índia
Ver. B. Aguiar – “Bombay Examiner” – 5 Convent Street – Bombaim.
Dr. R. Panikkar – Hanumanghat, b4/34 – Varanasi.
Inglaterra
G. Armstrong – “Manchester Guardian” – Via della Purificazione, 8/9 – Roma.
Pe. L. Bright, O.P. – “Slant” – St. Dominic’s Priory – Londres N.W. 5.
P. Burns – Burns and Oates – 25, Ashley Place – Londres, S.W. 1.
Mr. And Mrs. Glough – 2 Greenband Crescent – Southampton.
Pe. Hebblethwaite, S.J., “The Month”, revista dos PP. Jesuítas) – 31, Farm Street – Londres W. 1.
N. Middleton – Sheed and Ward Ltd. – 33, Maiden Lane – Londres W.C. 2.
Pe. W.A.Purdy – “The Tablet” – Collegio Beda, Viale di S. Paolo, 18 – Roma.
Irlanda
Pe. A. Flannery, O.P. – “Doctrine and Life” – St. Saviours, Upper Dorset Street – Dublin.
M. Gill – Gill and Son Ltd. – 50, Upper O’Connel Street – Dublin, 1
John Horgan – “Irish Times” – 67, Wellington Road – Dublin, 4.
S. McReamoinn – Rádio Eireann – R. T. E. Donnybrook – Dublin, 4.
Itália
Prof. G. Alberigo – Centro di Documentazione – Via S. Vitale, 114 – Bolonha
Pe. Balducci – “Testimonianze” – Piazza Monte Gandio, 8 – Roma.
Dott. G. Bigazzi – “Nuovo Osservatore” – P. Irnerio, 57 – Roma.
Dott. S. Burgalassi – Istituto di Sociologia – Via delle Belle Torri, 44 – Pisa.
Pe. P. Cabra – Ed. Quiriniana – Via Piamarta, 6 – Brescia.
Dott. Vitt. Citterich – “Avv. D’Italia” – Via Trasone, 39 – Roma.
Ver. V. Comelli – “Il Regno” – Via Nosadella, 6 – Bolonha.
V. d’Agostino – Rocca – Pro Civitate Christiana – Assis.
N. Fabro – “Il Gallo” – Cas. Post. 1242 – Genova.
R. La Valle – “Avv. D’Italia” – Via C. Boldroni, 11 – Bolonha.
Dott. R. Scarpati – SEDOS – 1ra. Transversal 2da., Avda., Los Palos Grandes, Ed. Kariba, ap. 22 – Caracas (Venezuela).
Pe. R. Tucci, S.J., “Civiltà Cattolica” – Via de Porte Pinciano 1 – Roma.
Iugoslávia
Prof. Sagi-Buniò – Borska, 35 – Zagreb.
Líbano
Pe. Mounged Hachem – Boite Postale 2221 – Beirut.
Malta
Dr. B. Tonna – CCCC – 65 Old Mint Street – Valleta.
Pe. J. Ghigo, S.J. – “Problemi Tallom” – Xavier House, St. Paul St. 226 – Valleta.
México
J. Álvarez Icaza – Mov. Familiar – Tacuba, 26 – México, 1 DF.
J. Chaivez Gonzalez – “Revista Señal” – Hamburgo 31 – México, 22 DF.
Srta. B. Hollants – Grupo Cuernavaca – Apto. 479 – Cuernavaca.
Sr. e Sra. Xavier Wiechers – Mov. Familiar – Aristóteles, 239 – México, 5 DF.
Peru
Pe. G. Gutiérrez Merino – Universidade de Lima – Apto. 3234 – Lima.
Polônia
Julius Eska – “Wiez” – U. Kopernika, 34 – Varsóvia
Jerzy Turowica – Znak – Lenartowizca, 3/10 – Cracóvia.
Portugal
A. Alcada – “Tempo e Modos” – Av. 5 de Outubro 297, 1 Dto. – Lisboa 1.
Sra. H. Gentil Vaz da Silva – “Concilium” – idem.
Ver. Luiz Moita – “Tempos e Modos” – idem
Pe. M. Reuvers, O. Carm. – CITOC – Casa Beato Nuno – Fátima.
Suíça
Pe. J. Bréchet, S.J. – “Choisir” – C.P. 140 – Genebra.
Pe. M. von Galli, S.J. – “Orientierung” – Scheidegstrasse, 45, Zürich.
Pe. Kaufman, S.J. – “Orientierung” – idem.
Dr. W. Ledergerber – Walter Verlag – Amtshausquai, 21 – Oiten.
Mme. M. Pompe – Pax Romana – 42, route de Berne – Friburgo.
G. Strasser – Pax Romana – route Jura 1 – Friburgo.
Uruguai
L. A. Verissimo – Pedro F. Berreo 871 – Montividéo.
Como se vê nesta lista, poucos lugares restam no globo terrestre em que o IDO-C não exerça, neste momento, uma poderosa influência sobre os meios de comunicação. Esta imensamente poderosa “Congregação de Propaganda Fide” paralela, à disposição da “Hierarquia paralela”, conta com meios os mais formidáveis para a “lavagem cerebral” dos fiéis e para conformá-los com a vontade do “Establishment”. Os poucos lugares ainda não atingidos, sem dúvida receberão em breve a visita do peripatético secretário-geral do IDO-C, Pe. Leo Alting von Geusau, uma vez que, segundo nos informa o boletim do IDO-C inglês, “desejaríamos acrescentar à nossa lista de boletins, ao menos publicações em português, árabe, hindi, chinês e japonês, para abarcar desta maneira as maiores culturas do mundo”.
Ao publicar a lista de nomes que se vê acima – a qual não é nossa, mas do IDO-C – não queremos insinuar que todas as pessoas que nela figuram procurem conscientemente subverter a Santa Igreja. Como tampouco poderia talvez ajustar-se à verdade a afirmação de que todos aqueles que permitem que seus nomes sejam utilizados pelas organizações comunistas de fachada sejam comunistas ou, ao menos, e por esta razão, pró-comunistas.
O objetivo fundamental de qualquer organização de fachada é criar uma aparência de respeitabilidade que permita ao núcleo dos ativistas iniciados introduzir-se em círculos de onde teriam sido, de outro modo, escorraçados. O fato positivo de ser o IDO-C uma organização de fachada (entre outras coisas) quer dizer que algumas das pessoa acima relacionadas podem, ainda que sejam de certa forma progressistas, ignorar completamente os fins para os quais estão sendo utilizadas.
Não queremos insinuar tampouco que o IDO-C, pelo fato de lembrar de certo modo uma organização comunista de fachada, seja em todos os sentidos uma organização tal. É absolutamente inegável que ele envolve um número considerável de pró-comunistas; que poucos dentre eles não são, pelo menos, anti-anticomunistas; que o IDO-C procura dialetizar a Igreja tal como o fazem os comunistas; que há comunistas (como por exemplo Roger Garaudy) que encontram no IDO-C o ambiente mais favorável para seus desígnios; que, se pudessem, tratariam de o “noyauter” [“nucleate”] e fazer dele um instrumento de seus propósitos (o que provavelmente não está longe de ocorrer na Grã-Bretanha e na Polônia). Mas isso tudo, que é perfeitamente inegável, não faz do IDO-C uma organização comunista de fachada mais do que influências análogas no seio dos sindicatos e das associações profissionais fazem do comum delas organizações de fachada do comunismo.
O IDO-C é uma fachada, não para o comunismo, mas para o neomodernismo. E as pessoas-chave que manipulam esta máquina de propaganda tremendamente poderosa e bem lubrificada, não são comunistas, mas simplesmente neomodernistas obcecados e contumazes, implacavelmente hostis à autoridade docente da Igreja. São isto, e nada mais que isto.
Isto, porém, é, em si mesmo, suficientemente alarmante. Se em 1910, três anos depois do anátema lançado contra o modernismo na Encíclica “Pascendi”, julgou São Pio X necessário pôr de sobreaviso contra a existência de uma sociedade secreta modernista na Igreja, hoje os neomodernistas não têm mais necessidade de segredo. O que foi naquela ocasião uma mera sociedade secreta, tornou-se desde há algum tempo um escândalo público, uma pedra de tropeço para todo o povo de Deus. [...].