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"MINHA VIA É SEGURA, EU NÃO ME ENGANEI!"

(continuação)

ASPECTOS ESQUECIDOS DA FIGURA DE STA. TERESINHA

feitos por Ti... Ó meu Jesus! a todas as minhas loucuras, que vais responder?..." (53).

A ousadia suprema

"Não toques nos limites dos pequeninos" (54), diz a Escritura. Seus desejos infinitos vão à ousadia suprema. A pequena Teresa pede a Deus duas graças inusitadas: que as espécies eucarísticas permaneçam nela de uma comunhão para outra, e que no Céu seu corpo glorioso ostente os estigmas da Paixão!

Atenhamo-nos ao primeiro pedido.

"Ah! não posso receber a sagrada Comunhão tão frequentemente quanto o desejo: mas, Senhor, não sois onipotente? Permanecei em mim como no tabernáculo. Não Vos afasteis jamais de vossa pequena hóstia" (55).

Entenderia Santa Teresinha no sentido literal tal pedido? Seria de uma audácia espantosa, talvez desconhecida na Igreja! Teria sua petição sido atendida?

É certo que Santa Teresinha a entendia no sentido literal. Certo também é que, pela própria natureza da graça, somente ela poderá ter sabido se seu pedido foi ou não atendido. - "Soube e o disse", assevera um teresólogo, o Pe. Barrios (56).

"Toi le grand Dieu que tout le Ciel adore, / Tu vis en moi prisonnier nuit et jour", canta sua poesia "Tenho sede de amor". A uma Freira que lhe pondera seu "engano", pois ela deveria ter escrito "Tu vis POUR moi", responde: "Não, não, eu disse bem". "E lançou-me um olhar - escreve a Irmã Marie de la Trinité - como a dizer: nós nos entendemos" (57).

E à Madre Agnès ela o confirma, esclarecendo que não se devia entender que seus versos indicassem a presença de Jesus no tabernáculo, pois efetivamente havia querido referir-se ao atendimento de sua petição.

Ademais, todos os desejos de Teresa cumpriram-se. Ela mesma o disse (58). Ainda no dia de sua morte o reafirmou: "Meus menores desejos foram realizados ... logo, o maior deles, morrer de amor, deverá sê-lo..." (59).

Durante mais de dois anos, pois, a pequena Monja de Lisieux foi um tabernáculo vivo!

Eis a alma radicalizante, universal de Teresa. "Mon Dieu, je choisis tout" (60) - exclamara já na infância. Seus desejos são infinitos, para a glória de Deus nada lhe basta. Uma sede dos extremos a consome: "ignis nunquam dicit: sufficit" (61).

É, contudo, na luta que a alma da pequena Teresa vai atingir toda sua amplitude.

Teresa, alma de cruzado

"Na minha infância sonhei combater nos campos de batalha. Quando comecei a aprender a história da França, o relato dos feitos de Joana d'Arc me encantava; sentia em meu coração o desejo e a coragem de imitá-la" (62).

O traço guerreiro da alma de Teresa talvez tenha sido o mais esquecido até hoje. É, no entanto, um dos traços dominantes de sua fisionomia.

"Desde que me pus nos braços de Deus, sou como a sentinela que observa o inimigo, da mais alta torre de um castelo; nada escapa a meu olhar" (63).

A ideia da luta constantemente alimentava o espírito da Santa da chuva de rosas.

"Adormeci por alguns instantes - contava ela à Madre Agnès - durante a oração. Sonhei que faltavam soldados para uma guerra contra os prussianos. Vós dissestes: É preciso mandar a Irmã Teresa do Menino Jesus. Respondi que estava de acordo, mas que preferiria bem que fosse para uma guerra santa. Afinal, parti assim mesmo.

Oh! não, eu não teria tido medo de ir à guerra. Com que alegria, por exemplo, no tempo das cruzadas, teria partido para combater os hereges. Sim! eu não teria tido medo de levar um tiro, não teria tido medo do fogo!" (64).

A ideia de tombar no campo de luta não a abandonava: "Quando penso que morro em uma cama! Eu quereria morrer em uma arena!" (65).

Na vida espiritual o mesmo espírito combativo: "A santidade! - é preciso conquistá-la à ponta da espada, é preciso sofrer... é preciso agonizar..." (66), "é preciso combater!..." (67).

"Jesus disse que "o Reino dos Céus sofre violência e que só os violentos o arrebatam" (68). Foi a mesma coisa para mim com o reino do Carmelo. [...] Se não tivesse tido a audácia de falar ao Papa, talvez ainda estivesse no mundo [...]. Ele queria fazer com que eu conquistasse a fortaleza do Carmelo à ponta da espada" (69).

Eis a têmpera de guerreiro, tenaz e incansável, dessa alma extremamente ativa e enérgica, no testemunho dos que a conheceram. "Sob um exterior suave e gracioso", ela "revelava a cada instante em seus atos um caráter de têmpera forte e uma alma viril; ela não conhecia abatimentos em seu devotamento aos interesses da Igreja" (70).

"É uma alma viril, é um grande homem!" - diria mais tarde Pio XI (71). Seguia assim Teresa o conselho enérgico da grande Santa Teresa a suas filhas: "Quero que não sejais mulheres em nada, mas que em tudo vos igualeis aos homens fortes!" (72).

"A virtude de Teresa impõe-se com uma incrível majestade: a criança torna-se um herói, a virgem das mãos cheias de flores causa espanto pela sua coragem viril!" - escreveu o Cardeal Vico a respeito da Santa de Lisieux (73).

Não é, pois, de admirar que de um exame grafológico do bilhete de profissão de Teresa ressalte este testemunho dramático: "Este bilhete é patético [...]. Nos tormentos das dificuldades vislumbradas, uma decisão de ferro, uma vontade de luta, uma energia indomável aí estão expressas. Há nesses traços, ao mesmo tempo, o pavor de uma criança e uma decisão de guerreiro" (74).

Teresa "faz a guerra"

"Un soldat français défenseur de l'Eglise, admirateur de Jeanne d'Arc" (75). Assim a pequena Teresa assinava seu "Cântico para obter a canonização da Venerável Joana d'Arc".

Em 1914 estoura a guerra mundial. Teresa aparece umas quarenta vezes nos campos de batalha, tendo às vezes a cruz na mão, às vezes um sabre! Os soldados a veem, ela lhes fala familiarmente, resolve-lhes as dúvidas, vence-lhes as tentações, acalma seus temores. Ela os protege, indica-lhes por onde atacarão os alemães; ela os consola, os converte. Chega mesmo a aparecer para incitá-los a um ataque no qual ninguém pensara: a posição inimiga é tomada contra todas as previsões (76).

Pôde-se dizer: Teresa "a fait la guerre".

Ela nos inflama, diziam os "poilus". E invocavam-na instintivamente como "ma petite soeur des tranchées", "minha madrinha de guerra", "la sainte du poilu", "o escudo dos soldados", "o Anjo das batalhas", "mon cher petit Capitaine".

"Na verdade, a amável Santa será a grande heroína desta guerra" - escrevia um soldado francês. "Je pense à elle, quand le canon chante trop fort" - comentava outro.

Inúmeras foram as baterias ou aviões batizados "Soeur Thérèse"; regimentos inteiros foram-lhe consagrados; centenas de oficiais e soldados espontaneamente enviaram ao Carmelo de Lisieux suas condecorações por atos de bravura e heroísmo. E incontáveis relíquias de Santa Teresinha, que miraculosamente apararam balas de fuzil, quais verdadeiros escudos, salvando a vida dos soldados que as levavam consigo, estão em Lisieux para atestar tamanhos prodígios (77).

De fato, não dissera Teresa, repetidas vezes: "Morrerei de armas na mão" (78)?

O terrível holocausto

"Sofri muito nesta terra; será preciso fazê-lo saber às almas", disse Teresa (79).

A derradeira batalha da pequena Carmelita se aproxima. A vítima será imolada por meio de terríveis sofrimentos físicos e espirituais. Sua alma se revestirá então de uma majestade grandiosa. "Ninguém penetrará jamais o mistério dos sofrimentos físicos e morais de Teresa" (80).

Na Quaresma de 1897 a tuberculose revela-se já em estágio desesperador. Todos os dias às 15 horas - "horário militar", dirá a doente - uma forte febre a vai consumindo. "Dans le Purgatoire on ne dois pas bruler davantage", exclama Teresa (81). As hemoptises tornam-se rotina, duas e até três num só dia. As crises de sufocação diurnas e noturnas são terríveis. A angústia a invade. Aspira éter, mas a opressão é tão forte que o remédio não produz efeito. Teresa sofre muitas séries de aplicações de pontas de fogo, mais de quinhentas numa só vez - "eu mesma as contei", diz Celina! Ela chegou a ponto de não poder respirar sem dar pequenos gritos de quando em quando. Uma sede ardente a consome: "Quand je bois, c'est comme si je versais du feu sur du feu". A tuberculose atinge outros órgãos, que começam a se decompor pela gangrena, provocando sofrimentos "à crier". Teresa já não suporta o menor barulho, mesmo o amarrotar de um papel ou palavras ditas em voz baixa. Uma fraqueza que não lhe permite sequer mexer as mãos, pesadelos aterradores, nervos à flor da pele - ela chega ao auge de seu calvário. Está tão magra, que em muitas partes os ossos atravessam a pele e formam-se chagas dolorosíssimas (82). "Não desejeis conservá-la nesse estado, adverte o médico, é horrível o que ela sofre!"

"Nunca pensei que fosse possível sofrer tanto, nunca! nunca!" (83), exclama por sua vez a doente.

Aos sofrimentos físicos somam-se os morais, mil vezes piores. O último ano e meio de vida de Teresa passa-se em meio a trevas as mais espessas. O demônio a tortura com a tentação de crer que após esse tremendo martírio virá a noite negra do nada: tudo é ilusão, Deus não existe, seu sacrifício é vão! Ela escreve o Credo com seu próprio sangue e o leva constantemente junto ao peito. Pronuncia mais vezes esta oração do que o fizera em toda sua vida. Não diz quase nada a ninguém a respeito de suas trevas interiores, de medo de comunicar às outras Religiosas seu tormento inexprimível. "Oh! si vous passiez seulement cinq minutes par les épreuves que j’endure!.." (84).

Seu martírio chegou a tal extremo, que é permitido ao demônio tentá-la - a ela, a Santa do sorriso e das rosas! - com a ideia do suicídio! "Oh minha Mãezinha, se eu não tivesse fé, desesperaria; compreendo muito bem que aqueles que não têm fé se deem a morte quando sofrem tanto; tomai cuidado, quando tratardes de doentes imersos em dores tão violentas, de não deixar junto deles remédios que possam envenenar; eu vos garanto que basta um instante, quando se sofre a esse ponto, para perder a razão!" (85).

Teresa levará até o fim, sem desfalecimentos, seu holocausto. "Antes Deus se cansará de me provar, do que eu de confiar nEle; ainda que Ele me matasse, eu ainda esperaria nEle" (86).

Ela é imolada como uma vítima. Celina, que na morte de seu pai pensara: "como é belo morrer!", ao ver Teresa expirar pensa com angústia: “como é terrível morrer!...” (87).

A agonia é longa e dolorosíssima, somando-se as tentações contra a fé aos sofrimentos físicos.

"Sim, meu Deus, tudo o que quiserdes, mas tende piedade de mim!"

"Oh minha Madre, asseguro-vos que o cálice está cheio até os bordos!..."

"Se isto é agonia, que é então a morte?"

"Não encontro explicação para isto senão nos ardentes desejos que tive de salvar almas" (88 ) .

Um êxtase final, pelo tempo de um Credo, fará cessarem suas tentações de ano e meio! A vítima é colhida.

Sua morte foi grandiosa e impressionante na sua simplicidade. O êxtase transfigurou sua fisionomia.

"A expressão de seu rosto era então de tal modo comovente, que baixei os olhos, depõe a Irmã Thérèse de Saint-Augustin. Não quero dizer com isso que seu aspecto fosse assustador, pelo contrário, mas ela irradiava uma expressão sobrenatural que me impressionava" (89).

Não foi necessário fechar-lhe os olhos, eles se fecharam por si mesmos após o êxtase. Teresa segurava seu crucifixo tão fortemente, que foi difícil arrancá-lo de suas mãos para preparar-lhe o corpo. A Madre Agnès, a quem coube este ofício, conta que a expressão de sua irmã era infantil. Seu corpo parecia o de uma menina de doze anos! Sua beleza era encantadora, conservando seus lábios um sorriso celeste...

* * *

"Ninguém imagine, advertira Teresa, que seguir nossa pequena via é levar uma vida de repouso, toda de doçura e de consolações. Ah! é bem o contrário! [...] porque o amor não vive senão de sacrifício, e quando alguém se entregou totalmente ao amor, deve estar pronto para ser sacrificado sem nenhuma reserva" (90).

Eis o verdadeiro sentido da vida de Santa Teresinha do Menino Jesus e da Sagrada Face, que queríamos neste centenário pôr em plena luz...

NOTAS

1) Confidência íntima de Santa Teresinha a Soeur Marie de la Trinité, "Circulaire".

2) Pio XI, Discurso aos peregrinos franceses, em 18 de maio de 1925.

3) NV 1.8.2.

4) "Mes armes", de 25 de março de 1897, "Poésies".

5) "Carnet Jaune" 17.7.

6) Idem 10.8.4.

7) NV 27.7.3.

8) "Carnet Jaune" 9.7.2, 2.8.5; Soeur Geneviève 12.7.1.

9) "Carnet Jaune" 13.7.3; Soeur Geneviève 9.1.

10) Maria, Summ. § 807 — depoimento de sua irmã Maria, no Processo de Beatificação e Canonização; Celina, Summ. § 2343; "Carnet Jaune" 9.6.3.

11) Mère Agnès, Summ. § 2490; Celina, Summ. § 1750; P. Pichon, Summ. § 1929; "Carnet Jaune" 17.7.

12) Soeur Marie de la Trinité. Summ. § 1331; "Carnet Jaune" 17.7.

13) Mère Agnès, Summ. § 2275; "Carnet Jaune" 1.8.2.

14) Cardeal Pacelli, discurso na inauguração da Basílica de Lisieux, em 11 de julho de 1937.

15) "Circulaire"; Celina, Summ. § 2343; Soeur Marie de la Trinité, Summ. § 1359; Piat, "Ma voie", p. 5.

16) Piat, "Ma voie", pp. 3-5.

17) Soeur Marie de la Trinité, Summ. § 2367; "Carnet Jaune" 4.8.2-3.

18) Soeur Thérèse de Saint-Augustin, Summ. § 2345; Soeur Marie de la Trinité, Summ. § 2346; Celina, Summ. §§ 2343 e 2749.

18 bis) Celina, Summ. § 2343; Maria, Summ. § 2731, etc.

19) O corpo de. Santa Teresinha foi exumado a 6 de setembro de 1910, no cemitério de Lisieux.

20) "Carnet Jaune" 13.7.13; Man. C 8 v°.

21) Celina, Summ. §§ 2343 e 2363; carta a Celina, "Lettres" CXLVI.

22) Soeur Thérèse de Saint-Augustin, Summ. § 1945.

23) Idem, Summ. § 2783.

24) Celina, Summ. § 2740.

25) Soeur Marie de la Trinité, Summ. § 2468; "Cahiers Verts" 30.9.

26) "Carnet Jaune" 29.7.5.

27) Soeur Thérèse de Saint-Augustin, Summ. § 2345.

28) Soeur Aimée de Jésus, Summ. § 2233.

29) Abbé Domin, Summ. § 529.

30) "Derniers Entretiens", Introdução Geral, p. 54.

31) Barrios, I, p. 259; Leônia, Summ. § 1250.

32) Celina, Summ. § 2343.

33) "Circulaire".

34) "Correspondance" LT 92, nota "d".

35) Maria, Summ. § 775.

36) Idem, §§ 775 e 1647.

37) Soeur Thérèse de Saint-Augustin, Summ. § 1937; Maria, Summ. § 1647.

38) Man. A 32.

39) "Carnet Jaune" 4.8.2.

40) Maria, Summ. § 2339.

41) Celina, Summ. 2343; Mère Agnès, Summ. 2337.

41 bis) Soeur Thérèse de Saint-Augustin, Summ. § 2345.

42) "Carnet Jaune" 14.9.1; Maria, Summ. § 2360; Mère Agnès, Summ. § 2337.

43) Soeur Marie des Anges, Summ. § 2016.

44) Maria, Summ. § 2360.

45) Idem, § 2339.

46) Mère Agnès, Summ. 2337.

47) Mère Agnès, Summ. 2836; "Derniers Entretiens", Introdução geral, p. 80, nota 85.

48) Celina, Summ. § 1006.

49) Idem § 264.

50) Man. A 58.

51) Man. B 4v..

52) Ibidem.

53) Ibidem 3.

54) Prov. 23, 10.

55) Ato de oferecimento ao Amor Misericordioso.

56) Barrios, II, p. 243. Este importantíssimo e inusitado pedido de Santa Teresinha foi nesta obra do Pe. Barrios estudado longa e profundamente (tomo II, pp. 183-244), com base na melhor documentação existente (Processo de Canonização e documentos originais do Carmelo de Lisieux). O Pe. Barrios conclui pela concessão do insigne favor.

57) Soeur Marie de la Trinité, Summ. § 2133.

58) Man. A 46, 67vo. 73v°, 81, 82; Man. C 31; Mère Agnès, Summ. § 2689.

59) NV 30. 9.

60) Man. A 10vo.

61) Prov. 30, 16.

62) Carta ao Abbé Bellière, "Lettres" CCI.

63) Mère Agnès, Summ. § 630.

64) "Carnet Jaune" 4 . 8 . 6; Mère Agnès, Summ. § 2625.

65) Celina, Summ. § 2753.

66) Carta a Celina, de 26 de abril de 1889, "Correspondance" LT 89.

67) Carta a Leônia, de 20 de maio de 1894, "Lettres" CXLII.

68) Mat, 11, 12.

69) Carta ao P. Rouland, de 1.° de novembro de 1896, "Lettres" CLXXVIII.

70) Mère Agnès, Summ. § 706; Soeur Thérèse de Saint-Augustin, Summ. § 1072.

71) Carta ao Bispo de Bayeux, por ocasião do Congresso de Lisieux em 1932, apud Sarraute, p. 3.

72) Citado por Santa Teresinha em sua carta ao P. Rouland, de 1.° de novembro de 1896 - "Lettres" CLXXVIII.

73) "L'Esprit", Prefácio, p. VIII.

74) P. François, II, p. 53.

75) Sarraute, p. 3.

76) Celina, Summ. § 2857.

77) Os dados sobre Santa Teresinha na Grande Guerra foram extraídos de Sarraute e "Interventions".

78) "Carnet Jaune" 9 . 8 . 1; Maria, Summ. § 2724; poesia "Mes Armes", "Poésies".

79) "Carnet Jaune" 31 . 7 . 13.

80) "Derniers Entretiens", Introdução Geral, p. 132.

81) Piat, "Marie Guérin", p. 80.

82) Mère Agnès, Summ. § 2374.

83) "Carnet Jaune" 23 . 8 . 1, 30 . 9.

84) Celina, Summ. § 1693.

85) Mère Agnès, Summ. § 2376.

86) Soeur Marie de la Trinité, Summ. § 1333.

87) "Derniers Entretiens", Introdução Geral, p. 144, nota 103.

88) "Carnet Jaune" 30 . 9; NV 30 . 9.

89) Soeur Thérèse de Sainte-Augustin, Summ. § 2441.

90) Soeur Marie de la Trinité, Summ. § 2127.

OBRAS CITADAS

- Barrios Moneo, C. M. F., P. Alberto — "La espiritualidad de Santa Teresa de Lisieux", Madrid, 1958, 2 tornos: BARRIOS.

- "Cahiers Verts" — in "Derniers entretiens" — volume d'annexes, Edition du Centenaire, Desclée de Brouwer-Editions du Cerf, Paris, 1971: "CAHIERS VERTS".

- "Carnet Jaune" — in "Derniers entretiens" [recueillis par Mère Agnès de Jésus], Edition du Centenaire, Desclée de Brouwer-Editions du Cerf, Paris, 1971: "CARNET JAUNE".

- "Circulaire Nécrologique de Soeur Marie de la Trinité, Carmel de Lisieux, 1944: "CIRCULAIRE".

- "Correspondance Générale", Editions du Cerf-Desclée de Brouwer, Paris, 1972, t. I (1877-1890): "CORRESPONDANCE".

- "Interventions de Sr. Thérèse de l'Enfant-Jésus pendant la Guerre" — Pluie de Roses, Lisieux, 1920: "INTERVENTIONS".

- "L'esprit de la Bienheureuse Thérèse de l'Enfant-Jésus d'après ses écrits et des témoins occulaires de sa vie", Office Central de Lisieux, 1924: "L'ESPRIT".

- "Lettres de Sainte Thérèse de l'Enfant-Jésus", Office Central de Lisieux, 1948: "LETTRES".

- "Manuscrits Autobiographiques", Office Central de Lisieux, 1957 (Manuscrito A, dedicado à Mère Agnès de Jesus; B, dedicado à Soeur Marie du Sacré-Coeur; C, dedicado à Mère Marie de Gonzague): MAN. A, MAN. B, MAN. C.

- "Novissima Verba" — in "Derniers entretiens" — volume d'annexes, Edition du Centenaire, Desclée de Brouwer-Editions du Cerf, Paris, 1971: NV.

- François de Sainte-Marie, O. C. D., P. — três volumes acompanhando a edição em fac-simile dos "Manuscrits Autobiographiques", Office Central de Lisieux, 1956: P. FRANÇOIS.

- Piat, O. F. M., R. P. Stéphane-Joseph - "Marie Guérin / Cousine et novice de Sainte Thérèse de l'Enfant-Jésus", Office Central de Lisieux, 1953: PIAT, "MARIE GUÉRIN".

- Piat, O. F. M., R. P. Stéphane-Joseph — "Ma voie est sure", artigo in "Les Annales de Sainte Thérèse de Lisieux", ano 37, n.° 4, abril de 1961, pp. 3-5: PIAT, "MA VOIE".

- "Poésies de Sainte Thérèse de l'Enfant-Jésus", Office Central de Lisieux, 1951: "POÉSIES".

- Sarraute, Chanoine Gabriel — "Un soldat français: Sainte Thérèse de l'Enfant-Jésus", Imprimerie Morière, 1970: SARRAUTE.

- "Derniers entretiens recueillis par Soeur Geneviève" in "Derniers entretiens", Edition du Centenai- re, Desclée de Brouwer-Editions du Cerf, Paris, 1971: SOEUR GENEVIÉVE.

- "Bajocen. et Lexovien. - Beatificationis et Canonizationis Servae Dei Sororis Theresiae a Puero Jesu, Monialis professae Ordinis Carmelitarum Discalceatorum Monasterii Lexoviensis [Processo de Beatificação e Canonização] — Summarium", Romae, 1920: SUMM.

Legendas: A pequena Teresa passou um ano na casa de sua ama.

Lisieux em fins do século XIX.

O que Teresa via da janela do seu quarto nos "Buissonnets"

Teresa foi batizada na Igreja de Nossa Senhora em Alençon, em 4 de janeiro de 1873.

Os Buissonnets", a aprazível moradia da família em Lisieux.

O Carmelo de lisieux em 1888, ano em que Teresa nele ingressou.

Pátio interno do Carmelo.

Santa Teresinha em seu leito de dor, exatamente um mês antes de sua morte.

Alameda de castanheiros onde, enferma, a Santa repousava e acabava de escrever a História de uma alma.

Irmã Teresa em 1895.