O movimento é controvertido. Surgiu em seitas protestantes dos Estados Unidos e foi introduzido na Igreja por cursilhistas. Sua figura de proa é o Cardeal Suenens, chefe de fila dos progressistas no Concílio. No centro de suas práticas está o "batismo no Espírito pela imposição das mãos", que conferiria "carismas" como o "dom das línguas", o "dom de profecia", o "dom de cura". Lêem a Bíblia, "profetizam", "celebram a Eucaristia" em meio a cantos, danças ao som de música "rock" e gritos como "Aleluia!", "Alabaré!", "O Espírito vem!". Bispos e estudiosos têm apontado desvios doutrinários, criticado o interconfessionalismo do movimento e denunciado perigosas manifestações de histeria, semelhantes às que ocorrem por vezes em estádios de futebol e programas de auditório. No amplo e documentado estudo que hoje apresentamos, o leitor encontrará elementos para a indispensável análise e para responder à grave pergunta: o que pensar do pentecostalismo "católico" — a chamada "Renovação Carismática"? (página 8).
Comunismo violento e imediato à Cunhal, ou comunismo brando e a largo prazo à Soares. Fugirão os portugueses a essa falsa alternativa? Da atitude da maioria católica lusa pode depender o futuro da Europa. Ou será o país arrastado à guerra civil? (página 3).
Roger Garaudy (teórico marxista francês, amigo de D. Helder e de outros corifeus do progressismo) apresenta o aniquilamento do indivíduo como o ponto de encontro entre cristãos e comunistas. Há progressistas que concordam com esta posição (página 4).