Tanto o Vaticano quanto emissoras de Moscou pronunciaram-se sobre o livro da TFP chilena — "La Iglesia del Silencio en Chile — La TFP proclama la verdad entera"; centenas de órgãos de imprensa em todo o mundo o noticiam e comentam; novas edições aparecem em vários países nas duas Américas e na Europa.
Sua repercussão fulgurante o coloca entre os mais importantes que já se publicaram na América Latina, pela magnitude dos problemas que levanta. Verdadeiro estudo histórico baseado em ampla e segura documentação, o livro da TFP chilena mostra como a quase totalidade do Episcopado e uma impressionante parte do Clero daquele país coadjuvaram de modo decisivo a política do governo marxista de Salvador Allende.
A reação de Moscou foi imediata. Através de pelo menos quatro transmissões radiofônicas em espanhol, precipitou-se com vitupérios contra a obra, em pressurosa defesa do Episcopado chileno. Este também não se manteve calado, atacando o livro, através de pronunciamentos coletivos. Não obtendo o resultado que desejavam, os Bispos foram buscar em Roma o apoio que lhes faltava no Chile. O Cardeal Villot, Secretário para Assuntos Públicos do Vaticano, acorreu em socorro deles, com uma carta em que —sem desmentir um só dos 220 documentos citados no livro — manifesta sua solidariedade ao Episcopado chileno (ver "Catolicismo", no. 306, de junho p.p. com a respectiva réplica da TFP chilena).
Por outro lado, compensa esses ataques o apoio insofismável da grande maioria de chilenos, expresso não só pelas numerosas manifestações de solidariedade enviadas à TFP andina — entre elas, a mensagem escrita de 32 valorosos Sacerdotes católicos, publicada em outro local desta edição — como pela saída caudalosa do livro em todo o país.
Tal receptividade levou a TFP chilena a lançar três edições, num total de 10 mil exemplares, em apenas dois meses.
Agências noticiosas internacionais e jornais do mundo inteiro têm divulgado notícias e comentários a respeito do assunto. O jornal esquerdista francês "Le Monde"; "L 'Unità", órgão do Partido Comunista Italiano; a revista "Ecclesia" de Madrid; a Agência NC, do Episcopado norte-americano, entre muitos outros, dedicam amplo espaço sobre o livro.
Analogias do caso chileno com a situação religiosa de outros países determinaram o interesse de algumas TFPs em publicar o livro.
"A Igreja do Silêncio no Chile — um tema de meditação para os católicos argentinos" é o título dado em Buenos Aires à edição local do "best-seller" chileno, precedido de um penetrante e substancioso prefácio de Cosme Beccar Varela Hijo.
Este põe em realce a utilidade da obra para o esclarecimento da parte de responsabilidade do Episcopado argentino no caos em que se debate a nação irmã.
Logo após a publicação, os principais jornais de Buenos Aires ("La Nación", "La Prensa", "La Opinión" e outros) e das principais cidades do país deram ampla divulgação ao assunto. As emissoras de rádio e televisão também teceram comentários ao livro.
Ora aplaudido, ora atacado, o livro espalhou-se rapidamente por toda a Argentina. Em Buenos Aires, Córdoba, Mendoza, Tucuman, Rosário e outras importantes capitais de província, as livrarias o expõem com destaque e vendem em abundância.
Cooperadores da TFP platina percorrem as principais cidades difundindo a obra, à venda também nas bancas de jornais.
No Uruguai "A Igreja do Silêncio no Chile" vem alcançando idêntica repercussão. Os cooperadores da TFP uruguaia estão difundindo, em Montevidéu e no interior do país, a edição argentina com um prólogo especial, adaptado às circunstâncias uruguaias.
São inúmeros os pedidos de exemplares por telefone ou por carta às sedes da TFP. As livrarias expõem o livro nas principais vitrines. A imprensa diária tem publicado comentários e notas sobre a obra. Os principais canais de televisão e emissoras de Montevidéu têm feito eco à receptividade que o livro vem obtendo junto ao público.
De onde vem tal interesse?
Como ressaltam os respectivos prólogos, há analogias entre o apoio dado pelo Episcopado chileno ao comunismo e as atitudes esquerdizantes de parte do Episcopado quer argentino quer uruguaio.
Tais analogias existem, infelizmente, também em outros países, como a Colômbia, onde a TFP local publicou "A Igreja do Silêncio no Chile" acrescida do subtítulo "Um tema de meditação para os católicos latino-americanos".
Envergando suas conhecidas capas rubras e desfraldando o conhecido estandarte com o leão dourado, os cooperadores da TFP colombiana vêm promovendo a difusão da obra em campanhas públicas nas principais cidades do país.
Nos dias seguintes ao lançamento, a repercussão foi notável nos grandes diários da capital e interior do país.
Os estoques do "best-seller" esgotaram-se rapidamente em várias das principais livrarias de Bogotá, Medellin, Cali e Bucaramanga.
Pessoas de todas as classes sociais e ramos de atividades, dirigiram-se à TFP manifestando seu apoio, pedindo exemplares do livro ou ressaltando a oportunidade do tema para a Colômbia.
Com igual êxito e interesse do público, a edição colombiana está sendo divulgada também no Equador e na Venezuela.
Quer divulgada pelos cooperadores da TFP equatoriana, quer pelas livrarias, a obra vem se escoando rapidamente. A imprensa tem dedicado comentários ao fato, chegando mesmo a publicar a carta de apoio do Cardeal Villot ao Episcopado chileno, atacando a obra sem entretanto refutá-la.
A repercussão de "A Igreja do Silêncio no Chile" chegou aos Estados Unidos, onde a respectiva TFP traduziu o livro para o inglês.
Em brilhantes e concorridas conferências, o Sr. Cosme Beccar Varela (Hijo), presidente da TFP argentina, apresentou "A Igreja do Silêncio no Chile" ao público norte-americano. As conferências tiveram lugar nas sedes da TFP de Nova York, Cleveland e Los Angeles; no Boston College, importante centro de ensino da capital do Massachussets; em Kansas City, Bakersield (Califórnia) e Hunstille (Alabama), organizadas pelos núcleos locais da TFP; e em Fort Worth, Texas. O Sr. Cosme Beccar Varela foi ouvido com particular interesse pelos católicos norte-americanos, pois também lá eles presenciam, silenciosos e perplexos, os desatinos do Clero progressista.
Na Espanha, a Sociedad Cultural Covadonga acaba de lançar sua primeira edição européia.
Ao mesmo tempo, nosso público vai tomando conhecimento da obra, através de uma síntese da mesma, editada pela TFP brasileira, publicação que complementa substancioso estudo panorâmico elaborado pelo Prof. Plinio Corrêa de Oliveira: "Brasil-1976: A Igreja ante a escalada da ameaça comunista — Apelo aos Bispos Silenciosos", cujo resumo reproduzimos nas pp. 3 e 6.
Tal amplitude de repercussão mostra a atualidade do tema e dos problemas de consciência de importância transcendental tratados em "La Iglesia del Silencio en Chile — La TFP proclama la verdad entera".
Numeroso público compareceu à recepção oferecida nos elegantes salões do Liederkranz — tradicional centro cultural alemão da cidade de Nova York — para assistir ao lançamento da Carta Pastoral sobre Cursilhos de Cristandade, de D. Antonio de Castro Mayer, Bispo de Campos.
A obra foi recebida com grande interesse, pela atualidade do tema nos Estados Unidos. Como se recorda, o livro denuncia graves erros, largamente difundidos pelo movimento cursilhista em seus livros e revistas.
A edição em inglês da Pastoral de D. Mayer é a primeira publicação da editora Lumen Mariae publications, apresentada na ocasião aos novaiorquinos pelo presidente da TFP norte-americana Sr. John Parrot.
A nova editora deverá dedicar-se especialmente à divulgação de obras religiosas e anticomunistas visando a salvaguarda dos valores básicos da civilização cristã.
O coquetel servido após o discurso de apresentação foi abrilhantado por um concerto de cravo eximiamente executado pelo músico Philip Calder, membro da TFP daquele país.
Os convidados permaneceram durante horas em animada conversa, examinando a exposição de obras e atividades da TFP dos Estados Unidos e de suas congêneres da América do Sul e da Europa. A atuação pujante dessas entidades vem impressionando de maneira profunda e crescente os meios intelectuais, políticos e religiosos da América do Norte.
Em declaração que consideram "ato de justiça", 32 Padres exprimiram seu "apoio e aplauso" à Sociedade Chilena de Defesa da Tradição, Família e Propriedade, pela publicação do livro "A Igreja do Silêncio no Chile — a TFP proclama a verdade inteira".
O documento foi divulgado no dia 9 de junho último pela imprensa diária de Santiago e está redigido nos seguintes termos:
"Os abaixo-assinados, Sacerdotes católicos, lemos com toda atenção o livro "A Igreja do Silêncio no Chile", escrito e editado pelos membros da Sociedade Chilena de Defesa da Tradição, Família e Propriedade.
Devemos declarar com franqueza que uma análise detida do mesmo nos permite afirmar, publicamente e sem temor de sermos desmentidos, que se trata de uma obra que não tem nada de objetável. Em outras palavras, todos os fatos narrados em suas páginas estão solidamente documentados e a doutrina da Santa Igreja Católica se encontra nele perfeitamente bem exposta.
Em tais condições, não resta outra coisa senão aplaudir a integridade de fé e denodo que moveram os jovens da TFP a publicar "A Igreja do Silêncio no Chile".
Consideramos, entretanto, que a controvérsia suscitada pelo livro exige de nossa parte não só uma voz de aplauso, como também uma expressão de tristeza. Com efeito, lamentamos que, por um equívoco — perfeitamente atribuível ao influxo que as paixões humanas exercem em tempos de crise — autoridades eclesiásticas tenham adotado em relação à mencionada obra uma atitude de repulsa, que ela de nenhum modo merece.
Por isso, cremos efetuar um ato de justiça ao formular esta declaração de apoio e aplauso à obra "A Igreja do Silêncio no Chile" e a seus autores. Fazendo-o agora, esclarecemos que a isso não nos move nenhum propósito de suscitar polêmica e, menos ainda, faltar com o respeito devido às autoridades.
Afectissimos in Christo
Pe. Ernesto Alcayaga / Pe. Luis Alvarado / Pe. Raimundo Arancibia / Pe. Alfonso Araya / Pe. Alberto Chandia / Pe. Estanislao Domenech / R.P. Alfonso Danoso / Pe. Manuel Escalona / Fr. Damasceno Espinosa, OFM / Pe. Luis Gutiérrez / Pe. Hugo Herrera M. / R.P. José Anibal Iluffi, CSR / Pe. Tadeo-Lagorski / Pe. Luis Lineros / R.P. Francisco Llerena / Fr. Jaime Manrique, OP / Pe. Francisco Martinez de Quintana / Pe. Francisco Martinez Ortiz / Pe. Guillermo Mateluna / Pe. José Gregário Mesa / Pe. Humberto Moatt / Pe. Humberto Montes / Fr. Milton Pino, OP / R.P. Estanislao Ramos, CMF / Pe. Edmundo Rivera / Pe. Pedro Ruiz / Pe. Francisco Slagado / R.P. Luis Santamaria, CMF / Pe. Domingo Soto / Pe. Manuel Valderrama / Pe. Guilermo Varas A. / Pe. Jorge Wilde".