"Senhora, não nos abandoneis. Não Vos esqueçais desta Paraíba pequenina que tanto precisa de Vós. Voltai logo, Senhora, não nos abandoneis".
Súplicas comoventes como essa, externada por respeitável figura de João Pessoa, estiveram nos corações de quantos puderam sentir a presença sobrenatural que emana da Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Fátima, a mesma que em 1972 verteu lágrimas milagrosamente em Nova Orleans, Estados Unidos.
Extensas filas, por vezes de vários quarteirões, formavam-se em frente aos locais onde a Virgem era venerada, como ocorreu em Buenos Aires (foto), sob o intenso frio de julho.
Enviados especiais de CATOLICISMO, que acompanharam a Imagem em sua peregrinação por diversos países da América Latina e pelo Nordeste, relatam nas páginas 4 e 5 cenas comoventes, graças extraordinárias e até prodígios alcançados pelos devotos de Nossa Senhora de Fátima.
Na foto à direita, a Imagem Peregrina, revestida com o hábito do Carmo, lembra a aparição de 13 de outubro de 1917. Os três pastorinhos viram, na Cova da Iria, Nossa Senhora do Carmo, durante o milagre em que o sol "bailou" aos olhos de 70 mil pessoas.
"Houve homens heroicos como Camilo Torres, Che Guevara, Nestor Paz e muitos outros. Com sua revolução, Cuba rompeu as cadeias do socialismo. A América Latina tem de novo uma tarefa comum: a libertação de todos os países".
Esse característico jargão subversivo é do I Encontro Latino-americano de Cristãos pelo Socialismo. O elogio de guerrilheiros comunistas e de Cuba encontra-se nos documentos desse movimento, constituído por considerável número de eclesiásticos e também por leigos. Em congresso recente, os Cristãos pelo Socialismo chegaram ao extremo de qualificar Nosso Senhor Jesus Cristo como "o subversivo de Nazaré".
O histórico dessa verdadeira seita marxista enquistada na Igreja — o qual está baseado em seus próprios documentos — encontra-se na página 3.
“Os ventos sopram agora para a direita no mundo”.
Com essa expressão, o chefe do Partido Comunista sueco, Lars Werner, tentou justificar a derrota do socialismo em seu país, nas eleições de setembro último. A Suécia foi o único lugar do mundo onde os marxistas conseguiram implantar o que denominam "socialismo em liberdade". Mas, em vez da felicidade prometida, veio a frustração. E o "paraíso" sueco se desvaneceu. Agora, a nação procura reencontrar o caminho da autenticidade, perdido há 44 anos.
Nessa procura, os suecos não estão sós. Também as eleições germânicas de 3 de outubro revelaram tanto um acentuado retrocesso do poder político da coligação de tendência socialista, que atualmente governa a Alemanha Ocidental, quanto uma categórica rejeição do comunismo. O mesmo fenômeno, segundo parece, começa a se esboçar em outras regiões da Europa e do globo, como por exemplo, na Inglaterra. A opinião pública parece ir despertando de um sono profundo, de uma anestesia misteriosa que permitiu aos marxistas progredir em várias nações do mundo livre; levando até seus respectivos governos a impressionantes concessões políticas e econômicas à Rússia.
Atrás da "cortina de bambu", no Vietnã e no Cambodge, também se pode constatar sintomas de um movimento análogo: em várias regiões está recrudescendo a resistência contra a barbárie vermelha (página 2).