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A SUBVERSÃO TEM SUA"BÍBLIA"

O agitador brande o punho e lança o grito de revolta e ódio. Que interesses o movem? A que causa servirá? Será alguma manifestação nacionalista? Ou simples baderna insuflada por agitadores vermelhos?

Não sabemos.

Em todo caso, esta foi a foto escolhida para ilustrar o capítulo do Êxodo da chamada "Bíblia latino-americana", acompanhada desta legenda significativa: "A libertação de um povo oprimido foi o começo da Bíblia". Esta frase contém a tônica geral do livro, aprovado por Bispos chilenos e argentinos e posto em circulação às centenas de milhares, em nosso Continente.

As Sagradas Escrituras são utilizadas, desta forma, para o que os comuno-progressistas chamam de "libertação dos povos oprimidos".

Bem entendido, devem ser "libertados" não os povos escravizados pelo comunismo, como os da Rússia, China ou Vietnã.

Os "povos oprimidos" que — segundo os autores e divulgadores da "Bíblia" subversiva — devem ser "libertados" constituem o maior conjunto de nações católicas e anticomunistas da terra: a América Latina.

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A KGB por dentro

Decepcionado com as asperezas do regime comunista, às quais não escapa nem mesmo a oficialidade do Exército vermelho, o jovem capitão Aleksei Myagkov decidiu fugir da Rússia. Para isso, não encontrou melhor meio que o de ingressar na terrível polícia política soviética, a KGB. Dois anos após sua fuga espetacular através de Berlim, Myagkov publicou um livro contendo impressionantes revelações sobre as atividades da organização a que serviu de 1969 a 1974. Só a vigilância das sentinelas russas impede fugas em massa do "paraíso vermelho".

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TFP EM FAVELAS E HOSPITAIS

Fim de semana radioso em São Paulo. A cidade para e a população procura os divertimentos e o repouso. Um grupo de jovens cooperadores da TFP também se ocupa em intensos preparativos para seu fim de semana. Mas o rumo que toma é bem diverso: movidos pela caridade cristã, os cooperadores da TFP dirigem-se a favelas e hospitais, onde vão levar auxílio material e conforto espiritual aos necessitados. Na página 5, apresentamos ampla reportagem sobre essa atividade filantrópica da TFP, ainda pouco conhecida do público brasileiro.