MADRID — No dia 27 de julho p.p., quando se comemorou a festa de São Pantaleão, cujo sangue há um ano permanece líquido no Mosteiro da Encarnação de Madrid, á. Sociedade Cultural Covadonga, da Espanha, distribuiu comunicado a respeito, que transcrevemos a seguir:
"27 de julho de 1979. Como acontece normalmente nesta data, há vários séculos, o sangue de São Pantaleão uma vez mais se liquefez milagrosamente. Aconteceu, entretanto, que não voltou a coagular-se, como costumava ocorrer no próprio dia 27 de julho. "Sinal de calamidade", disseram as religiosas agostinianas do Convento da Encarnação, de Madrid, local onde se guarda e venera a relíquia do glorioso mártir do século IV.
Com efeito, as duas grandes guerras mundiais e o "Alzamiento" de 1936 (guerra civil espanhola) foram precedidos e acompanhados da liquefação do sangue do mártir.
O que poderá suceder desta vez?
27 de julho de 1980. O sangue de São Pantaleão permaneceu um ano inteiro sem coagular-se. Será isso indício de que se abaterá sobre a Espanha, ou mesmo sobre o mundo inteiro, alguma calamidade proporcionada à duração do milagroso aviso?
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Os acontecimentos destes últimos meses parecem atestar o fato de que a opinião pública na Espanha se encontra adormecida ante o perigo comunista que avança. E também comprovam que o mundo cambaleou, real ou imaginariamente, premido em diversas ocasiões, durante estes últimos meses, entre a guerra e a paz de capitulação.
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A isto a Espanha e o mundo ocidental parecem assistir indiferentes. Tal apatia, entretanto, deixará de existir no dia em que o comunismo consiga subjugar nossa pátria e o mundo livre. Então será demasiado tarde, mas, nessa ocasião, ninguém poderá dizer que a Misericórdia Divina não se manifestou em tempo, no sentido de evitar a catástrofe, através do milagre do sangue de São Pantaleão.
Em vista dessa situação, e considerando que, de modo geral, as autoridades eclesiásticas e civis, bem como os meios de comunicação social da Espanha, procuraram, nos últimos meses, manter silêncio sobre tais assuntos, a Sociedade Cultural Covadonga se julga, uma vez mais, no dever de lançar um brado de alerta ao povo espanhol.
Se depois de um ano, em que o milagroso aviso perdurou cotidianamente, prosseguir esse estranho silêncio, a maior prejudicada será a própria nação espanhola. Pois não terá cumprido, diante de Deus, a obrigação de atender à voz dos que fizeram eco ao aviso de São Pantaleão, com todo seu dramático significado."
Neste relicário sobre o altar, no Mosteiro-museu da Encarnação, em Madrid, encontra-se a ampola com o sangue de São Pantaleão, que milagrosamente vem se mantendo em estado líquido desde 27 de julho de 1979
"Meio século de epopeia anticomunista", obra que narra a história e atividades da Sociedade Brasileira de Defesa da Tradição, Família e Propriedade — TFP, já se encontra em sua 3.a edição.
Escoou-se em 50 dias a primeira edição, de 10 mil exemplares. A 2.a edição, de 12 mil exemplares, praticamente se esgotou em meados de agosto. A Editora Vera Cruz já pôs em circulação a 3.a edição, de mais 12 mil exemplares, da obra, que certamente ocupa um lugar de destaque como "best-seller" nacional. Reproduzimos abaixo um folheto ilustrativo que está sendo difundido juntamente com os exemplares do livro, a partir da 2.a edição.
Os comunistas sussurram
"esquerda católica" difunde
Os inocentes-úteis ampliam
O som desta mentira:
"A TFP é exagerada, radical. Ela faz extremismo de direita".
A TFP responde com os fatos, contando tudo quanto ela fez em meio século.
A TFP diz aos brasileiros:
— Leia, analise...
...e responda a esses boatos: "não"!
— Pergunte ao comunista, ao "esquerdista católico",
ao inocente-útil se já leram Meio século de epopeia anticomunista.
Porque só tem o direito de acusar quem leu a defesa. Quem não leu deve ficar mudo.
Eles que mostrem, neste livro, o que é extremista, radical ou exagerado. Se não encontrarem, que se calem.