| "Moles" e... | Conclusão da pág. 3
A comparação é de órgãos da imprensa romana — às que os Papas dispensavam outrora aos monarcas do Sacro Império Romano-Alemão, em visita a Roma.
Para efeitos de opinião pública, tão solene bênção papal equivale à outorga de um bastão de marechal, de condestável, que guie o espírito do povo. Um bom estrategista preferiria mil vezes isto a um grande jornal. Walesa não teve sequer o embaraço da escolha: sabendo embora que ele é o homem de confiança da diplomacia do Vaticano, o governo polonês permitiu que começasse a circular no país uma edição mensal (90 mil exemplares) em polonês de "L'Osservatore Romano", órgão da Santa Sé. Era claro que, no jornal, as esperanças do Vaticano em Walesa se refletiriam lisonjeiramente.
Com tudo (!) isto, que terreno conseguiu Walesa conquistar, até aqui, ao comunismo polonês? Nenhum. Experimentou tão-só um fracasso que lança dura hipoteca sobre o prestígio do Vaticano na Polônia. Ou seja, "Solidariedade" inflou e chegou a seu auge sem dar ouvidos, até aqui, às arengas conciliadoras de Walesa. O movimento também não se deixa intimidar pela possível hecatombe de uma invasão russa. E procede assim gloriosamente. Pois na História nada se fez de pinacularmente grande, que não importasse em enfrentar riscos de hecatombe, num ou outro sentido do termo.
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O fato é que, impulsionado por um cerne de duros que no Ocidente ninguém — ou quase ninguém — conhece, mas cuja gesta os anticomunistas começamos a admirar, "Solidariedade" está desafiando Moscou.
O "condestável" apontou com o bastão para um lado: o povo foi tomando outro lado. Não, Walesa nada interrompeu, até o momento, na estratégia comunista.
Outro fato. Como que para quebrar o ânimo do cerne duro de "Solidariedade", os principais governos do Ocidente já deixaram bem claro que não intervirão militarmente, caso a Rússia queira repetir agora, na Polônia, as tristes aventuras da "primavera de Praga".
Mas "Solidariedade", com seu cerne duro, avança.
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E, com efeito, segundo já vimos no artigo anterior, de momento, a jogada comunista na Polônia parece consistir em separar o cerne duro, da periferia do movimento. E em estabelecer, para tal fim, uma negociação entre os "não-duros" do comunismo e os de "Solidariedade". Ou seja, dos labiosos do comunismo com a ala boba de "Solidariedade".
Até que ponto esta última manobra, muito e muito provavelmente favorecida em "Solidariedade" por desviacionistas de todo gênero, terá êxito? Não sei. Mas ou Moscou não é mais Moscou, ou tudo deve estar acontecendo assim no interior de "Solidariedade", e também nas "mesas redondas" entre "moles" comunistas e moles poloneses.
O objetivo de Moscou deve ser que "Solidariedade", devastado pelas discussões e pelas indecisões entre duros e moles, se divida, esmoreça, e acabe por perder o fôlego ingloriamente. E, ademais, sem nenhum derramamento de sangue. Sem embargo, talvez ocorra alguma escaramuça, ou pouco mais do que isso. O menor insucesso poderá conduzir, então, os moles a ganhar tal prestígio dentro de "Solidariedade", que os duros percam a liderança.
O que poderá acontecer então? Negociações entre "moles" e moles, das quais emerja uma fórmula "intermediária" entre o regime de aquém e o de além cortina de ferro. Ou seja, o chamado "modelo polonês", espécie de comunismo de "mão estendida", com "face humana", de "eurocomunismo", que quase todos os meios de publicidade do Ocidente estão sendo preparados para aplaudir com frenesi, como sendo a solução para o século XXI.
O que acontecerá então com Walesa? "Moles" e moles o carregarão em triunfo. Terá sido o homem que previra tudo, que a ingratidão estúpida das massas afastara provisoriamente, e ao qual, por fim, os fatos terão dado razão. Walesa o gênio, Walesa o condestável, Walesa o guru olhará então com desdém para todos os homens de coração e de coragem, para todos os cernes duros, derrotados, isolados, desacreditados.
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Num salão do Kremlin, Brejnev, com um copo de vodka na mão, olhará para seu ministro do Exterior, e lhe dirá, com riso sinistro (nele o que não é sinistro?): "Camarada, desta vez deu um pouco de trabalho, mas tudo acabou dando certo na Polônia".
Silêncio de ambos, discreto e profundamente eufórico.
Ao cabo de alguns instantes, Gromiko diz a Brejnev: "Camarada, precisamos tratar de um casinho. O novo Núncio em Moscou quer apresentar-te suas credenciais. Tens tempo? Ou preferes que eu o faça, segundo a rotina que já fizemos aceitar pela Holanda, pela Suíça, e por algumas pequenas Repúblicas das Antilhas?
Pausa. "Responda ao Núncio que receberás tu as credenciais dele. Quando tiveres tempo".
Estes estudantes de Cracóvia, como os de toda a Polônia, também se manifestaram contra o regime comunista.
Num salão do Kremlin, Brejnev, com riso sinistro, diria: "Camarada, desta vez deu um pouco de trabalho, mas tudo acabou dando certo na Polônia"...
Jackson Santos
Encontrei recentemente um amigo de infância que há muito não via. Ele estava indignado com o Pe. Crisanto. Antes mesmo do cumprimento de estilo, foi dizendo:
- "O Pe. Crisanto negou-se a batizar meu filho! É um absurdo! E se o menino morrer um dia destes sem Batismo... O que será de sua alma?"
- "Mas o que houve, Gilberto?", perguntei. Embora não conhecesse esse Padre, já tinha ouvido dizer que alguns Sacerdotes "avançados" desaconselham os fiéis a batizar as crianças. E que procuram inculcar a tese de que o Batismo somente deve ser ministrado aos adultos.
- "Veja só! Ele disse que não batiza mais crianças, mas apenas pessoas que já ultrapassaram a infância. E deu-me este panfleto para estudar".
Tratava-se de um folheto de 19 páginas, da Prelazia de São Félix do Araguaia — a mesma de D. Pedro Casaldáliga — editado pela "Vozes", e pertencente a uma coleção intitulada "Da base para a base", cujos responsáveis são quatro frades, conhecidos por suas posições progressistas: Frei Betto, Frei Carlos Mesters e os dois Boffs (Frei Clodovis e Frei Leonardo). O título do folheto: "O Batismo, o que é?"
A indignação de Gilberto era tal que ali mesmo, na rua, começou a ler em voz alta alguns trechos para eu ouvir. Lia-se no opúsculo: "Não jogue o Batismo no lixo [...]. Tem batizados que não são cristãos: os que vão só atrás do dinheiro; os que exploram e oprimem os trabalhadores; os que acham que a terra só foi feita para eles; estes não são cristãos mesmo que acendam velas pros santos, visitem a igreja toda a vida, deem esmola".
Gilberto lia o folheto num tom de voz tão alto que alguns poucos curiosos pararam e começaram a ouvi-lo. Sem se importar, ele prosseguia:
- "Veja só o que diz aqui: "Ter fé é se unir com os companheiros de trabalho, de luta; é ter consciência que todos os homens são iguais; é não aceitar a opressão dos grandes e poderosos".
Um transeunte mal encarado, que ouvira apenas as duas últimas frases, parou e exclamou: "Concordo com vocês, eu também penso isso: sou marxista".
Nossa reação fisionômica deve tê-lo amedrontado, pois ele esgueirou-se junto à parede e desapareceu na primeira esquina.
Tentei alertar Gilberto, pois sua leitura estava chamando a atenção dos transeuntes. Ele, porém, não me ouviu e prosseguiu lendo:
- "Não ponha. seu filho onde você não quer estar. O Batismo é compromisso de viver a fé em Jesus, junto com os outros cristãos [...]. Se você não quer participar desta comunidade de cristãos, por que quer colocar dentro seu filho inocente?"
— "Então, comentava Gilberto, para ser batizado é preciso ser pecador? Um menino inocente não pode ser batizado? Que comunidade é essa de que fala o panfleto, na qual os inocentes não cabem? Isso eles chamam de Igreja?"
Por fim, atendendo a meu pedido, ele parou de ler. Não sem antes dizer-me, sempre indignado — e com quanta razão! — que o panfleto terminava esforçando-se por refutar maquiavelicamente os argumentos favoráveis ao Batismo das crianças.
Finda a leitura, alguns curiosos se dispersaram, comentando escandalizados o folhetim da Prelazia de D. Casaldáliga, publicação pertencente a uma coleção dirigida por quatro frades... Um, porém, permaneceu. Era um senhor de fisionomia inteligente e bem composto, o qual se apresentou. Chamava-se Ramón. Era espanhol e chegara recentemente de sua terra natal, onde recebera boa formação religiosa.
- "Não é só no Brasil que o Clero progressista se lança contra a Tradição da Igreja", disse-nos ele. "Vejam este impresso distribuído pelo Bispado de Bilbao para comemorar o dia do seminário!"
Gilberto e eu olhamos instintivamente. A figura estampada no impresso era monstruosa. Representava vagamente um homem completamente deformado: pescoço exageradamente comprido, grosso na parte que toca o tronco, fino em cima; cabeça voltada de tal forma para o alto que o queixo projetava-se para cima e o cabelo para baixo; olhos, nariz, boca, orelhas, tudo era horrendo. As mãos estiravam-se para o céu, também deformadas, e seus dedos eram de grossuras muito desiguais. Parecia um condenado saído do inferno, uivando de desespero. Na parte superior do impresso lia-se a frase: "Él sirve a la esperanza". E na parte inferior do quadro podiam-se discernir os dizeres: "8 de diciembre — dia del seminario". Não é estranho que o Bispado de Bilbao tenha escolhido tal quadro para comemorar o dia das vocações?
- "É um detalhe de quadro do comunista Picasso", esclareceu o Sr. Ramón. E acrescentou: "Todos sabem que a arte moderna e o comunismo são muito relacionados; mas o incrível é que certo Clero utilize tal figura como símbolo. E segundo a explicação que figura no verso do impresso, o arbusto verde, que se vê através da janela, pretende significar a esperança que constitui para um povo desvairado o Sacerdote... Será que não havia símbolos mais adequados — e sobretudo mais católicos e menos subversivos — para representar o povo e o sacerdócio?"
E ao mesmo tempo em que nos presenteava com o impresso, prosseguiu:
- "Peço desculpas por ter interferido na conversa, mas achei ilustrativo mostrar como o progressismo contamina o mundo todo.
Quem utiliza um símbolo desses, provavelmente será também contra o Batismo das crianças... e vice-versa. O movimento deles é mundial".
O Sr. Ramón despediu-se e afastou-se. Eu também me despedi de Gilberto.
Chegando em casa, encontrei o carteiro que entregava um pacote proveniente do México. Um parente me enviava uma coleção de 5 opúsculos, intitulada "Falemos da Igreja", editada por um tal "Centro de Reflexão Teológica" da Cidade do México. Não faltavam os dizeres: "Com aprovação eclesiástica".
Folheei-os. Cada opúsculo era mais demagógico que ó outro, incitando o povo à subversão. Pouparei ao leitor novas citações. Limito-me a reproduzir as capas de dois deles, pois são bastante ilustrativas.
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Na manhã seguinte, ao acordar, alguns aspectos da cena da véspera ainda permaneciam vivos em minha memória: a indignação de Gilberto contra o Pe. Crisanto, o risco espiritual que corria seu filho sem o Batismo, e a última frase do Sr. Ramón: "O movimento deles é mundial".
Então compreendi o sentido mais profundo da famosa expressão de Paulo VI: "A fumaça de satanás penetrou no Templo de Deus"!
Por toda parte, o progressismo apresenta as mesmas fisionomias deturpadas de Nosso Senhor Jesus Cristo, da Santa Igreja e mesmo do povo. — No centro, folheto comemorativo do Dia do Seminário, distribuído pelo Bispado de Bilbao (Espanha); a figura monstruosa simboliza a população desesperada. Os dois outros opúsculos, do "Centro de Reflexão Teológica", da Cidade do México, mostram Nosso Senhor e a Igreja como agitadores revolucionários.
RIO DE JANEIRO, cinco horas da tarde. Chegam as primeiras brisas do outono. Caminhamos em direção à famosa Igreja de Nossa Senhora da Glória do Outeiro.
Não a conhecíamos. Ao vê-la ao longe, uma primeira impressão de agradável surpresa: a proporcionalidade harmônica entre o conjunto da igreja e o outeiro, que se repete, como numa equação, entre a torre e a igreja, na qual se alternam a brancura das paredes e o belo cinzento das partes que ostentam a pedra. Sua arquitetura como que realiza uma proeza, em busca de uma regra áurea de monumentalidade.
Aproximamo-nos. Subindo pela rampa e escadaria, os vários mirantes fazem crescer a expectativa. De repente, surge, em toda sua nobre altivez, a torre e parte da fachada. Nota-se agora a riqueza de seu estilo arquitetônico, que não percebíamos ao longe.
Continuamos a subir. A Igreja desaparece outra vez, por um momento, para ressurgir logo mais, quando atingimos o topo da rampa. Já no átrio inferior, detemo-nos por alguns instantes. Esbelta, forte, coerente e decidida na clareza de suas linhas, a igreja, embora de pequenas dimensões, compraz por sua discreta ostentação, que nela não é afã de mostrar-se, mas sim o reflexo de um valor autêntico. Em seu conjunto, ela representa um prodígio de proporção. Não é grande, mas imponente; apesar de não ser elaborada, ela é refinada; não é volumosa, mas manifesta força; é séria sem ser triste; elevada sem ser alta; parece insondável sem ser extensa.
Garbosa e vigilante como um castelo, solitária e austera como um anacoreta, altaneira e amável como uma rainha, leve e bem cimentada como uma ideia possante no campo da lógica: eis a Igreja de Nossa Senhora da Glória a exprimir uma como que vida sensível em sua arquitetura. Uma sensibilidade latente, diríamos, mas não à maneira de certas construções que sugerem a ideia de uma vida ativa e respiratória, como a do leão ou da águia. A Igreja da Glória, não; sua "vida" é delicada e silenciosa como a do lírio...
Sua elegância cativante é realçada pela forma octogonal de suas naves, que lhe comunicam um suave movimento, em contraste com o empinado estático de sua torre.
Rica em contrastes harmônicos, atrai por sua doçura. Uma doçura própria do estilo colonial: ao mesmo tempo grave e festiva, ideal para as ocasiões de gala. Doçura que se coaduna perfeitamente com o ar de vigilância perpétua e as linhas esguias de suas colunas e coruchéus, como a ministrar uma lição constante de que a verdadeira doçura é companheira da fortaleza, da temperança e da justiça. Porque a Igreja da Glória, poder-se-ia afirmar, lembra o guardião de um tesouro: se ele não o proteger, perderá a capacidade de se extasiar diante deste último.
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Como que saindo de um sonho para entrar em outro, aproximamo-nos do arco e pórtico de pedra. Ambos atraem com sua graça, vigiam com sua solidez e severidade.
Penetramos no sagrado recinto: Do alto do coro, uma vista de conjunto. Os magníficos retábulos laterais não impedem o observador de fixar a atenção na capela-mór. As qualidades exteriores adquirem aí uma conotação mais densa. O arco que a separa da nave da igreja é majestoso, mas o altar, no fundo, oferece um cálido amparo, acessível refúgio, amável convite. Em seu nicho, a figura que sintetiza e sublima todas as características da igreja: Nossa Senhora da Glória.
Com seus resplendores gloriosos, lá se encontram, como dois sóis, as figuras do Padre Eterno e do Espírito Santo, parecendo guardiães da excelsitude da Mãe do Verbo Encarnado, que Ela tem em seus braços virginais. O que mais se poderia possuir? O que mais se poderia admirar?
E o que mais poderíamos nós fazer senão venerar a Mãe de Deus e pedir sua benevolência? É o que fizemos, junto ao altar.
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Após uma pausa para reflexões, saímos com vagar e já saudosos. No arco exterior, recordamos a história daquela obra-prima do barroco brasileiro. Este outeiro foi reconquistado ao invasor calvinista francês em 1567 pelo jovem capitão-mor Estácio de Sá, quando venceu o inimigo dois anos depois de fundar a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. O Bem-aventurado José de Anchieta o assistia nessa ocasião, tendo provavelmente amparado espiritualmente o bravo comandante em sua morte, causada por uma flechada no olho. Contava ele apenas 24 anos de idade.
Em 1671, vamos encontrar no outeiro da Glória o ermitão Antonio de Caminha, que era também escultor. A seu cinzel devemos a imagem de Nossa Senhora da Glória que hoje ali veneramos. Afirma-se que o eremita foi auxiliado nessa tarefa por "dois galhardos mancebos", "Angélicos Artífices".
Em 1737, fundou-se uma irmandade com o objetivo de prestar culto a Nossa Senhora da Glória. Não se sabe ao certo, mas calcula-se que foi por volta dessa data que se iniciou a construção da igreja.
Com o correr do tempo foi crescendo a veneração pela capela, e Nossa Senhora da Glória tornou-se, no século XIX, a principal devoção da família imperial. Aos pés daquela imagem consagrou D. Pedro I sua filha D. Maria da Glória, futura Rainha de Portugal. A partir de então, estabeleceu-se o costume de se consagrar ali os príncipes e princesas brasileiros à Senhora da Glória. Afirma-se que nessa época os altares eram todos dourados.
Várias obras de arte que se encontram na igreja datam da época de sua construção, como os painéis de azulejos representando temas alegóricos. Recentemente decifrou-se seu sentido: trata-se de cenas do "Cântico dos Cânticos", livro da Sagrada Escritura no qual, sob inspiração do Espírito Santo, Salomão prefigurou o amor de Deus a Maria Santíssima e à Igreja, enquanto Esposas do Altíssimo.
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Em frente à igreja, lançamos ainda um prolongado olhar ao templo, como a nos despedir dele. O entardecer transfigura o ambiente, banhado pelos reflexos dos últimos raios de ouro. Tudo convida ao silêncio. Ouve-se apenas o farfalhar das palmeiras. E a brisa ondulante, suave, cria no espírito a viva impressão de que a igreja como que desejaria voar. Sem dúvida, ela exprime uma tendência para o voo, a um leve e seguro vôo rumo a um mundo de alba pureza.
Anoitece. Adeus, insigne igreja, irmã das nuvens e dos sonhos, amiga das estrelas, reflexo puro da eternidade, capela coroada de glória!
A Igreja e o Outeiro da Glória, vistos do aterro do Flamengo.
À direita: fachada da Igreja de Nossa Senhora da Glória.
Embaixo: o pórtico é a porta de entrada da nave.
À esquerda: na rampa que conduz ao topo do outeiro.
A Virgem da Glória, no altar-mor.