Gilberto Miranda
A conhecida e por vezes anedótica desinformação que há em muitos países a respeito do Brasil, e da América Latina de um modo geral, recebeu na última década um grande impulso, pois ao lado da mera desinformação por ignorância desenvolveu-se uma outra, articulada, planejada e disseminada por certas pessoas e entidades, com objetivos bem determinados e nem sempre confessados. Se havia norte-americanos e europeus que acrescentavam aos muitos atrativos de Buenos Aires o de ser a capital do Brasil, entre eles haverá agora os que consideram verdadeiras afirmações deste porte: "A perseguição à Igreja Católica, e também aos protestantes, na América Latina, não tem paralelo na História moderna, mesmo na Alemanha de Hitler e na União Soviética de Stalin".
Ninguém ignora hoje a infiltração comunista nos meios católicos. Essa infiltração atingiu proporções tais que o ex-secretário-geral do Partido Comunista Brasileiro, Luiz Carlos Prestes, não vacila em dizer que a Igreja, de adversária que era dos comunistas até 1964, transformou-se em aliada (cfr. "Jornal do Brasil", 10-12-79). Assim acobertados, os comunistas procuraram rotular de perseguição à Igreja o que na realidade não passa de denúncia e combate a comunistas infiltrados na Igreja.
Isto que todos os brasileiros com isenção de ânimo reconhecem, é deliberadamente ignorado no vozerio que se instalou no Exterior a propósito da repressão ao comunismo em países da América Latina. Um exemplo da obra redigida dentro desta ótica é o livro "Cry of the People" ("Clamor do Povo"), da jornalista norte-americana Penny Lernoux (Penny Lernoux, "Cry of the People", Doubleday & Company, Nova York, 1980, 535 pp.), dedicado ao estudo da situação política, social e religiosa da América Latina, em especial ao "envolvimento dos Estados Unidos na ascensão do fascismo, tortura e assassínio, e a perseguição à Igreja Católica na América Latina" (subtítulo do livro). Dele também tiramos a afirmação mais acima (op. cit., p. 13).
É oportuno ressaltar que a autora recebeu, em virtude dessa obra, o prêmio "Cabot", distribuído pela Faculdade de Jornalismo da Universidade de Colúmbia (Nova York), em fins do ano passado. Convém esclarecer que tal prêmio é um dos mais prestigiosos do jornalismo norte-americano. E ele foi concedido a Penny Lernoux — ó ironia dos fatos! — precisamente porque a referida faculdade considerou que os trabalhos jornalísticos dessa escritora contribuem para o estabelecimento de uma melhor compreensão entre as Américas...
Lernoux manuseia um vasto arsenal de publicações, documentos e informações, com o que pretende ter colocado seu livro na categoria de bem documentado.
Bem documentado? Não o diríamos.
Na pressa, talvez, de receber o referido prêmio jornalístico que lhe era destinado, a autora se esqueceu de utilizar uma parte importante da bibliografia e documentação disponíveis. Coincidentemente, foi deixada de lado justamente a parte diante da qual suas teses não se sentiriam à vontade. Ela prefere, para "documentar" a sua exposição, uma certa faixa de escritores, jornalistas e personalidades, facilmente identificáveis por suas posições esquerdistas.
Esse exclusivismo de fontes é tão drástico que, mesmo ao se referir a obras que contrariam suas posições apriorísticas, ela o faz baseando-se em comentários de escritores que desposam suas ideias.
A honestidade profissional não se coaduna com um exclusivismo tão radical.
A fim de predispor psicologicamente o leitor à aceitação tácita de suas conclusões, ela transcreve logo nas primeiras páginas, e ainda ao longo do texto, relatos pessoais, minuciosos e patéticos, das torturas a que teriam sido submetidos Sacerdotes e leigos. Calcada nessas descrições — que em nada diferem das inúmeras outras com que os exilados políticos procuraram desfigurar, no Exterior, a imagem dos países que optaram pela via não-comunista — a autora se sente suficientemente segura e desinibida para apresentar generalizações e conclusões como a que citamos.
Generalizações e conclusões precipitadas não é o que falta nas 535 páginas da referida obra.
Mrs. Lernoux focaliza com as mesmas lentes, e engloba em um todo mais ou menos homogêneo, países tão díspares como o Paraguai e o Brasil, a Colômbia e a Argentina, para concluir que corrupção administrativa, contrabando e tráfico de entorpecentes, repressão policial, distribuição irregular da riqueza etc., são onipresentes, e resultam da atuação dos regimes militares que existem no Continente.
É com tal visualização estrábica que ela procura, por exemplo, mostrar que a CIA é o agente principal da ação anticomunista na América Latina. Baseando-se para isso em tênues indícios ou suspeitas, em que basta por vezes uma simples proximidade ou semelhança de qualquer natureza, para ela dar como demonstrada a atuação daquela agência em vários casos concretos.
A suspicácia da autora revela-se assim como reflexo um tanto tardio da onda de autoflagelação norte-americana, desencadeada a partir da voluntária derrota no Vietnã e avolumada com o rumoroso episódio de Watergate, época em que não faltou uma saraivada de recriminações a muitos organismos governamentais e empresas privadas de seu país. O clima criado, especialmente por aqueles dois acontecimentos, propiciou o aparecimento da desastrosa administração Carter, durante a qual a autoflagelação teve seu pleno desenvolvimento e atingiu o auge, até que, pelos próprios excessos a que conduziu, surgiram as condições favoráveis para a sadia reação da opinião pública, de que se beneficiou o candidato Reagan.
Como consequência desse fenômeno de autoflagelação, portanto, não poderiam faltar no livro vastas referências em que a autora se orienta pela política dos "direitos humanos", que a administração Carter — como um "vaticano" infalível — pretendeu impor aos países amigos da América Latina. Para quem acompanhou com acuidade de vistas e sem ideias preconcebidas a luta contra a subversão e as guerrilhas, não é necessário ressaltar quanto representou de apoio a movimentos pró-comunistas em países latino-americanos a orquestrada campanha movida internacionalmente em defesa dos "direitos humanos", como os entendia a administração Carter. Essa foi mesmo uma das principais armas de apoio a tais movimentos.
Importa realçar que a autora se posiciona invariavelmente ao lado das figuras, organizações e publicações da esquerda católica, que ela menciona abundantemente. O que, mesmo sem a suspicácia que acima lhe atribuímos, nos faz entrever certas ligações.
Se bem analisado, portanto, o livro "Cry of the People" nada mais faz do que repetir para o público norte-americano os slogans, já agora um tanto fora de moda, que tiveram livre curso numa época em que era necessário, para a propaganda esquerdista, denegrir aos olhos do mundo qualquer reação contra a ameaça comunista. Nisto Mrs. Lernoux se associa às inúmeras vozes que se dedicaram sem descanso a essa tarefa. O que resultou, mais propriamente, em um livro feito de encomenda.
Em uma obra assim concebida e vazada nesses termos, não poderiam faltar os costumeiros chavões que as esquerdas de todos os matizes não cessam de propagar a respeito das diversas TFPs. Penny Lernoux os enfileira ao longo de nutridas quinze páginas, com o mesmo timbre e a mesma ausência de fundamento com que periódica e infrutiferamente a imprensa esquerdista de todos os naipes o faz: organização paramilitar; treinamento, de guerrilhas; financiamento do Exterior; fundamento doutrinário nazifascista; atuação contra a Igreja. Em síntese, os costumeiros chavões que o povo brasileiro ouve, desconfia, entende... e despreza. Porque sabe de onde vêm e com que objetivo.
Não se justificaria, portanto, tomarmos o precioso tempo do leitor com estes comentários, se a autora tivesse publicado sua obra no Brasil, porque a ausência de fundamento a lançaria no mais retumbante ridículo. Tão faccioso é o caudaloso texto, que seria difícil encontrar no Brasil um editor sério que se interessasse em publicá-lo. Mesmo a imprensa brasileira de esquerda tem mantido um cauteloso silêncio sobre a TFP — a maior organização civil anticomunista do País — especialmente após a publicação da obra "Meio século de epopeia anticomunista". Nesta, a associação apresenta, com farta documentação, a doutrina, os métodos e os objetivos que norteiam sua atuação. E, ao mesmo tempo, pulveriza os ataques — singularmente semelhantes aos da autora norte-americana — lançados contra a TFP por órgãos de imprensa esquerdistas no Brasil, ao longo da profícua ação desenvolvida pela entidade.
Lançado nos Estados Unidos em 1980, não nos consta que "Cry of the People" tenha despertado o interesse de qualquer editora para o lançamento de uma tradução no Brasil, ou mesmo que tenha sido objeto de qualquer comentário na imprensa brasileira. Obviamente, a obra se destina especialmente a divulgar no Exterior imagem negativa do Brasil e demais países latino-americanos, como apoio para a atuação esquerdista que nestes se desenvolve internamente. A este título, portanto, cabe-nos alertar e premunir os brasileiros para a desinformação planejada, com que certo tipo de escritores tem deturpado a imagem da vigorosa reação antiesquerdista que se vai operando em amplos setores da opinião pública mundial.
1980: cooperadores da TFP distribuem roupas e alimentos a flagelados das enchentes do rio São Francisco, em Bom Jesus da Lapa, Bahia.
• 1978: no trevo de Aparecida, o Prof. Plínio Corrêa de Oliveira (à direita do andor, de flâmula) cumprimenta membros do Conselho Nacional da TFP, que chegam em peregrinação, trazendo uma imagem de Nossa Senhora Aparecida ao longo de 22 km. — Os detratores da entidade silenciam sobre as atividades filantrópicas ou manifestações de caráter religioso da TFP.
Concentração realizada em Nova York, no ano de 1971, contrária à participação dos Estados Unidos na guerra do Vietnã.
"Clamor do Povo" — um livro repleto de distorções sobre a situação latino-americana, que não resiste a uma análise séria.
Reportagem de
C. Nunes Pires
O setor operário da TFP encontra-se em franca expansão. Além de já funcionar, há certo tempo, em Belo Horizonte, tal setor existe agora em São Paulo, Rio e Campos (RJ), a fim de proporcionar condições para a realização de palestras de formação e trabalhos de artesanato. Os cooperadores do Setor Operário recebem sólida formação cívico-cultural, baseada na doutrina católica, além da orientação de cunho artesanal.
Em matéria de trabalhos manuais, a tradição — que figura como um dos valores mais importantes defendido pela entidade — tem se constituído para a TFP um campo propício para incentivar a criatividade, o esmero e até o requinte na produção artesanal.
Ademais, mesmo em ambientes extrínsecos à TFP registrou-se, de uns anos a esta parte, surto do estilo colonial inspirando a construção de residências e edifícios. Essa tendência não se restringiu à arquitetura, mas influenciou também o mobiliário, através da confecção de peças torneadas e entalhadas que são hoje apreciadas em todo o Pais.
Quem visitar o Setor Operário da Secção mineira da TFP, em Belo Horizonte, logo ao se aproximar certamente escutará as marteladas com que alguma peça de metal, colocada sobre uma bigorna, esteja recebendo seu acabamento. Ouvirá, talvez, as músicas entoadas pelo coro da TFP, reproduzidas num gravador cassete. "Cantos gregorianos, como os que figuram no "Liber Usualis", são excelentes para propiciar um ambiente de calma. Também gostamos muito das marchas inglesas e escocesas. E costumamos ouvir, de vez em quando, minuetos como o de Boccherini, comenta Edson Barbosa, responsável pelas atividades artesanais, na capital mineira.
Embora já experiente no ramo, como antigo funcionário de uma empresa de mineração, Edson Barbosa está sempre empenhado em descobrir fórmulas novas daquela modalidade de produção, não se restringindo, portanto, a repetir os métodos já conhecidos.
Alguns anos atrás, por exemplo, notando que se partiam com frequência as pontas dos mastros dos estandartes — em forma de flor-de-lis, esculpida em madeira — ele experimentou fundir a mesma peça em alumínio, dispondo de um equipamento rudimentar para a fundição deste metal. O objetivo foi alcançado, mas não chegou a ser adotado, uma vez que o peso daquela peça dificultava a mobilidade que os estandartes devem ter nas vias públicas.
A confecção de imagens sacras em gesso é também uma especialidade dos artesãos da TFP em Belo Horizonte. Depois de algumas tentativas sem êxito, essa atividade tomou novo impulso quando Edson Barbosa conseguiu pôr em prática a técnica de modelar formas de borracha, confeccionadas a partir de uma peça original, que vai sendo envolvida por sucessivas camadas de látex salpicado de gesso. A receita, com vários detalhes aparentemente minúsculos, constitui para os profissionais do ramo um "segredo", transmitido a pouquíssimas pessoas, a exemplo do que ocorria nos artesanatos e corporações de ofício da Idade Média.
"No momento estamos fazendo imagens de Nossa Senhora das Vitórias — informa ele — mas já confeccionamos anteriormente outras de Nosso Senhor, para crucifixos, muito usados junto à cabeceira de camas, nas sedes-moradia da TFP".
Porta-retratos e outras peças de couro já estão sendo executados, ao mesmo tempo que, em outro local, lâminas de metal são recortadas e, conforme o caso, submetidas à douração, com a utilização de eletrodos.
Sobre a mesa, alguns jovens ocupam-se com o acabamento de alabardas. Edson Barbosa comenta: "Como peças decorativas as alabardas são muito significativas. Pode-se considerá-las, de certo modo, como símbolo da dedicação e do heroísmo a serviço do bem".
No Rio de Janeiro, os membros do Setor Operário promoveram, por ocasião do último Natal, uma visita a favelas da cidade a fim de distribuir terços e estampas de Nossa Senhora de Fátima. Algumas mães pediram aos cooperadores cariocas que instruíssem seus filhos, que não sabiam rezar.
"É claro que nós convidamos aqueles que realmente desejavam aprender e se formar, a frequentar nossos ambientes", comenta Noé Rocha de Araújo, cooperador da TFP que orienta o trabalho do Setor Operário mantido pela Secção do Rio de Janeiro.
Quando a TFP não contava ainda com Setor Operário nas várias cidades, tarefas como a pintura de estandartes eram naturalmente desempenhadas por sócios e cooperadores de outros níveis profissionais. E desde que as circunstâncias o exijam, como por exemplo numa campanha de grande porte, tal participação ainda se verifica.
"Para confecção de estandartes — explica Eduardo Zacarias de Paula, responsável pelo Setor Operário de São Paulo — utilizamos hoje um método que foi obtido depois de sucessivos aprimoramentos. Quando confeccionamos os primeiros, há 15 anos, empregávamos muito mais tempo nessa tarefa, pois os leões eram pintados com sistemas "caseiros": papel de seda com o desenho a ser estampado, papel carbono e lápis.
"Mas a TFP tendo crescido continuamente, tornou-se necessário que aumentássemos também a rapidez do processo. Para isso, adotamos o "silk-screen", aplicando essa técnica moderna a serviço da tradição. Ela permite que qualquer figura seja reproduzida sobre uma superfície, bastando para isso passar um pequeno rolo sobre a membrana perfurada, à maneira de um estêncil de mimeografia".
O Setor Operário da TFP na cidade de Campos atende hoje em dia os pedidos provenientes das sedes da TFP de todo o Brasil, bem como das Caravanas de propagandistas da Sociedade, referentes a estandartes. Para a pintura de estandartes grandes, o método de "silk-screen" não é viável. Em seu lugar, utilizam-se folhas de cartolina, tendo recortada a figura do leão.
Os objetos confeccionados pelo Setor Operário das diversas cidades destinam-se exclusivamente às próprias sedes da TFP e às campanhas dela.
Pouco tempo depois de instalada, a nova sede do Setor Operário no bairro do Ipiranga, em São Paulo, já dava início às programações de final de semana, com a apresentação de audiovisuais e aulas de karatê. Deste esporte — praticado pelos jovens como um entretenimento sadio nos fins de semana — encarrega-se o nissei Shigueru Iwabe, que normalmente pode ser encontrado em várias sedes da TFP, coordenando trabalhos de eletricistas, pedreiros e pintores, todos cooperadores do Setor Operário da entidade. Shigueru traz à cintura, junto com o martelo ou chaves de fenda, um terço vistoso e marcado pelo uso. Este objeto de piedade pode ser considerado um símbolo do estilo de trabalho manual exercido na TFP, que lembra a divisa de São Bento, adotada há mil e quinhentos anos pela Ordem Beneditina: "Ora et labora" (Reza e trabalha).
Explica o cooperador Eduardo Zacarias de Paula: "Sabemos que, depois de uma semana de trabalho numa fábrica, os operários estão fatigados e há quem deseje passar o sábado e o domingo sem fazer absolutamente nada. Mas existe uma forma de descanso, diferente da apatia, e cujo valor não é difícil comprovar: consiste num trabalho de formação cultural, ministrado de forma acessível e com o emprego de muitos exemplos concretos, ilustrados mediante fatos de nossa História. Ao lado disso, o entretenimento próprio da atividade artesanal, respeitado naturalmente o Mandamento do repouso dominical.
"Assim, temos convidado com êxito muitos operários para fugirem do tédio e do vazio, que tantas vezes caracterizam a vida moderna, e lhes indicamos o ideal da TFP. Sim, tal ideal que vem sendo defendido há mais de cinquenta anos pelo Prof. Plinio Corrêa de Oliveira, Presidente do Conselho Nacional da associação".
"Esse grande pensador católico — continua Zacarias de Paula — tem dispensado caloroso estímulo ao Setor Operário. No ano passado, nossos colegas de Belo Horizonte confeccionaram um relicário dourado, com cerca de 30 centímetros de altura, em forma de caixa, com as partes laterais de cristal, encimada por uma cobertura imitando o telhado da Sainte-Chapelle, de Paris, e torreões que evocam a Torre de Belém, em Lisboa.
"O excelente acabamento da peça e os belos motivos de sua decoração foram muito apreciados pelo Prof. Plinio Corrêa de Oliveira e por todos os sócios e cooperadores da entidade. E hoje o relicário acha-se exposto em lugar de destaque na Sede do Conselho Nacional, situada à Rua Maranhão, 541, na capital paulista".
E observa, finalmente, o orientador do Setor Operário de São Paulo: "No interior desse relicário encontram-se atualmente as relíquias dos santos que a TFP escolheu como padroeiros: São Francisco de Sales, São João Bosco, São Gregório VII, São Luís Maria Grignion de Montfort, Santo Inácio de Loyola, São Pio X, Santa Teresinha do Menino Jesus, além de outras relíquias, trazidas ao longo dos anos por sócios, cooperadores e amigos que as obtiveram, especialmente em visitas efetuadas a Roma".
No Setor Operário de Belo Horizonte, Edson Barbosa orienta um trabalho artesanal importante para as campanhas da TFP: confecção de pontas, em forma de flor-de-lis, para fustes de estandartes.
Em Belo Horizonte, o Setor Operário já confeccionou vários medalhões dourados, com a estampa da Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Fátima (à esquerda). A direita, o serviço de retoques em imagens de gesso.
No Setor Operário de São Paulo, cooperadores executam trabalhos de restauração e pintura de imagens.