| [QUADRINHOS] | (continuação)
Enquanto isso, lrmã Sabina e Padre Agapito expõem seus fracassos e pedem conselhos ao seu bispo, D. Adolf Stoltz:
[D. Adolf Stoltz:] – Humm.. Tenho uma ideia! Trransferrirrei vocês para uma área onde poderão recomeçar o trabalho com todas as possibilidades de dar cerrto. É aqui, perto do Rio Arantins...
– Reforma Agrária é revolução agrária!
[General russo:] – Passe a bandeira para o padre que é a nossa última esperança!.
[Irmã Sabina]: – Agora ouviremos as reclamações do povo oprimido. Quem tem algo a pedir?
– Eu tenho! Será que a senhora poderia me arranjar uma medalhinha de São Benedito?
– O que? Medalhinha? Bem...
[Irmã Sabina, desesperada:] – Dom Adolf, o pessoal não liga para a Reforma Agrária. Só se interessa por novenas, procissão e outras velheiras. Mas o pior não é isso... A TFP esteve por lá fazendo campanha e, com isso, o povo desconfia de nós...
[D. Adolf Stoltz:] – Humm! Então a saída será trazer gente de forra, com o dinheiro da Extéreor. Lá no Santa Catarina temos pessoal muito prestativo [agitadores], que meu amigo D. Hess utiliza em casos assim. E também mandarei vir gente boa [guerrilheiros] dos países vizinhos. Ho, ho, ho!
[Guerrilheiro:] – Como yo fui tupamaro, montonero e sandinista, tché, já tengo bastante experiência 'pastoral'...
[D. Adolf Stoltz:] – Começaremos por esta fazenda aqui, a do Alcides. Desta vez não falharemos!
[Policial:] – Esse aí é o Chico Bonitão. O que virá fazer aqui?
[Irmã Sabina]: – Depressa, gente! A coisa será no domingo de manhã. Padre Agapito fará na mesma hora um ato ecumênico de apoio, na cidade.
[Irmã Sabina]: – Mas temos um problema. Por causa da campanha que a TFP fez aqui, muitos desconfiam dos nossos planos. E os poucos posseiros que temos só aceitaram vir porque acreditam que vão ficar donos da terra. Não conhecem todo o plano...