| CORRESPONDÊNCIA |

Escrevem os Leitores

Sra. Sorria José da Silva Casemiro, Barra Mansa (RJ): "Eu gostaria muito que vocês me mandassem o nome do livro que fala sobre Santa Francisca Romana e a Editora também. Por favor Sr. Gerente. Eu adorei a reportagem de vocês. Por favor me mandem o nome desse livro".

Sra. Maria de Lourdes Moreira Lourenço, Souza (PB): "Peço a nosso bom Deus e a Virgem Maria que os protejam e lhes concedam muita coragem para continuarem lutando com garra e precisão contra os laços do maligno e fazendo com que o Coração da Virgem de Fátima brevemente possa triunfar e a glória d'Ela neste mundo reinar..."

Sr. Rene Delgado Reyes, Itabuna (BA): "Aproveito a oportunidade para parabenizá-los pela excelente reportagem que fizeram sobre nossa sofrida pátria Nicarágua, escravizada pela ditadura iconoclasta dos sandinistas e da qual almejamos tanto de nos ver um dia livres".

Sr. Antonio Augusto da Silva Costa, Fortaleza (CE): "CATOLICISMO é uma revista intrépida, que se projeta por seu caráter católico tradicional, moralmente conservador, apostólico. O que mais me impressiona nela são os temas de piedade e os artigos do Dr. Plinio; continuem assim, trabalhando com seriedade".

Sr. Paulo Cesar Arantes, Campanha (MG): "Eu gostei muito (da revista), vi muita coisa interessante, como disse em cima. Vim a ficar mais curioso em conhecer o CATOLICISMO, a TFP.

Junto com a revista havia um cupom, o qual, se fosse preenchido, a pessoa garantiria um exemplar gratuito de CATOLICISMO. Como a revista não era minha, não pude pegar o cupom.

Por isso, estou escrevendo esta para pedir que me mandem esse exemplar gratuito de CATOLICISMO, a fim de conhecer melhor esse emissário de cultura e atualidade".

Sr. João Batista de A. Prado Ferraz Costa, Jau (SP): "Venho por meio desta acusar o recebimento das fotocópias do estudo sobre a Renovação Carismática, publicado em "Catolicismo" e agradecer-lhe a gentileza da remessa.

Devo dizer-lhe que esse trabalho estampado em CATOLICISMO, objeto de atenta leitura de minha parte, será de grande utilidade e benefício para o apostolado que procuro desenvolver".

Sr. Jorge Rangel Gomes, Brasília (DF): "Sou leitor assíduo. No n? 445, de janeiro de 88, entre outros artigos, foi publicado assunto abordando a `Medalha Milagrosa' e a vida de 'Cathérine Labouré'.

Tendo em vista aprofundamento e enriquecimento de estudo nessa área, solicito, dentro do possível, a remessa do n? 359, de novembro de 80, bem como seja informado onde encontrar e como conseguir ou consultar a bibliografia citada no n? 445, de janeiro de 88".

Sr. Antonio Veiga, Ribeirão Preto (SP): "Reuni antigos números do jornal CATOLICISMO colecionados por mim desde o ano de 1970 bem como os recentes números na sua forma de revista e encaminhei-os a um encadernador com a finalidade de preservá-los da destruição. Com um prazer de espírito difícil de traduzir aqui, coloco os volumes sobre a mesa e no silêncio da madrugada, lentamente, vou folheando página por página, mergulhando fundo na sua história.

CATOLICISMO já tem um passado glorioso. Releio esse passado de lutas. Vejo prestadas homenagens àqueles que partiram deste desterro levando com eles o imenso tesouro do bom combate. Nas secções 'Calicem Domini Biberunt' e em 'Nova et Vetera', extraordinários ensinamentos da ação Contra-Revolucionária são histórica e didaticamente enriquecidos. Os quadros 'Verdades Esquecidas' são lembretes inestimáveis que reforçam a nossa fé na Santa Igreja Católica, principalmente quando são escritos por homens como São Bernardo. Revejo os artigos contra o novo catecismo francês e a gradual marxistização da Teologia, ambos de 1974, demonstrando aí a força da Verdade. Quando ela se mostra por inteira, derruba com grandes estragos os ídolos de Baal. Os artigos transcritos da 'Folha de S. Paulo' de autoria do Prof. Plinio Corrêa de Oliveira não podem ser lidos uma única vez. A sua riqueza de argumentos é de tal porte que não apenas nos encanta mas deixa-nos surpresos com o seu estilo leve associado à capacidade de dizer as coisas complicadas de maneira simples de modo tal que um leitor de cultura mediana é capaz de usufruir deles com a mesma satisfação de um intelectual. (...)

Fica o meu desejo que mais e mais pessoas se interessem em assinar CATOLICISMO. Que a revista cresça cada vez mais e continue iluminando com seu forte farol a todos nós navegantes nesta terra de desterro".


| BÉLGICA |

Desagrega-se o Estado belga?

RECENTE REFORMA constitucional na Bélgica parece adaptar-se a um plano de desmembramento dos Estados europeus em regiões. Na Espanha, por exemplo, é intensa a propaganda que visa uma crescente autonomia das províncias, sobretudo na Catalunha e nas Vascongadas. O esfarelamento de Estados fortes como a França, a Alemanha, a Espanha, facilitaria enormemente a absorção das microrregiões que deles se desprendessem por um só macroorganismo político pan-europeu, velho sonho de comunistas e socialistas de todos os naipes.

Depois de mais de 150 anos como país marcadamente unitário, e há décadas varrido pelo cosmopolitismo, uma repentina febricitação regional de caráter federalista provocou na Bélgica a mutação na Carta Magna, que dividiu o Estado em três entidades: a capital Bruxelas, uma parte flamenga (a Flandres) e outra de língua francesa (a Valônia). O governo central ficará responsável pelas relações exteriores, defesa e moeda. As demais atribuições passam para a competência regional.

Embora muitas personalidades belgas tenham se apressado em negar qualquer intuito separatista, comparando a nova situação à da Suíça ou Alemanha, onde o federalismo não coloca em risco a unidade do Estado, há setores políticos que temem o desmembramento, porque — observamos nós — a questão na Bélgica foi intoxicada artificialmente por rancores e desconfianças mútuas. Neste caso, o país se desintegraria em duas entidades autônomas, Flandres e Valônia. Bruxelas ficaria de fora; não é ela já a capital da Comunidade Europeia?

Péricles Capanema


| TFPs EM AÇÃO |


Mais protestos contra filme blasfemo

SAN SEBASTIAN, Espanha — O filme blasfemo "A última tentação de Cristo", cujo lançamento nos Estados Unidos motivou vigoroso protesto da TFP norte-americana em agosto último, foi incluído à última hora e com grande alarde publicitário, no Festival Internacional de Cinema realizado nesta cidade.

Õ caráter difamatório do filme, que apresenta Nosso Senhor Jesus Cristo como devasso, envolvido com prostituição e inseguro quanto à sua própria missão, não pode deixar de receber dos católicos a mais viva repulsa. Entretanto, Willen Dafóe, um dos protagonistas do filme, em entrevistas concedidas durante o Festival, objetivando responder às críticas, empenhou-se em minimizar o teor das blasfêmias. Alegou ele que o enredo não se baseia nos Evangelhos; é uma "obra de ficção, que procura tornar Cristo mais acessível ao público". Para ele, ainda, tratar-se-ia de uma obra "reverente e cristã".

Enquanto isso, a Sociedade Espanhola de Defesa da Tradição, Família e Propriedade, TFP-Covadonga, entrou de cheio no debate, publicando nas páginas do "Diário Vasco", de San Sebastian, um comunicado sob o título "A propósito do filme de Scorcese — Não cremos que a Espanha católica tenha caído tão baixo".

O documento ressalta a repulsa que mereceria o filme se apresentasse os Reis Católicos com perfis de depravados, que eles jamais tiveram. Esta difamação quanto à memória dos mortos — os quais também têm direitos — comprometeria o próprio renome internacional da Espanha, sendo por isso compreensível que a grande maioria do público espanhol solicitasse às autoridades governamentais a suspensão de sua projeção.

"Com a figura de Nosso Senhor Jesus Cristo - prossegue o comunicado da TFP — o filme de Scorcese faz algo de análogo, só que de um modo incomparavelmente mais grave. No Divino Salvador, na dualidade de naturezas humana e divina, existe uma unidade de Pessoa. E esta Pessoa — nós o sabemos pela Revelação — ressuscitou gloriosamente dentre os mortos ao terceiro dia, e está sentada à direita de Deus Pai até que venha a julgar os vivos e os mortos. E tem o direito de ser reverenciada pelos homens e não ser caluniada, ainda mais de um modo tão atroz.

"Quererão nossas autoridades, em cujas mãos está o poder de impedir a divulgação desse filme, assumir uma tão terrível negação, opondo-se assim ao sentir nacional?

"Fazemos votos, conclui o documento, que a Espanha católica possa constatar — em virtude de uma feliz decisão das autoridades constituídas — que o divórcio entre as convicções de nossos governantes e as do povo espanhol ainda não chegou a proporções tão extremas".

O pronunciamento da TFP, que foi também distribuído sob forma de separata em portas de igrejas, contou com manifestações de apoio de personalidades locais, sendo também comentado em noticiários de órgãos da grande imprensa espanhola e de rádios.


Agro-reformista é interpelado

SANTIAGO — Após uma ausência de quinze anos, regressou ao Chile o Sr. Jacques Chonchol, promotor da reforma agrária socialista e confiscatória durante os governos de Eduardo Frei e Salvador Allende, e da qual resultou desastrosa queda da produção agropecuária.

Em matéria publicada no jornal "El Mercúrio", a Sociedade Chilena de Defesa da Tradição, Família e Propriedade solicitou a esse agro reformista, o qual colaborou também na reforma agrária cubana, que emitisse sua opinião a respeito da promissora situação da atual produção agrícola chilena, sobre a qual não pesam os entraves da burocracia estatal socialista.

Até o momento, a resposta de Jacques Chonchol foi o silêncio.


Jovens em acampamento

JOVENS COOPERADORES e simpatizantes da TFP, que frequentam a sede da entidade no bairro da Saúde, na capital paulista, realizaram acampamento em Salesópolis (SP), ocasião em que escalaram um dos morros da região, em cujo cimo ergue-se um grande cruzeiro. Ali rezaram o terço e entoaram a Salve Regina. Na foto, aspecto do acampamento.


Nova Constituição carece de autenticidade

EM DECLARAÇÕES à imprensa, publicadas por ocasião da promulgação da nova Carta Magna brasileira, o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira afirmou: "O Brasil dá grande passo rumo à socialização integral. E notadamente no que concerne à desagregação da família e ao minguamento da propriedade individual. Fruto amargo de um 'consenso' alcançado entre os constituintes, mas de nenhum modo entre as múltiplas correntes de opinião existentes no País".


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