Em depoimento na Comissão de Seguridade Social da Câmara, o deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) declarou: "Existe um baronato de um lado [aposentados da União] e 12,5 milhões de miseráveis do setor privado" [o número de aposentados de empresas particulares].
Com efeito, o Governo Federal gasta mensalmente Cr$ 1 trilhão com 1 milhão de servidores públicos inativos – o que significa, em média, Cr$ 1 milhão para cada um. Entretanto, para os inativos do setor privado – número 12,5 vezes maior – concede tão-só Cr$ 1,68 trilhão por mês, isto é, Cr$ 127 mil para cada um. As estatais republicanas têm seus privilegiados muito bem instalados...
Indiferentes ao descrédito do comunismo no mundo – dissolução da URSS, reviravolta no Leste europeu etc. –, os autodenominados sem-terra continuam a agitar os meios rurais do Rio Grande do Sul, nos mesmos moldes fidelcastristas de outros tempos.
Com apoio ostensivo da esquerda católica, anunciaram que invadirão as cidades neste ano, como meio de pressão para acelerar a Reforma Agrária.
A resolução, aprovada no IX Encontro Estadual dos Sem-Terra, em Palmares das Missões, bem demonstra que, entre nós, a esquerda nem máscara usa – segue hirta, fria, mumificada, esclerosada.
A Central das Missões dos Franciscanos da Alemanha associou-se à Organização Mundial da Saúde para lançar uma revista em quadrinhos sobre a AIDS, a ser distribuída no presídio central de Porto Alegre.
A historieta gira em torno de um "herói" drogado, que usa palavrões e pratica (ou aprova) todo gênero de aberrações morais.
A essa odiosa forma de propaganda presta seu concurso um organismo católico!
Com o charme e a legenda que os envolve, os castelos passaram a constituir chamariz para atrair o público a bares, restaurantes, casas de shows e até lojas de móveis em Belo Horizonte.
"O custo da construção é muito alto, mas vale a pena. Nosso faturamento aumentou quatro vezes depois que transformamos a loja em castelo. É uma fachada que ajuda muito nas vendas, pois passa a ideia de nobreza, de produtos finos". O inteligente argumento é de Aurélio Nogueira Alves, um dos donos da Mobiliadora Líder, que inaugurou o mais importante castelo da capital mineira há dois anos, na Avenida Catalão, Zona Norte.
"Visite o Castelo dos Móveis", é o slogan da firma.
Embora a CEI – herdeira da extinta URSS – necessite desesperadamente de investimentos, tecnologia e know-how ocidentais, os governos que a compõem pouco têm feito para atrair seriamente os homens de negócios. Comprova-o pesquisa levada a cabo junto a empresários, diplomatas e jornalistas sediados em Moscou, e estampada por "Los Angeles Times". Duas empresas da Califórnia - PBN Co. e GLS Research –fizeram o levantamento.
É quase impossível encontrar espaço para instalação de escritórios, o sistema bancário é arcaico, os bens e serviços são de um custo exorbitante, e os agentes de viagem raros. Quanto à assistência médica, mostra-se tão precária e deficiente que mais de dois terços dos entrevistados disseram preferir tratar-se em qualquer outro país...
"Corremos o risco de passar para a História como o último partido comunista do século XX. O surpreendente desabafo a respeito do PT é do deputado José Genoíno, ex-guerrilheiro e hoje da corrente dita "moderada" desse Partido.
Tanques de guerra e helicópteros, passando por granadas e caças de combate, estão sendo vendidos por militares soviéticos em várias capitais européias. Era mesmo esta a segunda potência militar mundial, conforme propalava a mídia?
"Éramos uma das duas superpotências e hoje estamos recebendo caixotes com massas e leite em pó", afirmou um recruta do antigo Exército Vermelho, mobilizado para ajudar na distribuição de víveres doados pelo Ocidente aos russos. Quem mentiu, fazendo crer ao mundo que a URSS era uma superpotência?
"Se houver demissões em massa, vamos incentivar o quebra-quebra nas empresas" advertiu o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco - SP, Cláudio de Camargo Crê.
Piquetes grevistas impedirão que seja privatizada a Companhia Siderúrgica Nacional, mediante ocupação de suas instalações e fechamento dos acessos à cidade de Volta Redonda, onde se situa a usina. Alto e bom som, formulou a ameaça Bartolomeu Citeli da Silva, diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de Volta Redonda!
Enquanto os russos comemoram a derrubada dos símbolos comunistas e a extinção da URSS, a Secretaria de Saúde de Porto Alegre teve uma ideia primorosa: incluiu em edital – na bibliografia indicada para o concurso a médico municipal – "O Capital", de Marx, e "A visão marxista do cuidado médico", de A. Waidzkin. A Prefeitura é administrada por uma aliança entre PT e PCB.
"Aquilo que era um exemplo para todos nós não existe mais, faliu, não nos serve mais de modelo..." Com esta simplória declaração, o Deputado Federal comunista Sérgio Arouca constata o óbvio. Bastará isso para reparar os danos causados pelo comunismo ao mundo?
Há pouco, no Rio, mais de 500 traficantes conhecidos, agrupados numa associação criminosa chamada "Comando Vermelho", ocuparam durante horas o Cemitério de Ilhauma, na Zona Norte, durante enterro de um marginal, intimidando comerciantes e moradores das adjacências. A este ponto chegou o atrevimento do crime organizado na capital carioca!
Vive hoje tranquilamente, no Japão, Issei Sagawa, onze anos após ter assassinado e comido uma estudante holandesa. Já publicou três livros, com grande sucesso de venda – um dos quais descrevendo, em pormenores, seu ignominioso ato de antropofagia. O mundo moderno mostra-se receptivo a todo tipo de horror.
Muita gente, hoje em dia, levada pela propaganda, vai aderindo aos mitos da ecologia e do comunismo tribal, como se fossem novidades. Leiamos o seguinte texto:
“A grande massa do povo vive de modo mais infeliz [agora] do que [outrora] no estado de simples natureza. Vede o selvagem: ele caça, pesca, cultiva a terra; o fruto de seus suores é todo para ele, e goza, assim, de toda a felicidade que conhece... [No estado de natureza], as artes, tendo relação com a agricultura, farão desaparecer as grandes cidades, receptáculos de todos os vícios, e [a França] ver-se-á povoada de vilarejos ornados por uma imensidade de habitantes felizes... Ver-se-ão os franceses sem moeda, sem privações, sem tédio e sem inveja”.
Como julga o leitor o comentário acima? Terá partido de um ecologista sonhador? Talvez de um progressista neotribal à D. Casaldáliga ou congênere? Ou, ainda, de um utopista romântico contemporâneo, inspirado em Rousseau?
Nada disso. O texto foi extraído da correspondência de Gracchus Babeuf, líder revolucionário do século XVIII, que intentou, com base nos princípios da Revolução Francesa, introduzir o comunismo na França, por via insurrecionaI.
A iniciativa fracassou rotundamente, mas as ideias estão sendo agora exumadas e apresentadas como novidades. Estão “na moda”.
O mesmo Babeuf, em carta a seu confidente, o duvidoso Padre Coupé –– Vigário de Sermaise, paróquia próxima a Noyon (França) ––, escreveu: “A perfeição em legislação visa o restabelecimento da igualdade primitiva. Caminhamos a passos largos no sentido dessa espantosa revolução”. E mais adiante: “Pressinto bem até onde a Revolução deveria chegar, mas talvez a prudência prescreva não proceder senão por etapas, sem deixar entrever demais o que será o novo edifício social”.
Noutra missiva, ainda ao Padre Coupé, Babeuf acentua a meta final para a qual tende: a Lei Agrária, ou seja, a partilha das terras, pois “a terra não é de ninguém”.
Suas palavras: “Depois que nossa Constituição passou a existir, elaboramos umas cem leis por dia, e, à medida em que se multiplicaram, nosso Código foi-se tornando cada vez mais obscuro. Quando obtivermos a lei agrária, prevejo que... esse código imenso será lançado ao fogo e uma única lei de seis ou sete artigos [a Lei Agrária] nos bastará”.
Como são velhas as “novidades dos agro-reformistas...