Na Espanha, o governo socialista quer instituir o abominável “casamento”
homossexual, e ainda com a faculdade de serem adotadas crianças. Para isso, até falsifica estatísticas, segundo o jornal espanhol “La Razón”. Assim, a agência oficial de notícias EFE espalha que o país tem 4 milhões de homossexuais. Mas o Instituto Nacional de Estatística só contabilizou 10.400 “casais” desse tipo, ou seja, 0,09% dos lares. O exagero exacerbado é método da campanha pró-homossexualidade. No Canadá, a Enquete Canadense sobre Saúde Comunitária de 2003 verificou que somente 1% da população se diz homossexual. Nos EUA, a National Health and Social Life Survey constatou que 0,9% dos homens e 0,4% das mulheres tiveram alguma vez um parceiro do mesmo sexo.
O presidente Lula concedeu à China comunista o status de economia de
mercado, durante a visita do presidente marxista chinês Hu Jintao ao Brasil. A China obteve assim um apoio inapreciável, em troca de promessas incertas de compra de carnes brasileiras. Consequência: o Brasil ficou virtualmente indefeso contra práticas desleais do comércio chinês. Para os empresários de São Paulo, a decisão deixará a “indústria paulista e a brasileira em posição de vulnerabilidade”. Segundo muitos, a grande beneficiária do negócio foi a ideologia socialo-comunista, pintada pelo lado de fora de economia de mercado.
O presidente russo ameaçou o Ocidente com a fabricação de um míssil
portador de ogivas nucleares “único no mundo”. E acrescentou, em alusão aos EUA, que o foguete iludirá escudos balísticos. Ele esquivou-se de apresentar mais dados. Compreende-se, tendo-se em vista a péssima qualidade que costumam ter os armamentos russos. Mais do que bravata, a declaração foi um claro sinal de animadversão para com o Ocidente. A ameaça visou também os países da ex-URSS. Putin quer reabsorvê-los num novo império, seguindo a estratégia da antiga polícia política soviética, a KGB, na qual ele se formou, e que hoje detém as rédeas do poder na Rússia.
O cineasta holandês Theo Van Gogh foi degolado em pleno dia, em Haia, por um fanático islamita. Seu crime: denunciar em filme a situação degradante da mulher nos países islâmicos. O assassino deixou uma carta cravada no ventre da infeliz vítima. Nela lê-se: “Nada de discussões, nada de manifestações, nada de conversa, nada de reclamações: só a morte separará a verdade da mentira. [...] Estou certo de que tu, ó América, perecerás. Estou certo de que tu, ó Europa, perecerás. Estou certo de que tu, ó Holanda, perecerás”. A agência Corrispondeza Romana qualificou o ato de “o primeiro homicídio ritual [islâmico] na Europa”. Conhecido o delito, mais de 20 mesquitas e escolas muçulmanas foram incendiadas. A polícia holandesa desmantelou um campo de guerrilheiros curdos maometanos e tomou de assalto um ninho de terroristas islâmicos em Haia.
Emily Hertzer, 25 anos, graduada na Universidade Yale, nos EUA, abandonou a militância esquerdista e engajou-se no movimento conservador. Ficou assustada pela vulgaridade de maneiras dos ativistas do candidato democrata Kerry na última campanha presidencial, e agora pretende dar novo impulso à Newportant Foundation, instituição que visa restaurar a civilidade e as boas maneiras. De imediato, ela quer trazer de volta a velha tradição britânica dos chás elegantes, com a participação de membros das famílias de 400 anos ou sangue azul de Newport e Rhode Island. A revista The New Yorker noticiou, escandalizada, o auspicioso fato.
Os proprietários urbanos e rurais do Estado de Oregon, EUA, prejudicados por leis ambientalistas abusivas, terão direito a indenização ou a serem eximidos do cumprimento dessas leis. A proposta foi aprovada em plebiscito em 2 de novembro último. Oregon possui grandes florestas naturais e pouca população. Esta, porém, vem sendo confinada em áreas suburbanas por leis ecologistas utópicas e danosas. Os ecologistas mais ativos nas cidades reagiram virulentamente. Porém, a medida obteve 60% de votos favoráveis, especialmente dos eleitores rurais que conhecem bem a natureza.
Alexandra Hildebrandt, diretora do Museu do Muro de Berlim, construiu uma réplica fiel do Muro na capital alemã. Ao lado do Muro refeito foram cravadas 1.065 cruzes, em memória das vítimas assassinadas enquanto tentavam fugir do inferno comunista. Mas as esquerdas socialistas, comunistas e ecologistas julgam que a referida réplica “passa do limite do suportável”. O ódio volta-se especialmente contra as cruzes. Ao que parece, não é só o demônio que tem medo da Cruz...
“Os políticos [da ex-Alemanha comunista] assassinos de ontem sentam-se hoje no Senado de Berlim. Se a exposição for desmontada, terei vergonha de continuar morando aqui", disse Frank Schmidt, preso por cinco anos ao tentar pular o Muro para o lado ocidental. O furor da reação ilustra o quanto o comunismo ainda está vivo e atuante, embora dissimulado sob outros rótulos partidários.
Dom Joseph Zen, bispo de Hong Kong, convocou as escolas católicas a resistirem firmemente, mas de modo pacifico, à tentativa do governo comunista de instalar conselhos de controle nas escolas. Para o prelado trata-se de “salvaguardar a tradição católica na educação” contra uma tentativa “revolucionária e indiscriminada”. Com tais conselhos, diz Dom Zen, “todas as escolas ficarão sob o controle direto do Estado”. O comunismo chinês tenta dessa forma sufocar a liberdade dos católicos em Hong Kong.
No Iraque, dezenas de católicos foram recentemente assassinados por muçulmanos, em ódio à sua fé. Tudo leva a crer que tais católicos podem ser considerados mártires. Também houve repetidos ataques com metralhadoras e bombas contra igrejas católicas. Mas os fiéis corajosamente estão restaurando os edifícios sagrados destruídos e recomendando-se de modo especial à Providência Divina. Tal fato reconfortante foi narrado para a agência vaticana Fides pelo Pe. Nizar Semaan, pároco de Karakosh, norte do país. Nessa cidade os católicos têm “organizado uma espécie de milícia cidadã” para “impedir infiltrações terroristas”, acrescentou o sacerdote.