| AÇÃO CONTRA-REVOLUCIONÁRIA |

Sadias reações na Polônia

Novos e frescos ventos sopram sobre a Polônia e a estão mudando desde a grande vitória, nas eleições de outubro de 2015, do partido opositor Ordo Juris (Direito e Justiça) sobre o partido alinhado à política de Bruxelas, a Plataforma Cívica.

Após anos de paciente espera, a opinião pública resolveu vingar-se e manifestar claramente sua adesão aos imutáveis e fundamentais princípios cristãos nos quais se baseia a sociedade polonesa. Apesar da crise que assola e ameaça destruir esta última, os poloneses veem na nova situação política uma grande chance de implantar leis que garantam a defesa da família contra tudo que a vem minando sistematicamente. Assim, as forças sadias da sociedade se puseram sem tardar em ação, pedindo a total proibição do aborto, tendo recolhido para esse fim 457 mil assinaturas, já encaminhadas à Câmara de Deputados.

Sob o sopro desses novos ventos e para desagrado da esquerda, o governo cortou o financiamento do método de fertilização in vitro.

Os grupelhos que promovem a agenda homossexual estão um tanto desanimados com a situação e resolveram recuar, pelo menos por alguns anos. O mesmo se passa com aqueles que, com zelo diabólico, tentam implantar a Ideologia de Gênero.

Nesse novo quadro político, foi igualmente bem recebida pelas famílias polonesas a decisão do novo governo de lhes conceder ajuda mensal de 500 zlotys (aproximadamente 110 euros) por cada filho que nascer.

Importa ressaltar que essa nova situação política na Polônia se deve em larga medida à ação das Marchas pela Vida e pela Família iniciadas há 11 anos pela Associação Padre Piotr Skarga sob o signo de seu estandarte auri-rubro, marchas que hoje se realizam anualmente em cerca de 140 cidades de todo o País.


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