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FRANÇA
O sacrílego e bárbaro atentado do terrorismo islâmico

Paulo Roberto Campos

Na manhã do dia 26 de julho, dois muçulmanos degolaram o Padre Jacques Hamel, de 86 anos [foto]. Armados com facas e gritando “Allahu Akbar” (Alá é Grande), bem como outros louvores ao “Estado Islâmico”, os sequazes de Maomé invadiram a igreja de Saint-Etienne-du-Rouvray (Norte da França), enquanto o sacerdote celebrava a Missa matinal.

Alguns dos presentes foram tomados como reféns, entre os quais duas freiras. Ato contínuo, com suma crueldade e covardia, os terroristas obrigaram o sacerdote a ajoelhar-se diante deles, e ali mesmo o degolaram. Dois paroquianos foram gravemente feridos. Uma religiosa, irmã Danielle Delafosse, conseguiu fugir e chamou a polícia, que cercou a Igreja e abateu os dois assassinos.

O “Estado Islâmico” assumiu a autoria de mais este cruel atentado na França, jactando-se que os terroristas eram “dois de nossos soldados”.

O sacerdote degolado mantinha relações cordiais e colaborava com os muçulmanos da cidade, a ponto de há 16 anos ter oferecido um terreno para a construção da mesquita local... É bem o caso de recordar o dito espanhol: “Cria cuervos que te sacarán los ojos” (“Cria corvos, e eles te arrancarão os olhos”...).

“Marcharemos sobre Roma para quebrar as cruzes”

Gamal Abdel Nasser, presidente do Egito entre 1954 a 1970:
“O Crescente arrastou a Cruz na lama...
Só uma cavalgada muçulmana é que nos poderá restituir a glória de outrora. Essa glória não será reconquistada senão quando os cavaleiros de Alá tiverem pisoteado São Pedro de Roma e Notre-Dame de Paris”
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Gamal Abdel Nasser com o ditador comunista Fidel Castro.

Enquanto alguns chefes de Estado europeus abrem indiscriminadamente suas fronteiras para a entrada de “imigrantes” maometanos, estes vão se estabelecendo e sendo aliciados e preparados por chefes da religião islâmica para perpetrarem atentados terroristas visando colocar a Europa “de joelhos” e dominá-la. Sempre alentando o projeto de aniquilação da Cristandade europeia, por meio de uma espécie de gigantesca contra-cruzada pela destruição da Cruz de Cristo e a implantação do Crescente de Maomé!

Entretanto, segundo a Agência de Notícias “Zenit” (26-7-16), o Pe. Federico Lombardi, porta-voz da Santa Sé, difundiu na ocasião uma nota à imprensa na qual simplesmente lamentava a execução do sacerdote francês. Sem denunciar o islamismo, escreve: “Sigamos a situação e esperemos mais informações para compreender melhor o que aconteceu”.

A fim de se “compreender melhor o que aconteceu”, o momento é oportuno para relembrar a ameaça a Roma proferida em 1962 por Gamal Abdel Nasser, presidente do Egito entre 1954 a 1970: “O Crescente arrastou a Cruz na lama... Só uma cavalgada muçulmana é que nos poderá restituir a glória de outrora. Essa glória não será reconquistada senão quando os cavaleiros de Alá tiverem pisoteado São Pedro de Roma e Notre-Dame de Paris” (“Nouvelles de Chrétienté”, Nº 362, de 13-9-1962). E mais recentemente, o comandante do grupo terrorista “Estado Islâmico”, Abu Bakr Al-Baghdadi, ameaçou: “Marcharemos sobre Roma para quebrar as cruzes”.

No século XVI, o impedimento da invasão islâmica na Europa

Conviria também recordar que, no século XVI, quando a Europa esteve prestes a ser invadida por mar pelos maometanos, o Papa São Pio V conclamou os príncipes europeus a se unirem numa frente comum contra o invasor. Reuniu uma pequena esquadra, que entregou ao comando de Dom João d’Áustria, pedindo-lhe que partisse logo ao encontro

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