P.50-51 | AÇÃO CONTRA-REVOLUCIONÁRIA |(continuação)

O Brasil que desejamos

Santiago Laia

No último dia 31 de julho — pela sétima vez em um ano e meio, de norte a sul do País —, o verde e amarelo voltou a inundar as ruas e praças de diversas capitais. Famílias inteiras, pessoas de todas as idades e classes sociais saíram às ruas, para manifestar seu apoio ao afastamento definitivo da petista Dilma Rousseff.

Em meio ao vaivém de manifestantes, sob um sol vespertino de domingo que lançava lampejos de luz sobre os arranha-céus que circundam a Avenida Paulista, voluntários da Ação Jovem do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira, portando seus tradicionais símbolos, estiveram junto à multidão presente ao evento na capital de São Paulo. Também em algumas outras capitais eles participaram das manifestações.

Ao som de gaitas de foles, os jovens do Instituto distribuíram um resumo do manifesto O Brasil em histórica encruzilhada, exibido na íntegra em sua página da internet como um alerta para os falsos rumos propostos por alguns “líderes” para o Brasil.*

Nesse resumo, intitulado O Brasil que queremos, destaca-se a unidade das manifestações ocorridas em diversas partes do País, onde frases como “Eu quero o meu Brasil de volta” refletiam a posição inequívoca da Nação face ao projeto político implantado pelo PT, que durante 12 anos de poder desfigurou a identidade do Brasil.

A matéria salienta ainda a existência, em quase todos os países da América Latina, de um gradual divórcio entre Nação e Estado, previsto por Plinio Corrêa de Oliveira e fruto da tentativa de comunistização da América Latina.

O texto esclarece, por fim, que tal divórcio só tenderá a aumentar enquanto não houver no Brasil uma verdadeira restauração moral, e que sem esse “retorno à ordem” qualquer solução será apenas mais uma aventura.

Os participantes dessas manifestações populares, jamais vistas em nossa história, esperam que elas possam contribuir para restaurar a face autêntica de nosso País. E almejam também que a derrota do projeto da esquerda petista não seja apenas uma vitória do Brasil profundo, verdadeiro e cristão, mas um exemplo para as vizinhas nações bolivarianas, submetidas a um análogo projeto totalitário e socialista. Para isso nos ajudem o Cristo Redentor e Nossa Senhora Aparecida.


Página seguinte