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Ao assumir o Arcebispado de São Paulo, Dom José Gaspar convidou Plinio Corrêa de Oliveira para presidente da Junta Arquidiocesana da Ação Católica.
Nesta qualidade, escreveu ele em 1943 o livro-bomba Em Defesa da Ação Católica, denunciando a infiltração, nesta associação, dos primeiros germens do progressismo e do esquerdismo católico.

(continuação)

desenvolvimento da A.C. [...] O Dr. Plinio Corrêa de Oliveira desfere esta defesa com tática e descortino impressionante. Com a palavra infalível da Sagrada Escritura, com as determinações da Santa Sé e com o exemplo da hagiografia cristã, profliga os erros doutrinários que ousam levantar-se contra os postulados intangíveis da fé. Desta forma, o livro E.D.A.C., sofregamente esperado, não fica apenas na linha aérea da teoria, mas expõe as diretrizes práticas decorrentes do programa que a A.C. tem em mira: 'Trabalhar e sofrer pela vida da Igreja' (Pio XI)" (Legionário, 20/junho/1943).

Dom Ernesto de Paula, Bispo de Jacarezinho (PR), comenta:

"Li com indizível prazer o livro E.D.A.C., que o prezado amigo teve a bondade de me enviar. [...] A exposição inteligente e nítida de seu incomparável trabalho, de par com a doutrina absolutamente ortodoxa, toda ela alicerçada em documentos pontifícios, há de fazer luz em muitos ambientes até agora agasalhados em confusão, quanto ao conceito puro e verdadeiro como ao exercício sublime da A.C." (Legionário, 4/julho/1943).

Dom Alberto José Gonçalves, Bispo diocesano de Ribeirão Preto (SP):

"E.D.A.C. são páginas nas quais se percebe não só seu entranhado amor à Santa Igreja, como ainda os profundos conhecimentos da matéria versada, muito apropriada ao momento que passa, porquanto constitui o assunto de vários ensinamentos de seus últimos Chefes" (Legionário, 18/julho/1943).

Cônego Paulo Rolim, Chanceler do Arcebispado de São Paulo:

"Escrevo-lhe com o intuito de felicitá-lo pela publicação do esplêndido e oportuno trabalho E.D.A.C., que acabo de ler. Apreciei sobretudo a documentação farta em que fundamentou a obra, e por isto o livro impõe por si mesmo. Meus sinceros parabéns" (Legionário,18/julho/1943).

Pe. Oscar Chagas, conhecido missionário redentorista:

"Que livro magnífico e necessário ao confusionismo atual! Li-o com admiração sempre crescente. A lógica de ferro, a argumentação cerrada e clara, os conhecimentos teológicos e jurídicos, e sobretudo as conclusões irrespondíveis empolgaram-me" (Legionário, 29/agosto/1943).

De San Miguel, Argentina, escreveu o Revmo. Pe. José Oliveira S.J.:

"Li-o com vagar, considerando cada uma de suas afirmações e cada uma das vigorosas reivindicações que fez da verdadeira e autêntica doutrina católica. Se tivesse que sintetizar numa frase minha expressão sobre sua obra, diria simplesmente: é um livro profundamente, radicalmente ortodoxo, daquela ortodoxia à qual elevaram tão alto os grandes apologetas católicos, que defenderam a verdade contra toda espécie de ataques e traições" (Legionário, 29/agosto/1943).

Dom Fr. Daniel Hostin, OFM, Bispo de Lajes (SC):

"Li com especial atenção e grande interesse seu precioso livro E.D.A.C., e venho apresentar-lhe meus sinceros aplausos e parabéns pela publicação. O Sr. rebateu os erros, desfez preconceitos, dissipou dúvidas, elucidou dificuldades acerca da A.C., enfim, defendeu-a brilhantemente. E.D.A.C. merece a mais ampla divulgação" (Legionário, 12/setembro/1943).

O jesuíta Pe. Antônio Fernandes S.J. descreve a impressão marcante que sua leitura provocou no Colégio Nóbrega de Recife (PE):

"Acabávamos de ler seu precioso livro no refeitório, quando chegou sua amável carta. À proporção que dia a dia íamos ouvindo essa leitura de interesse palpitante, subia cada vez mais nossa admiração. A sua exposição é clara; o estilo fluente; a doutrina sólida; e uma ortodoxia rara em nossos dias. Os seus argumentos inatacáveis, irrespondíveis. [...] Agradou-me muito a sua preocupação em evitar o unilateralismo, e em mostrar, por isso, como Nosso Senhor praticou a virtude da mansidão e ao mesmo tempo a da fortaleza e energia com tal veemência que nunca foi atingida por qualquer escritor católico, acusado de violento e imprudente nos seus ataques aos adversários da Igreja." (Legionário, 1/janeiro/1944).

Dom Manuel Silveira d'Elboux, Bispo Auxiliar de Ribeirão Preto (SP):

"Tenho a impressão de que seu livro, firmado em raciocínios autênticos e fontes seguríssimas, [...] vai receber agora com a última Encíclica de Pio XII, o selo da consagração sentire cum Ecclesia. [...] Nada mais sublime do que proclamar verdades com desígnio de perfeição. De que serve ao doente ocultar a moléstia, senão para lhe agravar o mal?" (Legionário, 30/julho/1944).

Eco fidelíssimo e submissão à Cátedra de Pedro

O livro E.D.A.C. teve muitos opositores, muitos críticos, muitos caluniadores, mas nenhum que seriamente o refutasse. Dom Castro Mayer, no artigo Problemas Realizações Ideais, ressalta sua segurança doutrinária:

"De fato, E.D.A.C. é um livro de tal forma fundamentado em textos oficiais da Santa Sé, que tudo o mais, argumentos, raciocínios, demonstrações tem por fim salientar-lhes o sentido autêntico. Nesse livro tudo gira em torno da palavra oficial da Igreja; o Autor se limita a definir os problemas, coloca-os em seus verdadeiros termos. Feito isto, faz intervir a voz da Santa Sé, já manifestada inequívoca e insofismavelmente. O argumento de autoridade é, neste livro, o argumento decisivo, o que, aliás, é o que se poderia esperar, num livro escrito por católico, para católicos. [...] Os problemas analisados pelo Autor são de tal forma importantes e capitais, são mesmo de uma culminância tão decisiva para toda a A.C., que não era possível tratá-los convenientemente sem pôr em jogo todas as noções fundamentais a respeito da matéria. Foi o que na realidade fez o Autor. E.D.A.C. é, intencionalmente, um livro destinado a resolver determinadas questões. De fato, entretanto, nele se contém, embora sem a disposição formal, todo um tratado" (Legionário, 20/junho/1943).

Na já mencionada carta do Revmo. Padre Luiz Riou S.J., Provincial da Companhia de Jesus no Brasil,

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LEGENDA:
- O livro recebeu o apoio e um prefácio do Núncio Dom Bento Aloisi Masella.