Os inovadores viram na ascensão de Dom Carlos Carmelo de Vasconcelos Motta à Sé de São Paulo a ocasião propícia para realizar os seus desígnios. O Legionário publicou a primeira Carta Pastoral de D. Carlos Carmelo, que era do início ao fim um libelo contra aquele jornal. No artigo "Armistício", Plinio acatou a ordem de cessar todas as polêmicas, à espera de um prometido julgamento que não veio.
(continuação)
a posição doutrinária do autor é confirmada, e também elogiada sua exímia submissão doutrinária e pessoal à Hierarquia eclesiástica:
"Muito me edificou o espírito de docilidade e de disciplina que impregna todo o seu livro. Este espírito de obediência irrestrita e de amor filial à Hierarquia é o distintivo necessário do verdadeiro sensus catholicus, e é o penhor das bênçãos de Deus sobre as pessoas e as obras da genuína A.C." (Legionário, 13/junho/1943).
Pe. Antônio Fernandes S.J., do Colégio Nóbrega de Recife (PE):
"Apreciei imensamente o seu empenho em inculcar aos leigos o respeito e submissão à hierarquia e ao Papa, aos Bispos, aos sacerdotes" (Legionário, 1/janeiro/1944).
Um livro para ser meditado e divulgado
Para livros como E.D.A.C., não basta uma única leitura rápida e superficial, apenas para tomar conhecimento, pois trata-se de um verdadeiro compêndio de verdades que se interpenetram e se completam. Muitas cartas mencionam leitura atenta, outras incluem releitura.
Revmo. Pe. Candido Santini, S.J.:
"Há mais de um mês havia recebido a notícia da publicação de seu livro E.D.A.C., e faz apenas uma semana que tive a dita de ter em minhas mãos um exemplar. Devo dizer-lhe, com toda a franqueza, que fiquei estupefato! Quase não pude acreditar nos meus olhos. Seu livro é simplesmente admirável, excelente em todo o sentido! Parabéns, caríssimo Dr. Plinio, meus mais sinceros e cordialíssimos parabéns. Queira Deus que E.D.A.C. seja lido e meditado por todos os católicos brasileiros, máxime por aqueles que desejam cooperar com a Hierarquia na salvação das almas e na propagação do Reino de Cristo" (Legionário, 25/julho/1943).
Dom Antônio José dos Santos, Bispo de Assis (SP):
"Agradeço muito cordialmente o precioso livro que me ofereceu: E.D.A.C.. Livro precioso pela doutrina que ensina e em muito boa disposição, precioso também pelo grande e necessário fim a que se propõe. Vai fazer muito bem. Deus o abençoe e os seus trabalhos" (Legionário, 8/agosto/1943).
Dom Severino Vieira de Mello, Bispo do Piauí:
"Li-o com muito interesse e atenção. Gostei imensamente, e penso que V.S. tratou do assunto com proficiência, sinceridade e franqueza. Considero esse livro como um verdadeiro trabalho de A.C. dentro da A.C., segundo o perfeito espírito da grandiosa obra" (Legionário, 24/setembro/1944).
Dom Juvêncio Brito, Bispo de Caetité (Bahia):
"Já tive a espiritual satisfação de o ler todo. Julgo um livro vigoroso, oportuno e bem apoiado em documentos pontifícios, e por isso mesmo, digno de ser frequentemente manuseado por todos aqueles que juraram bandeiras nas fileiras da A.C. [...] Nosso Senhor abençoe os edificantes esforços, zelo e intrepidez cristã de V. S. concedendo-lhe sempre ânimo forte e excelente saúde para que possamos vê-lo por muitos anos na vanguarda da A.C." (Legionário, 16/abril/1944).
Pe. Venâncio Chaves, Vigário de Maraú (Bahia):
"Seu livro é uma verdadeira joia. Sem ofender sua modéstia, é o que de melhor se escreveu sobre a A.C.. Com nitidez, com precisão, sem perder-se em tantas divisões e subdivisões estéreis, dá a verdadeira noção da A.C. com clareza, premune contra os possíveis deslizes e fracassos. [...] Por isso, junto aos meus mais profundos agradecimentos envio-lhe os mais sinceros parabéns, e faço votos para que seu livro se espalhe cada vez mais em nossa terra para maior glória de Deus e salvação das almas" (Legionário, 5/novembro/1944).
Dom Henrique César Fernandes, Bispo de Cafelândia (SP):
"Felicito-o pelo substancioso, erudito e, sobretudo, oportuníssimo trabalho E.D.A.C. [...]. Trabalhos destes fazem um bem imenso, porque esclarecem dúvidas e fixam diretrizes" (Legionário, 12/novembro/1944).
Empenho de leitores numa aplicação prática
No relatório das atividades da Federação Mariana Feminina, lê-se, sob o título Em defesa da Ação Católica:
"Na reunião da Federação realizada no domingo passado foram feitas referências elogiosas ao livro do Dr. Plinio Corrêa de Oliveira, recentemente publicado com o título acima. Por ser uma obra de grande interesse atual, e porque as Pias Uniões são seminários da A.C., foi aconselhada a aquisição do referido livro, que deverá figurar nas bibliotecas de todos os sodalícios marianos" (Legionário, 27/junho/1943).
Dom Hugo Bressane de Araújo, Bispo de Guaxupé (MG):
"Ao passo que dou a V. Excia. o meu parabém pela excelente publicação, comunico que já o recomendei ao Revmo. clero desta diocese" (Legionário, 29/agosto/1943).
Dom Francisco de Assis Pires, Bispo Diocesano do Crato (Ceará):
"Enfileirado no grande exército da Santa Igreja Católica, acaba V. Excia. de se apresentar na arena 'do bom combate', sicut bonus miles Christi com a publicação do livro intitulado E.D.A.C., livro esse de tanta atualidade que julgamos do nosso dever divulgá-lo o mais possível." (Legionário, 9/janeiro/1944).
Na sessão magna do Centro Frederico Ozanan, prestigioso grêmio da Sociedade São Vicente de Paula em Santos (SP), seu secretário, Sr. Ezequiel Varela, pronunciou discurso do qual se extraiu este comentário:
"Essa obra magnífica seria suficiente para aureolar de glória o seu eminente autor, pela exatidão de suas conclusões, pela clareza diáfana do seu conteúdo e pela serena energia com que fustiga os que, por ignorância ou maldade, procuram afastar-se dos verdadeiros caminhos da Fé, fazendo da A.C. e do apostolado leigo um campo de disputas estéreis, onde somente