Allysson V. Vasconcelos
Quarenta voluntários da "Ação Jovem" do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira consagraram suas férias escolares de julho à defesa da família, numa caravana que percorreu várias cidades interioranas. Tinham como objetivo alertar a opinião pública sobre os perigos e ameaças contidos no projeto de lei Estatuto da Diversidade Sexual e de Gênero (PLS 134/2018). Esse projeto se estende por mais de 100 artigos, destinados a implantar a ideologia de gênero no Brasil. Alguns pontos deixam claro o objetivo de impor ao País uma verdadeira ditadura homossexual:
• Obrigar os professores a tratar nas aulas de temas relativos à sexualidade e identidade de gênero.
• Condenar a penas de até cinco anos de prisão os educadores que se manifestarem contrários à ideologia de gênero.
• Custear com dinheiro público o acesso a procedimentos médicos, cirúrgicos, hormonais, psicológicos e terapêuticos a quem quiser mudar de sexo.
• Criar um sistema de cotas para transgêneros e intersexuais.
• Aplicar a médicos, psicólogos e demais profissionais da saúde penas previstas em lei, caso realizem a patologização da orientação sexual ou identidade de gênero.
• Criar instrumentos para o Poder Executivo fazer o monitoramento constante da aplicação dessas leis.
O projeto propõe essas e outras medidas ditatoriais, apesar de não haver nenhuma base científica para os conceitos da ideologia de gênero. De acordo com a Dra. Michelle Cretella, presidente da Associação Americana de Pediatras, "a palavra gênero não passa de um termo de engenharia linguística, e não deveria ter lugar nenhum na medicina".
Em campanhas públicas de contato direto com os transeuntes, os estudantes percorreram os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais, coletando assinaturas para um abaixo assinado contra o inaceitável Estatuto da Diversidade Sexual e de Gênero. A adesão espontânea de milhares brasileiros será entregue aos senadores em forma de cartões vermelhos. O site "Cruzada pela Família" (campanha do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira) já conta até o momento com mais de três milhões de cartões vermelhos para serem entregues em Brasília.
Além de recolher as assinaturas, os estudantes divulgaram os seguintes livros, de interesse nacional:
• Ideologia de Gênero – Saiba como defender sua família dessa nova ameaça.
• Paraná na 'Agenda Indígena' – Vítimas: Guaíra e Terra Roxa.
A acolhida do público não poderia ter sido melhor. Em todas as cidades visitadas, a população aderiu com alegria e gratidão, incentivando os caravanistas a continuar nessa cruzada até a vitória. Minguados magotes de inimigos da instituição da família, empenhados em implantar a ditadura homossexual no Brasil, tentaram prejudicar em algumas cidades a ação ordeira dos caravanistas, mas o público sempre se mostrou maciçamente simpático à campanha e contrário aos arruaceiros.
Os leitores podem também mandar seu cartão vermelho aos senadores, acessando o link: cruzadapelafamilia.com
LEGENDAS:
- Jovens de um movimento católico assinam com entusiasmo.
- Durante a campanha, não faltaram discussões com defensores da agenda homossexual.
- A acolhida em todas as cidades demonstrava a preocupação das pessoas com as mudanças que estão querendo nos impingir para desfigurar a família e a sociedade.