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CARTA DOS LEITORES

Condolências

Minhas sinceras condolências aos colaboradores que trabalharam tanto e incansavelmente ao lado do Dr. Paulo Brito. Para mim, sua maior glória foi simplesmente Catolicismo! Uma excelente publicação, tanto pela qualidade quanto pela profundidade, toda dedicada à ação contra-revolucionária. Este fato, por si só, fala muito para se compreender a bela alma do Diretor da revista! Que sua memória viva em suas gloriosas páginas! Com a promessa de orações pelo seu eterno repouso, e por aqueles que estavam colaborando com ele. (B.T. — África do Sul)

Merecido repouso

Um grande cérebro, que em 2003 teve a paciência de me explicar diversos compositores, de Bach a Richard Wagner. Quando eu tocava violino, e tentava tocar as “intocáveis” partituras de Paganini, alertaram-me que ele teria feito um pacto com o demônio para ter sucesso. Contaram o fato ao Dr. Paulo Brito, que me convidou para uma conversa em sua residência da Rua Itacolomy, onde me explicou a opinião do Dr. Plinio sobre Vivaldi, Handel, Bach, Mozart, Haydn, Beethoven, Wagner e Paganini. Paganini recebeu uma medalha “Espora de Ouro” do Papa, mas as suas composições extravasam vícios do ser humano, especialmente a falta de temperança. Desejo que a Providência receba a alma de Dr. Paulo Brito para o merecido descanso! (B.A. — DF)

Retidão e inocência ímpares

Homem de fé e de ação, Dr. Paulo Brito foi um apóstolo incansável na direção da Revista Catolicismo, missão a ele confiada pelo Dr. Plinio Corrêa de Oliveira. De retidão e inocência ímpares, trato nobre e humilde, sabia defender a Santa Igreja como um leão, quando necessário. Deus certamente o terá recebido com a coroa da justiça, reservada àqueles que “combateram o bom combate” e “guardaram a Fé”. (H.D.V. — MG)

Descanse em paz

Os católicos brasileiros devem muito ao Dr. Paulo Brito Filho, grande defensor dos valores mais caros à nossa nacionalidade e identidade. Requiescat in Pace. (M.L.C. — SP)

Lacuna impreenchível

Um grande e velho amigo, o Dr. Paulo Brito foi uma pessoa que deixará lacuna impreenchível. Conheci o Dr. Paulo na década de 70, por intermédio dos meus irmãos, e posso dizer que privei de sua amizade. Em 1974, ele me convidou para partilhar de sua cadeira de História da Cultura nas Faculdades Cásper Líbero, da qual se retirou logo após, repassando-me as suas classes; evidentemente não pude substituí-lo à altura, pois a sua bagagem cultural era ímpar e admirável. Tenho a certeza de que ele está na glória de Deus, em companhia do também saudoso Dr. Plinio. (R.R.S. — SP)

Acolhedor, cordial, fé católica, lógica

Conheci o Dr. Paulo Corrêa de Brito Filho numa conferência no Clube Homs (SP), quando ele me foi apresentado por um professor admirador da TFP, e que tinha assistido a uma marcante conferência dele sobre a prática da castidade. Ele me impressionou pelo trato agradável, acolhedor, cordial e sereno, assim como pela sua fé católica, que demonstrou com muita lógica. No mês seguinte assinei a revista Catolicismo, na qual venho acompanhando sua corajosa luta. Desejava encontrar-me novamente com ele, quando soube que se recuperava de uma queda. Fará muita falta, mas agora do Céu ele nos auxiliará na mesma luta, obtendo de Deus as graças necessárias para os seus companheiros, no bom combate pela causa católica que o Dr. Paulo serviu admiravelmente. (R.A.F.J. — SP)

Lutero, figura perniciosa

E ainda há bispos e padres desejando união entre protestantes e católicos... Nunca concordei com tal ecumenismo. Aceitar uma união de esforços para tratar de um assunto pontual como um socorro é uma coisa. Quanto a Martinho Lutero, essa figura perniciosa, qual foi a famosa reforma protestante que ele fez? Reformou o quê? Que eu saiba, com suas ideias mirabolantes ele criou outra igreja, outra crença, e não reformou coisa alguma. A Santa Igreja continuou sendo a mesma, com seus dogmas e costumes. A Igreja é santa, não erra. Ela é a casa de Deus. Os homens que dela participam, estes sim, podem errar. E como erramos! Na verdade, Lutero provocou uma tremenda cisão na Igreja. (L.G.W.C. — SP)

Falso ecumenismo

A aproximação do Vaticano com o protestantismo, sob o pretexto dos 500 anos da rebelião provocada por Lutero, deixou-me atônito. Os protestantes deram sinais de conversão com tal burlesca aproximação? Nenhum. Então, do que adiantou? Só seria proveitosa uma aproximação com vistas a atraí-los e convertê-los para a verdadeira Igreja de Cristo. Os clérigos ditos ecumênicos (claro, adeptos de um falso ecumenismo) quiseram empreender uma negociação com o protestantismo, mas nossa Religião não é mercadoria para ser negociada. Rezemos pela conversão dos hereges, sim, mas, sobretudo para que os católicos não sejam fragmentados pelo relativismo no trato com eles; como, infelizmente, vem fazendo o atual papa Francisco. (W.H. — PR)

Europeização

Magnífico e muito útil o comentário do Prof. Plinio Corrêa de Oliveira sobre a “europeização”. Destaco de seu texto: “Há nisso um sentido religioso?” Sim, há, evidentemente, pois as coisas magníficas da natureza nos foram dadas pela Providência para nos elevarmos a Deus. São imagens da sublimidade d’Ele. Sim, a contemplação de Deus por meio das coisas criadas. E também a rejeição da pseudo-arte chamada moderna. (C.M. — MG)

Continuação da “Palavra do Sacerdote”

Monsenhor José Luiz foi um grande conselheiro espiritual através de sua coluna nesta revista. Um sacerdote com uma imensa sabedoria, que Deus lhe deu para levar as almas para o caminho reto que conduz à verdadeira Igreja. Fiquei muito triste com a sua morte, mas agora vejo que deixou na Terra outro sacerdote discípulo dele, que continuará a nos aconselhar e orientar pelas mesmas páginas de Catolicismo: o Padre David Francisquini. Esta notícia atenuou minha tristeza pelo passamento do Monsenhor. Graças a Deus, continuaremos a ter a coluna “Palavra do Sacerdote”! Gostei muitíssimo da resposta publicada neste mês [janeiro]. Notei que esse sacerdote também não pactuou com a modernização da Igreja proposta pelo Concílio Vaticano II. (M.E.P. — RJ)


FRASES SELECIONADAS

“Em Nazaré, síntese do mundo, São José manda e o Filho de Deus obedece. Esta obediência nos mostra a humildade do Salvador e a dignidade de José. Que dignidade maior que a de mandar n’Aquele que manda em todos os reis?"

(Santo Afonso M. de Ligório)

“Tomei por advogado e senhor o glorioso São José, e muito me recomendei a ele. Claramente vi que desta necessidade, como de outras maiores, referentes à honra e à perda da alma, esse pai e senhor meu salvou-me com maior lucro do que eu lhe sabia pedir. Não me recordo de lhe haver, até agora, suplicado graça que tenha deixado de obter”.

(Santa Teresa de Ávila)

“O nome justo, que o Espírito Santo dá a São José, significa: completo em todas as virtudes”.

(São João Crisóstomo)

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