As feiticeiras do Império das Bruxas mais poderosas invocam demônios para favorecer as políticas de Putin e silenciar seus adversários no mundo todo. “Apoiar Putin acima de qualquer coisa” — diz Yulia, a feiticeira mor. Embora risível, o fato desvenda um sinistro aspecto da Rússia. Segundo o seu Ministério da Saúde, em 2017 havia no país mais de 800.000 curandeiros, médiuns e similares. O culto a Satanás acha-se introduzido na Igreja Ortodoxa russa, onde existiram horrorosas figuras como Rasputin. Embora não demonstre praticar o ocultismo barato, Putin corteja essa igreja e apoia obscuras práticas paranormais, tentando transtornar as cabeças dos ocidentais.
Loris Zanatta, professor da Universidade de Bolonha, afirmou que as esquerdas latino-americanas fazem seu haraquiri apoiando Maduro [foto]. Ele lhes pede para não perder a luz da razão, e que não se joguem contra o povo como o touro enfurecido se joga contra um pano. Essas esquerdas, nas quais ele se inclui, estão reduzidas a uma mistura de “arrogância, fanfarronadas e teatralidade — a antecâmara da inépcia”. Afirma ainda que elas serão enterradas com uma sonora gargalhada, e seria mais objetivo não se restringirem à Venezuela. O fenômeno que o revolta se dá na América Latina toda, não só na política, mas na ordem social, econômica e cultural. Também na esfera religiosa, onde o Papa Francisco, apoiando ditadores esquerdistas, parece caminhar rumo a análogo precipício.
A NASA constatou que o aumento da superfície plantada deixou o mundo mais verde nos últimos 20 anos. A reforma agrária socialista na China havia devastado florestas e terras agricultáveis; mas agora, tendo que alimentar sua população, adotou esquemas do agronegócio e lidera o reverdecimento mundial. Em segundo lugar está a Índia, outrora famosa pela fome, mas que modernizou sua agropecuária. O aumento da área verde equivale a uma outra Amazônia. Fica assim desmentido o mito ecologista de que o planeta se desertifica pelo desmatamento e/ou pelo agronegócio. Na realidade, a ameaça de desertificação provém das políticas socialistas. E também das práticas de povos primitivos, que, no entanto, o ambientalismo de origem esquerdista acha bem adaptadas à natureza.
Mons. Hermann Glettler [foto], bispo de Innsbruck (Áustria) sagrado pelo Papa Francisco em 2018, instalou no altar de sua catedral uma grande e blasfema imagem de Cristo, crucificado de cabeça para abaixo, com os braços arrancados para servirem de ponteiros de um relógio. Fez-se fotografar com uma casula de plástico produzido com sacolas de lixo, e aprovou uma faixa na fachada da catedral com os dizeres: “Enquanto Deus usar barba, eu serei feminista”. Ele é responsável pela área “arte e cultura” da Conferência Episcopal austríaca, e defende a revolução cultural no “espírito do Concílio Vaticano II”. Mais um bispo que abandona o legado de Jesus Cristo e se joga no precipício da Revolução gnóstica e igualitária.
Segundo o think tank americano Brookings, a cada ano a China distorce o tamanho de seu PIB anual em dois pontos percentuais — o PIB real seria 12% inferior ao oficial. Para The Economist, a redução seria 16%. A causa disso está no sistema comunista, segundo a Brookings, pois os governadores devem cumprir as metas do plano quinquenal de Pequim. Se não o fazem, podem perder o cargo ou até a cabeça, e isso os leva a falsificar os números. As economias do Ocidente estão sendo engolidas por um “tigre de papel”, que visa conquistá-las, e entre outros artifícios finge dispor de capitais que não possui.
Uma menina com um lenço verde, símbolo do movimento abortista, foi fotografada na Argentina esmagando a cabeça de um bebê de brinquedo. O caso ocorreu numa marcha pró-aborto em fevereiro, e foi execrado nas redes sociais. As palavras de Nosso Senhor ecoam no caso como uma maldição: “Ai de quem escandalizar um desses pequeninos” (Mt 18, 6); e “melhor seria que se lhe atasse em torno do pescoço uma pedra de moinho e que fosse lançado ao mar” (Lc 17, 2). O anterior projeto de lei liberando o aborto foi recusado pelo Senado no ano passado. Em março último cerca de dois milhões de argentinos saíram às ruas de mais de 20 cidades para defender a vida inocente ameaçada por novo projeto de lei de aborto.
Segundo o jornal Clarín, o Vaticano acolhe políticos, sindicalistas e eclesiásticos procurados pela Justiça argentina, acusados de graves escândalos de corrupção moral, desvios de dinheiro e ilegalidades econômicas. Os processos judiciais são comprometedores. O mal-estar da opinião pública argentina com o modo de agir do Papa Francisco está tão alto, que o Pontífice não se atreveu a visitar seu país desde que se tornou Pontífice.