AÇÃO CONTRA-REVOLUCIONÁRIA

Grandes manifestações do Brasil conservador

O verde e amarelo tomou praças e avenidas de norte a sul do País, comprovando uma vez mais a força do Brasil profundo e da reação conservadora, unindo os brasileiros para impedir a ação nociva da esquerda.

Oscar Vidal

A mídia esquerdista, totalmente descolada do Brasil real, tentou mostrar que não foram multitudinárias as manifestações do domingo, 26 de maio. No entanto, a realidade dos fatos, das fotos e dos vídeos comprova o quanto elas foram gigantescas. Organizadas sem muito empenho através das redes sociais, mas sem dar crédito aos boatos que certos movimentos esquerdistas disseminaram, tentando desanimar o povo conservador a sair às ruas, mobilizações ocorreram em todas as capitais e em centenas de outras cidades de todo o País.

Arriscando o pouco de credibilidade que lhe resta, a mídia parece que "não viu" as manifestações, numa espécie de torcida para o atual governo não dar certo; ou seja, não conseguir superar a crise a que foi conduzido o País nos 13 anos de governo petista. Deputados de esquerda também tentaram subestimar os números, a grandiosidade, mas ambos são desmentidos pelas imagens, que atestam o grande sucesso dos eventos.

Tudo se desenrolou sem badernas, sem atos de vandalismo, sem ônibus incendiados, sem mascarados atacando policiais, sem manifestantes fumando maconha ou se despindo, sem vidraças quebradas, sem coquetel molotov, sem pichações, sem participação de centrais sindicais, de movimentos ditos sociais, de líderes políticos e do clero. Bem ao contrário do que costuma ocorrer em manifestações da esquerda.

Outro panorama foi o da recente manifestação de 14 de junho. Patrocinada pelo PT e orquestrada por sindicados, MST e outros movimentos petistas, UNE, PCdoB, adeptos da agenda LGBT etc, o objetivo era tentar parar o Brasil. Todos se aliaram, a pretexto de apoio à greve contra a reforma da Previdência e o contingenciamento de verbas para a Educação. Projetaram uma "greve geral", prometendo levar multidões às ruas de todo o País. Porém, mesmo juntando todos os mencionados movimentos, as "multidões" não se materializaram, o Brasil não parou e a greve não foi geral. O tiro saiu pela culatra, comprovando-se o atual fracasso de tais movimentos esquerdistas.

É um fato incontestável que, nas manifestações ordeiras e pacíficas de 26 de maio, as ruas de todas as capitais brasileiras se encheram de brasileiros conservadores e anticomunistas, unidos e confiantes na realização da grandiosa vocação do Brasil e na magnitude de sua missão providencial no concerto das nações. Sintoma disso foram os slogans bradados, as faixas e cartazes ostentados pelos manifestantes em prol de princípios morais e pela moralização da política. Defendiam os valores fundamentais da civilização cristã, para que o País volte a caminhar com segurança depois das necessárias reformas.

Enquanto dois projetos eram muito exaltados nas ruas — o de Sérgio Moro (Ministério da Justiça) contra a corrupção e a criminalidade, e o de Paulo Guedes (Ministro da Economia) pela reforma da previdência — muitos se manifestavam contra o "centrão", grupo de parlamentares que se uniram e vêm sabotando no Congresso Nacional as pautas do governo.

Dessas manifestações participaram colaboradores do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira, que distribuíram este oportuno comunicado:

Está em jogo o Brasil autêntico, cristão e forte

Uma minoria barulhenta quer tornar inviável o País e dividir a maioria conservadora e anticomunista

Na última eleição presidencial, os brasileiros deram um basta a 13 anos de dominação da seita vermelha, o PT. Mas esse basta não foi apenas a um partido político. Cansados da demagogia socialista, manifestantes inconformados com a situação a que foi conduzido o País tomaram ruas e avenidas de incontável número de cidades.

Durante décadas, o Brasil foi submetido a uma verdadeira revolução cultural de viés socialista, que parecia irreversível. Essa revolução dispunha a seu favor de grandes meios de comunicação de massa, de vultosas verbas publicitárias e do vozerio do "politicamente correto", que impôs silêncio aos opositores. Sua sanha não poupou sequer a inocência das nossas crianças, ameaçadas pela ideologia de gênero.

O repúdio ao que se passava no Brasil, um repúdio ideológico que brotou da alma cristã de nosso povo, levou à vitória o atual Governo. O desentendimento político que ora constatamos,

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