| REALIDADE CONCISAMENTE |
Após a grande queda das cotações nas bolsas, decorrente da pandemia do coronavírus, a China (foco e disseminadora do vírus) comprou “a preço de banana” as empresas estrangeiras ativas em seu país. A seguir, continuou adquirindo firmas europeias — de alta tecnologia ou simbólicas —, que estavam em apuros, usando nomes de fachada do Partido Comunista e do Exército Vermelho. Comprou a Volvo; a fabricante de pneumáticos Pirelli; o porto grego de Pireu; a agroquímica suíça Syngenta; a Amer Sports, de produtos esportivos; a Kuka, fabricante alemã de robôs para fábricas, e a Geely; assumiu 10% da Daimler Benz, indústria-símbolo alemã. Os grupos de pesquisa Rhodium e Instituto Mercator de Berlim afirmaram que os novos compradores são agentes da política exterior chinesa.
Nas ruínas de uma sinagoga de 1600 anos em Huqoq, na Galileia, há mosaicos com a mais antiga representação judaica do dilúvio e de Noé; da construção da Torre de Babel; dos soldados do faraó tragados pelo Mar Vermelho; do episódio do profeta Jonas [foto abaixo]; de Sansão derrubando as colunas do templo dos filisteus; das quatro bestas de Daniel afins com o Apocalipse e o triunfo final de Jesus Cristo. A arqueóloga-chefe Jodi Magness, da Universidade da Carolina do Norte, disse que os rabinos abstraíam das crenças populares do povo, e que “a arqueologia preenche essa decalagem e lança luz sobre aspectos do judaísmo sobre os quais nada saberíamos de outra maneira”.
A história de um cavaleiro espanhol, que há nove séculos lutou na Terra Santa, ganhou o Prêmio Narrativo da Cidade de Logroño. Chamava-se Sancho Martín, mas por suas cores e os chifres de cervo no capacete, os turcos apelidaram-no “Cavaleiro Verde”. Ninguém sabe quem foi. Chegou à Terra Santa quando tudo parecia perdido, e derrotou Saladino nas portas de Tiro. Quando este voltou a atacar, e soube que a figura verde saía a campo, quis falar com ela. Saladino lhe prometeu um cavalo, ouro e prata, ofereceu-lhe grandes terras e uma filha em casamento. “Ele respondeu que não viera morar com sarracenos, mas envidar todos os seus esforços para destruí-los e prejudicá-los ao máximo”. Sancho Martín venceu mais uma vez, em seguida desapareceu da face da terra. Entrou na história sem procurar nada para si, dando tudo por Jesus Cristo e pela libertação do Santo Sepulcro.
O Partido Comunista Chinês sancionou uma “lei de segurança nacional” contra a democracia e a liberdade em Hong Kong. Pequim ordenou a retirada dos escritos pró-democracia contidos em livros das escolas e das bibliotecas. As penas podem incluir prisão perpétua. O líder Joshua Wong declarou: “Hong Kong entrou no reinado do terror, a cidade se tornará um estado policial secreto”. Em revide, Washington revogou o estatuto comercial de Hong Kong, cortou a exportação de armas e fala de uma concessão massiva da cidadania americana a hongcongueses. O Canadá suspendeu o tratado de extradição e as exportações de material sensível; Taiwan criou um escritório para os fugitivos; a Austrália pretende acolher um milhão de refugiados; e o Reino Unido promete dar cidadania a três milhões.
Durante as medidas de restrição dos contatos para vencer a covid-19, a mídia insiste em afirmar que o futuro da educação está no tele-ensino ou ensino à distância. No Canadá, porém, Stéphane Ratti, professor universitário de Línguas Clássicas, afirma que o ensino online carece do essencial: a comunicação oral, que adapta a matéria a cada aluno. E a técnica não a dá nem pode dar. Esse contato vital entre mestre e aluno foi privilegiado pelos grandes educadores da humanidade, como o filósofo grego Platão. André Gide, Prêmio Nobel de Literatura, sustentou que precisamos de um guia, um professor de carne e osso, porque sem ele “o superficial ofusca o que é mais importante”.
O ditador comunista Ortega e sua esposa, no cartaz de uma rua em Nicarágua, parecem aplaudir a dupla tragédia da nação: o coronavírus e a tenebrosa ditadura.
Na Nicarágua, o pessoal médico enfrenta a pandemia num sistema de saúde pública destruído pelo sandinismo, cuja revolução foi celebrada com euforia, em 1980, na PUC de São Paulo. Os corredores dos hospitais estão forrados de propaganda política esquerdista, e à noite a polícia faz “enterros expressos” em cemitérios vigiados. O governo registra os óbitos com causas diversas, não publica relatórios nem recebe a imprensa. Mais de 600 médicos foram expulsos, por terem assinado uma carta aberta pedindo equipamentos de proteção. No hospital Bertha Calderón, 250 dos 800 funcionários com sintomas de coronavírus foram enviados às suas casas “em repouso”. O Dr. Adán Alonso atendia em seu domicílio os pacientes recusados pelos hospitais, mas acabou morrendo depois de contrair o vírus. A polícia bloqueou seus funerais, perseguiu os carros do cortejo fúnebre e confiscou as bandeiras nacionais que suas filhas levavam em sinal de protesto.