Conheci um catador de objetos recicláveis, a quem doei um fogão velho para que ele vendesse como ferro velho. Um negro nordestino bem inteligente e muito digno, que passou por tantas agruras na vida (tantas, que daria para uma novela ou para um livro...) e acabou na rua como catador, para sobreviver. Mas o interessante é que ele tem uma visão muito clara desse negócio de racismo. Como negro, ele próprio disse que não há racismo em nosso País; que se dá muito bem com gente de todas as raças, especialmente com brancos; que nunca foi discriminado; que em sua família dois primos se casaram com mulheres brancas, e se dão muito bem entre eles e com seus filhos mulatos; que nunca sofreu com preconceito por parte de brancos; que estes são os que o tratam com o maior carinho. Mas, pelo contrário, disse que já foi discriminado por outros negros com razoável poder aquisitivo, não querendo nem conversar com ele (o catador) para não se sentirem diminuídos. Coisa que nunca aconteceu “quando converso com pessoas de pele branca”. Disse também que racismo existe é na cabeça de comunista, que quer jogar uns contra os outros, e nessa discórdia tirar proveito para fazer revolução no país. Conto-lhes este caso porque vemos nos meios de comunicação a exaltação de uma só raça, dizendo que o Brasil é negro, que os negros têm que se ‘empoderar’ e tomar o comando neste País, pois são maioria. Há ainda agitadores dizendo que o Brasil é indígena, pois foram os índios os primeiros a aqui chegarem. Mas estas são visões marxistas, pois o Brasil é essa soma maravilhosa de todas as raças, de todas as classes, todos unidos por um só Brasil, vivendo em harmonia social, não divididos em brigas fratricidas entre brancos, negros, pardos e índios. (M.E.Z. - PE)
Chega em muito boa hora a matéria da revista sobre a questão racial e o exemplo do negro católico Pierre Toussaint. Pena que eu não tenha tomado conhecimento dele antes, para narrar sua história a meus alunos, pois agora estou aposentado. Mas vou tentar fazer isso por meio de um amigo mais jovem, que também é professor. Divulgar a história de Toussaint é jogar tanques d’água nos focos dos incêndios que os movimentos do tipo Black Lives Matter (vidas de negros importam) iniciam por todas as partes. É colaborar para impedir que os protestos de tais movimentos prosperem em saques e convulsões incendiando propriedades e bandeiras pátrias. É incendiar símbolos de ordem e de sadio progresso. Ora, a vida de negro importa, mas também a de branco, de índio, as vidas de todos importam. No fundo, o que esses movimentos de esquerda querem, em nome de um falso ‘igualitarismo’, é suprimir a Civilização. E se não acordarmos hoje para esse problema, amanhã o Brasil também estará pegando fogo, como já está começando no Chile, Bolívia, Argentina. Quando a casa do vizinho pega fogo, coloquemos as barbas de molho... além de agir para apagar o incêndio. (A.E.F. - SP)
Para se justificar guerra racial nos Estados Unidos, acho incrível a quantidade de fotógrafos e cinegrafistas que aparecem ‘por acaso’ para registrar alguma ‘violência’ policial contra negros. Claro que todos esses profissionais são mandados pela mídia, que deseja a qualquer custo noticiar que está em curso uma guerra de brancos contra negros. Tais atos policiais, que denominam como ‘violência policial’, não é outra coisa que repressão para conter desordeiros (sejam eles de qualquer classe ou raça, pois ser desordeiro não é exclusivo de alguma raça). A chamada ‘violência policial’, quando guardas imobilizam um bandido branco, não é violência; mas para conter alguém de outra raça, é violência. E as imagens se espalham com a rapidez de um raio, pelas redes sociais. Idem com as notícias da imprensa marrom, que são compartilhadas como um corisco. Não estão em guerra racial os negros e os brancos; quem procura açular essa guerra (inexistente) é a mídia marrom e marxista trombeteando uma (inexistente) violência racial. Para esse tipo de mídia não é notícia um negro bater num branco, mas sim quando um branco bate num negro. Aí vira manchete. Para quê? Para promover a explosão de violência por toda parte, e desse modo favorecer movimentos e políticos de esquerda, que acabam tendo notoriedade. São demagogos que só prosperam em meio a um quadro de violência e caos. (L.L.A.G. - DF)
Gostei muito da história do santo português Nuno Álvares Pereira (uma grande honra para nós carmelitas), e também gostei da história do bem-aventurado Pierre Toussaint. Que história bonita de um ex-escravo! Que exemplo para todos os povos de todas as raças! Ele pode ser nosso intercessor no Céu junto a Deus, pedindo-Lhe que não permita o alastramento dessas revoltas dirigidas por comunistas, que odeiam as belezas das desigualdades existentes por vontade de Deus. Isso é muito bem demonstrado por Dr. Plinio no seu artigo “Encantos da raça negra”, respondendo à questão: “No conjunto das flores que Deus criou, pode-se conceber uma flor preta? Que relação ela teria com as harmonias do universo?”. Como são bonitas essas harmonias! Pena que muitos estejam equivocados, fazendo luta racial entre irmãos brasileiros. No Brasil só há casos isolados de algum mau trato a alguém de outra raça, mas são as exceções que confirmam a regra: não temos racismo implantado no Brasil. Graças a Deus! (K.S.B. - SP)
Essa onda de derrubada de estátuas de personalidades históricas e de santos constitui uma verdadeira profanação. As destruições de monumentos e igrejas fazem parte de uma revolta contra Deus e contra a História. Aonde vai parar essa onda destrutiva? Quando conseguirem apagar da face da Terra o Cristianismo, apagando da memória dos povos a religião católica? Sabemos que Deus não o permitirá, mas permite as perseguições para castigo do mau e autodemolidor clero católico, e também para afervorar os católicos. Os que querem ser católicos fiéis ao ensinamento tradicional são perseguidos, até mesmo pelo clero da teologia da libertação, que é a teologia da luta de classes. Pergunto-me que ‘fraternidade’ é essa, contida na encíclica Fratelli Tutti do Papa Francisco. ‘Fraternidade’ com os maus e com os hereges, mas perseguição aos que querem seguir os 10 Mandamentos? De jeito nenhum, isso não é a fraternidade católica ensinada no Evangelho! (T.M.M. - MG)
“Tendo, pois, nascido Jesus em Belém de Judá, nos dias do rei Herodes, eis que uns magos vieram do Oriente a Jerusalém, dizendo: ‘Onde está o rei dos judeus que acaba de nascer? Porque nós vimos a sua estrela no Oriente e viemos adorá-Lo’”.
(São Mateus, 21-12)
“Aquele que só pertencia a si mesmo, quis nascer para nós e dar-se a nós”.
(São Bernardo)
“Que queres mais, ó homem? Que esperas ainda para te dares sem reserva a teu Deus? Considera as penas que Jesus sofre por ti. Vê com que amor esse terno Salvador desceu do Céu para te procurar. Não ouves os seus gritos, os seus vagidos infantis? Apenas nascido, dirige-se a ti; escuta como ele te chama com seus vagidos. Parece dizer-te: ‘Ó alma a quem amo, eu te procuro; é por amor de ti, para obter o teu amor, que vim do Céu à Terra’”.
(São Bernardino de Sena)
“Não tendes razão de vos afligirdes por causa da sentença de morte pronunciada contra vós, pois hoje nasceu-vos Aquele que vos traz a vida”.
(São Leão)
“Para que o servo se tornasse Senhor, Deus quis fazer-se servo”.
(Santo Agostinho)