Retirar 500 toneladas de andaimes deformados no incêndio de Notre-Dame poderia ser fatal, mas a estrutura gótica resistiu, irradiando majestade — afirmou a ministra de cultura francesa. O Te Deum está previsto para ser cantado em 2024, na catedral restaurada à l’identique. Porém o arcebispo de Paris insiste em que Notre-Dame “incorpore certa modernidade”. Quer abrir “uma janelona de seis metros de altura, para dar cor e luz a turistas e fiéis”, além de fazer projeções com a remoção de vitrais. A resposta do Ministério de Cultura foi taxativa: “Isso é inadmissível!”. Didier Rykner, fundador de La Tribune de L’Art, comentou: “O senhor não é o dono de Notre-Dame, os vitrais de Viollet-le-Duc constituem monumento histórico. A resposta é não”.
O Cardeal Mauro Piacenza [foto], Penitenciário Mor do Supremo Tribunal da Penitenciaria Apostólica, reafirmou “a nulidade da absolvição concedida por meios virtuais. Falta a presença real do penitente e não há transmissão real das palavras de absolvição”. Não se cumpre o preceito da missa dominical pela rádio, streaming ou TV, porque “nada substitui a participação pessoal na Santa Missa. Quando não é possível assistir, não há obrigação de substituir com outra coisa”. A norma de ‘absolvição coletiva’ não mudou com a atual pandemia. Só vale em casos extremos, quando o fiel tem a intenção de se confessar pessoalmente na primeira oportunidade.
Na Argentina, conchavos partidários e a omissão de pregação moral da hierarquia eclesiástica resultaram na aprovação do aborto até a 14ª semana. Mas a Universidade do Norte Santo Tomás de Aquino (Unsta) consultou 8.101 pessoas em quase todo o país, enquanto se votava o projeto, e concluiu que 93% dos argentinos rejeitam essa lei assassina; 95% defendem a vida humana desde a concepção; 92% declaram o aborto inadmissível em qualquer momento; 67% querem proibi-lo até nos casos de estupro, risco de vida da mãe ou malformação do feto. A população não quer o aborto, mas ele está sendo imposto por uma seita ideológica igualitária e anticristã. Atrai a cólera divina e desafia as solenes advertências divinas.
Na passagem deste ano, Tiziano Medina, de apenas 9 anos, foi atingido por uma bala perdida em Tucumán (Argentina). Ela perfurou uma pequena cruz metálica [foto] que o menino levava no pescoço e arrancou a correntinha, mas desviou-se e causou apenas uma ferida superficial. No Hospital del Niño Jesús os médicos não entendiam, pois uma bala no local provocaria uma ferida mortal, mas tudo ficou claro quando lhes foi mostrada a cruz que desviou a bala. “Para nós, é um milagre!” — disse a mãe, segurando um grande quadro do Sagrado Coração de Jesus. O fato é simbólico, quando a humanidade sofre o impacto enorme da pandemia. As ameaças para 2021 são imprevisíveis, mas grande parte do clero se omite em divulgar e aplicar os grandes recursos que a Igreja Católica prodigaliza para nossa salvação.
John Horvat II
A violência no Capitólio, com a invasão ocorrida no dia 6 de janeiro, entrou na História como um evento de caráter dramático e emocional. O debate sobre os detalhes e as questões envolvidas ainda persiste. No entanto, no tribunal da opinião pública a narrativa final reflete negativamente sobre o presidente Trump e seus apoiadores.
Independentemente do mérito das questões que estão sendo discutidas, algumas lições sobre a esquerda podem ser aprendidas com esse incidente. Lições úteis para reger as ações futuras, pois as regras do jogo no próximo governo exigirão dos conservadores agir com sabedoria e discernimento. A maneira como a esquerda capitalizou esse incidente no Congresso dos Estados Unidos deve servir para aguçar a sagacidade da direita.
A primeira lição a ser aprendida é que o modo de operação da esquerda e da direita são diferentes. O relativismo moral da esquerda permite que ela seja seletiva, quando qualifica algo como errado. A esquerda radical sempre considerou que os fins justificam os meios. Para os seus seguidores não existem o certo e o errado objetivos. Pelo contrário, é louvável e está de acordo com a moral qualquer coisa que avance a sua