| NACIONAL | (continuação)
pois o minério seria retirado com jateamento de água; e depois de purificados, os rejeitos e sedimentos de solo e areia seriam levados pelo Rio Amazonas para o Oceano, preenchendo o túnel aberto.
Baixar a carga fiscal, desmontar o Estado mastodôntico, desestatizar o mais que se puder. Seria mais um passo na linha de só ceder aos estrangeiros a exploração de negócios não estratégicos. Por que não ceder apenas tais negócios ao estrangeiro, a fim de produzir insumos mais baratos para o nosso já competitivo agronegócio? Por que vender a galinha, quando podemos vender ovos de ouro em grande quantidade, como já estão sendo os nossos produtos do agronegócio, que vão para mais de 200 países e territórios mundo a fora?
Em recente conferência, o Dr. Evaristo de Miranda, Diretor da Embrapa Monitoramento de Satélite, afirmou que já estamos próximos de alimentar dois bilhões de pessoas no mundo. Estudos de especialistas consideram que o agronegócio com seus ramos secundários — transporte, movimentação bancária, compra de veículos, entre outros — já respondem por quase 50% do PIB Nacional.
Há um mistério sinistro nesta provável negociata de terras, que nos deixa perplexos. Não estará por detrás dela uma invasão branca, por meio da única potência que tem dinheiro e população para dominar nosso País?
O cavorteiro projeto apresentado no Senado diz no Artigo 8º: "A soma das áreas rurais pertencentes e arrendadas a pessoas estrangeiras não poderá ultrapassar ¼ da superfície do município onde se situar. Parágrafo 1º: Pessoas da mesma nacionalidade não poderão ser proprietárias ou possuidoras, em cada município, de mais de 40% do limite fixado neste artigo".
Perguntamos: Quais seriam, além dos chineses, os ‘de outras nacionalidades’? Cubanos, norte-coreanos, nicaraguenses, venezuelanos chavistas? Aqui vale o ditado: "Se o seguro morreu de velho, o desconfiado ainda vive", pois não se deve acreditar em tudo que os políticos falam e escrevem.
Peçamos a Deus e Nossa Senhora Aparecida que iluminem nossas autoridades, a fim de repelir um projeto contendo tamanha aberração! De nossa parte, devemos pressionar os deputados e autoridades da nossa região, para convencê-los do que é melhor para a Nação.
| DESTAQUE |
O jornalismo desejado pelo Papa Pio IX
Luis Dufaur
O prezado leitor procura na imprensa a verdade e a reta interpretação dos fatos? Procura a ilustração mais adequada deles? Não é o que nela encontramos muitas vezes, nem mesmo em páginas católicas!
O que se encontra então? O macrocapitalismo publicitário, com abundantes recursos, combatendo o catolicismo de modo velado ou direto, menosprezando a verdade e atacando a ordem sacral, hierárquica e anti-igualitária da civilização cristã.
Procure-se nas redes sociais uma certeza exposta de modo bem ordenado e bem orientado. Entre algumas verdades e muitíssimas banalidades, encontraremos torrentes de fake news manipuladas por um punhado de cresos da mídia; ou então as Big Techs, que passaram a julgar quem fala e o que pode falar.
Em matéria de jornalismo e informação há um mare magnum de erro e confusão, que devora tudo o que significa verdade, beleza e bem. Em posição diametralmente oposta a esse mare magnum midiático, o leitor encontra na revista Catolicismo uma voz isolada, mas erguendo bem alto o estandarte da verdade sem jaça. São 70 anos de publicação devotada à causa católica na batalha das ideias, sempre de acordo com a sábia orientação de seu inspirador, o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira.
Publicação inteiramente contra-revolucionária
Essa dramática situação não é nova, mas se tornou hoje muito mais asfixiante. Percebeu-a o bem-aventurado Papa Pio IX durante seu exílio, devido ao assalto armado contra o Papado, e definiu a necessidade de um órgão de publicação católica militante. Em 1850, na periferia de Nápoles, planejou uma revista de alto quilate intelectual para refutar os erros doutrinários e morais que procuravam corromper a nata da civilização. Assim nasceu a revista "La Civiltà Cattolica". Hoje, infelizmente, ela se encontra bem distante do ideal originário.
Fac-símile do primeiro número de "La Civiltà Cattolica"
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