P.08-09 | CORRESPONDÊNCIA |

Cartas dos Leitores

Odor de santidade na vida de uma menina paulista

Imagino que todos os que leram a matéria sobre Teresinha Setúbal tenham sentido o odor de santidade, demonstrado pela menina desde a mais tenra idade. É muito edificante ver sua obediência ao Menino Jesus; e, mais ainda, sua intimidade com Ele, a quem oferece todo seu sofrimento por amor a Deus. O autor [Plinio Maria Solimeo] foi muito feliz na redação do artigo, e o Catolicismo na apresentação dele, estampando uma capa e o encarte muito bonitos. (S.M.S.M. — SP)

Maravilhas ocultas, como a vida de Teresinha

Que criança exemplar! Não conhecia esta criatura abençoada. Muito obrigada por torná-la presente hoje em dia, com a publicação da vida de Teresinha Setúbal. Quantas maravilhas ficam ocultas por aqueles que deveriam fazê-las conhecidas! Este é o trabalho dos senhores. Parabéns! (Z.L.C. — SP)

Tesouros que Deus reserva para revelar

Que vida admirável na história da adolescente Maria Teresa Setúbal!! Incrível, mas nunca tinha ouvido falar dela. Nem meus pais, que sempre viveram nesta capital [São Paulo]. Vidas assim são tesouros que Deus reserva para revelar em certas épocas, para o bem de certas pessoas que Ele quer impulsionar à prática da virtude. Ele escolheu esta revista para nos dar a conhecer esse tesouro escondido. (U.P.M.F. — SP)

Exemplo de vida: a pequena Maria Teresa

Como é bonita a vida dos Santos! Que nos sirva de exemplo esta menina Teresinha Setúbal! (A.M.F.M. — MG)

Não foi em vão o sofrimento de uma vida exemplar

Excepcional!! Fiquei com mais esperança pelo Brasil. Se uma criança como Teresinha Setúbal sofreu tanto, isso não é em vão. Sigamos firmes e confiantes. (J.S. — DF)

Difundir ao máximo a vida da menina Setúbal

Acho que se poderá fazer alguma ação para incrementar o amor à moralidade e à prática da virtude entre escolares, difundindo a empolgante vida da pequena Maria Teresa Setúbal. Ela poderá ser apresentada como um modelo de vida, de temor a Deus, e mesmo de santidade para nossas crianças e adolescentes. Hoje nossos filhos só encontram modelos de vidas depravadas, tanto nas escolas quanto nas ruas, nas amizades e até em suas próprias casas, por meio dos imoralíssimos programas de televisão, banalizando as relações sexuais, incentivando promiscuidades, só a busca dos prazeres, numa nova Sodoma e Gomorra etc. A continuar assim, nossas crianças vão crescer sem noção de que nem tudo na vida é prazer, e com a ideia de que o amor livre é o normal para moços e moças. Como constituir uma verdadeira família nesse sistema? Impossível. Seria muito bom se arranjassem um meio de fazer chegar ao maior número possível de adolescentes a revista com a vida da Teresinha, para verem que na aceitação do sacrifício e na pureza de vida pode-se adquirir a verdadeira felicidade. Assim eles poderão ver que mais vale a salvação eterna de suas almas. Eu vou fazer o que posso para difundir, mas não tenho recursos para uma grande difusão. (B.R.V. — RJ)

Santidade de São José, esposo de Maria Santíssima

O artigo sobre São José é tão bom, que chega a ter gosto de Céu. Ele, o maior homem de toda a história da humanidade, [...] pura e simplesmente por ter sido o marido da Mulher que está entre Deus e os anjos na hierarquia da Criação. (N.A.T.G.P. — PR)
| IN MEMORIAM |

Amadeu Batista do Lago

Na grande família de almas vivificada pela obra de Plinio Corrêa de Oliveira, sempre foi muito apreciado o seu relacionamento pessoal com cada um dos que a compunham, qualquer que fosse sua origem, formação ou posição no grupo social. Muito palpável nesse sentido foi o trato que ele dispensou a Amadeu Batista do Lago, que o serviu pessoalmente durante 25 anos. Nascido em família católica de pequenos agricultores do Sul de Minas, veio ainda bem moço para a capital paulista, no início da década de 1970, em busca de realização. Foi quando recebeu o convite para suprir por algum tempo a função de copeiro na residência de Plinio Corrêa de Oliveira, na Rua Alagoas, nº 350. Ali se apresentou, recebendo as orientações para sua tarefa, à qual se entregou com a melhor das disposições. Passaram-se dias, semanas, meses, e o substituto provisório ia se consolidando no ofício, até se firmar como titular e, mais adiante, como mordomo da residência do fundador da TFP. E assim, ao longo de duas décadas e meia, foi ele seu interlocutor doméstico e a companhia de todas as horas, desde o amanhecer, quando o despertava com o café da manhã, até bem tarde da noite, quando Dr. Plinio adormecia. Espírito universal, contemplador de grandes panoramas, Dr. Plinio ao mesmo tempo se comprazia com a sagacidade e sabedoria miúda desse mineiro de Campestre. Estabeleceu-se assim entre ambos um convívio geralmente distensivo. Em sua função, Amadeu era frequentemente solicitado para fazer chegar ao Dr. Plinio um bilhete, um pequeno presente, alguma délicatesse. Afável e circunspecto, ele atendia a todos, no óbvio limite de suas atribuições. Em 1988, Dr. Plinio empreendeu uma viagem de algumas semanas à Europa, primordialmente para agradecer, no santuário de Nossa Senhora do Bom Conselho de Genazzano, na Itália, uma grande graça recebida no ano de 1967. Amadeu integrou com naturalidade seu pequeno séquito, num périplo que se estendeu a vários países, tirando muito proveito das situações e dos comentários que ouvia em lugares santos e históricos. O ideário de tradição, família e propriedade penetrou em Amadeu como por osmose, tornando-se ele um cooperador efetivo da TFP. Tanto quanto lhe permitiam suas obrigações, participava das ações e campanhas da entidade, criadas e orientadas por Dr. Plinio. Fazia tudo isso com sincera e aplicada vida de piedade. Amadeu era cardíaco, alternando nos últimos anos complicações com fases de normalidade. Em meados de março último foi internado com fortes dores no peito. Sem obter melhora, faleceu de enfarte do miocárdio no dia 18, aos 75 anos. Teve a grande graça de receber pouco antes a visita de um zeloso sacerdote, que o confessou, ungiu e lhe ministrou a indulgência plenária, seguida da Sagrada Comunhão. O velório realizou-se na sede do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira, em São Paulo, onde também foi celebrada a Missa de corpo presente, assistida por seus familiares, além dos diretores e membros da entidade. O sepultamento foi no Cemitério da Consolação, no túmulo dos cooperadores do Instituto.
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