P.18-19 | INTERNACIONAL | (continuação) centro um leão rompante. Com a ira de quem se sente atingido, o empregado de Putin acrescentou em seu Twitter: "Grupos de extrema derecha fascista apoyando a Lasso. Que sorpresa dijo nunca nadie"(sic!). Nenhuma força conservadora equatoriana havia tido a coragem de desafiar a ameaça do candidato bolivariano, tido por antecipação como vencedor. Entretanto, os membros do movimento Tradição e Ação bradavam nas ruas de dezesseis cidades do país: "Equador Sim! Comunismo Não! Manifeste-se contra o comunismo!". Denunciaram o candidato e o seu partido com o verdadeiro nome de comunista. Enquanto os candidatos faziam promessas ocas ou meramente econômicas, essa valorosa associação de jovens não tomou posição oficial por nenhum deles, mas sim contra o socialismo e o comunismo. Ágil e intuitivo, o povo equatoriano saiu de sua aparente inércia e viu no convite um chamado a repelir Arauz, o candidato do esquerdista Grupo de Puebla. Um popular twiteiro reconheceu: "Grupo fantasiado de medieval inicia massiva campanha em Quito. Arauz está perdido" [foto ao lado]. Os jovens divulgavam em um folheto conciso os "princípios inegociáveis na hora de votar", entre os quais: Combater o aborto, a ideologia de gênero, a liberação das drogas, a eutanásia; defender o matrimônio como Deus o instituiu, entre um homem e uma mulher; o direito dos pais a educar seus filhos; proteção às propriedades particulares; diminuição dos impostos excessivos; incentivo à livre iniciativa; apoio aos geradores de empregos; respeito às Forças Armadas e à Polícia; extirpar os vestígios comuno-socialistas. E advertia para o grande perigo: "Sem a adoção desses princípios pelo futuro governo, o Equador se distanciará dos valores cristãos, e portanto de Deus. Nossa Senhora do Bom Sucesso, salvai o Equador católico!". O povo equatoriano sentiu-se tonificado por tão nobre proposta, e deu a última palavra, repelindo o comuno-socialismo no Equador! O candidato conservador Guillermo Lasso ganha as eleições no Equador. Notas: 1. https://www.lanacion.com.ar/el-mundo/elecciones-en-ecuador-cinco-claves-que-explican-la-remontada-historica-de-lasso-nid12042021/ 2. https://www.lanacion.com.ar/el-mundo/los-golpes-en-las-urnas-hunden-en-el-desconcierto-a-la-izquierda-regional-nid12042021/ 3. Id. ibid. 4. https://www.lanacion.com.ar/el-mundo/los-golpes-en-las-urnas-hunden-en-el-desconcierto-a-la-izquierda-regional-nid12042021/ 5. Id. ibid. 6. Id. ibid.
| ENTREVISTA |

Histeria sobre o aquecimento global antropogênico

Nosso entrevistado: Prof. Luís Carlos Molion Ações humanas não alteram as mudanças climáticas; não há evidências científicas de relação entre a concentração de carbono na atmosfera e a temperatura da superfície do Planeta; o clima varia por causas naturais e passa por períodos de aquecimento e de resfriamento; não há evidências físicas de que o desmatamento possa provocar impacto no clima global.
Interesses escusos e obscuros movem alarmistas do clima, a tal ponto que muitos já os identificam como parte de um plano para prejudicar o desenvolvimento do Brasil. Exemplo característico são certas ONGs e ambientalistas radicais. Alavancados como especialistas nisso e naquilo, sob prestígio midiático autoconcedido, tomam por base premissas climáticas falsas, tiram conclusões equivocadas e espalham informações que mais confundem do que esclarecem. No que tange, por exemplo, ao desmatamento da incomensurável floresta amazônica, ameaçam o mundo com uma hipotética — muito hipotética e pouco científica! — catástrofe global, caso a Amazônia não seja internacionalizada. Em outras palavras, que deixe de ser nossa.
A fim de esclarecer nossos leitores, o jornalista Nelson Ramos Barretto, colaborador de Catolicismo, obteve uma entrevista com o renomado cientista climatólogo Prof. Dr. Luiz Carlos Baldicero Molion, PhD em Meteorologia e professor aposentado de Climatologia e Mudanças Climáticas da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), em Maceió, onde também dirigiu o Instituto de Ciências Atmosféricas (ICAT). Foi diretor e pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espa-
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