| MATÉRIA DE CAPA |
Santíssima Virgem, síntese de todas as perfeições do universo
A devoção a Nossa Senhora do Carmo e a consagração a Ela como verdadeiros vassalos significam assumir importantes compromissos:
– Ter como símbolo dessa vassalagem o escapulário do Carmo;
– Agir na sociedade temporal em defesa da cultura e da civilização cristã;
– Combater o processo revolucionário, que corrói os restos da Cristandade;
– Fazer apostolado para a salvação das almas;
– Procurar sempre a maior glória de Deus;
– Combater aqueles que O combatem;
– Contemplar a maravilhosa estética do Universo e a Santa Igreja Católica na consideração das coisas criadas, elevando-nos assim às belezas infinitas e incriadas de Deus;
– Organizar a ordem temporal, os ambientes e os costumes, na medida do possível, a fim de que tudo esteja voltado para o Criador e seja reflexo d’Ele;
– Venerar a Santíssima Virgem, a obra-prima criada por Deus, como o seu ápice no mundo visível, a mais perfeita das criaturas;
– Recorrer a Ela como o meio mais excelente para nos santificarmos e chegarmos ao Ser absoluto, que é o próprio Criador de todas as coisas, a fim de podermos contemplá-lo face a face no Céu.
As linhas acima sintetizam o tema do texto que a seguir oferecemos aos nossos leitores, neste mês cuja principal comemoração litúrgica é a festa de Nossa Senhora do Carmo.
Há exatamente 770 anos, na manhã de 16 de julho de 1251, São Simão Stock (1) recebeu das mãos de Nossa Senhora o escapulário do Carmo, que corresponde a uma extraordinária graça de salvação eterna, prometida por Ela aos que portarem esse santo escapulário [ver Catolicismo, nº 751, Julho/2013].
O texto é de autoria de Plinio Corrêa de Oliveira, fundador da TFP brasileira, inspirador e principal colaborador de Catolicismo, que pertenceu à Ordem Terceira de Nossa Senhora do Carmo (2), e cujo escapulário ele jamais deixou de portar diuturnamente, até o seu falecimento em 1995. Trata-se de uma memorável conferência, proferida por ele em novembro de 1958 na cidade de São Paulo, transcrita em maio de 1959 na revista O Mensageiro Carmelitano.
Da redação de Catolicismo
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