Os transeuntes veem a beleza artística de nossas campanhas com as belas capas e estandartes rubro-áureos. O que acontece?
Nessas campanhas — por exemplo, contra a implantação no Brasil da reforma agrária socialista e confiscatória — os adversários não refutam nossos argumentos por meios lógicos. O que fazem? Usam a arma do debique, caçoando de nossas campanhas. Nós refutamos com o contra-debique. Eles partem para a agressão física, como ocorreu em algumas cidades. Nosso contra-ataque não poderia ser outro: a defesa pessoal, reagindo varonilmente às agressões. Agimos com toda prudência, mas com toda valentia que as circunstâncias exigirem. Tudo segundo os princípios da doutrina católica. É o estilo TFP de agir.
Aliás, a respeito escrevi um artigo publicado na Folha de S. Paulo,8 intitulado “Estilo”, no qual mostrei que é notório aos olhos de todos que os jovens da TFP — quer em atividades de propaganda, quer no trato da vida quotidiana — primam pela cortesia. Mas, se agredidos, eles sabem se defender com energia. No final do artigo, escrevi sobre a linha de conduta da TFP: “Um estilo de viver, de agir, e de lutar, que é a versão, em termos contemporâneos, do espírito do cavalheiro cristão de outrora. No idealismo, ardor. No trato, cortesia. Na ação, devotamento sem limites. Na presença do adversário, circunspeção. Na luta, altaneria e coragem. E, pela coragem, vitória”.
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Nossa Senhora fez de São Domingos de Gusmão o apóstolo do Rosário, o fundador da Ordem dos Pregadores Dominicanos e da Inquisição, e, por excelência, um extirpador das heresias. Sua vida é um verdadeiro poema da luta contra os hereges. Ensinando o Rosário e praticando a virtude da austeridade católica, trouxe de volta à Igreja incontáveis almas. Peçamos a ele uma alma ardente na defesa da fé, um horror a todas as heresias e uma ardente devoção ao santo Rosário.
LEGENDA:
Campanha da TFP contra a Reforma Agrária socialista e confiscatória no centro de São Paulo.
Gustavo Solimeo
No sábado, 29 de maio, paróquias católicas do 20º distrito de Paris organizaram uma peregrinação em homenagem à memória do Arcebispo Georges Darboy (foto) e de outros sacerdotes e religiosos mortos por membros da Comuna de Paris, em 1871. O episódio ficou conhecido como o “Massacre da Rua Haxo”. Cerca de 300 fiéis, sacerdotes e religiosos participaram da procissão, liderada pelo bispo auxiliar, Dom Denis Jachiet.
A procissão deveria percorrer quatro quilômetros até a paróquia de Notre-Dame des Otages [Nossa Senhora dos Reféns], o mesmo lugar onde, 150 anos antes, 49 reféns, incluindo 10 religiosos, haviam sido massacrados pelos Communards — os ativistas ateus e anticlericais da Comuna de Paris. Logo que a procissão começou, transeuntes e pessoas sentadas às mesas em cafés ao ar livre começaram a vaiar e insultar os fiéis.
Apesar disso, a procissão continuou sem medo. Cem metros adiante, ao se encon-
LEGENDA:
O “Massacre da Rua Haxo”. 49 reféns, incluindo 10 religiosos, foram massacrados pelos Communards — os ativistas ateus e anticlericais da Comuna de Paris.