| AÇÃO CONTRA-REVOLUCIONÁRIA |

“O Islã e o suicídio do Ocidente”

Arápida e aparentemente inexorável islamização da Europa vem causando grande polarização na Holanda.

Em vista disso, a Fundação Civitas Christiana (ver quadro) considerou oportuno publicar o livro de nosso colaborador Luiz Sérgio Solimeo, O Islã e o suicídio do Ocidente: origem, doutrina e objetivos do Islã, em tradução para a antiga terra dos Batavos: Islam en de zelfmoord van het Westen: Oorsprong, doctrines, en doelen van de Islam.

Oportunidade do lançamento

O lançamento do livro foi oportuno por duas razões. A primeira é a propagação do Islã por toda a Europa. A segunda razão é desfazer a falácia de que existem pontos comuns de doutrina entre Cristianismo e Islamismo, e que esses pontos devem servir de base para um diálogo entre ambas as religiões.

Na verdade, muitos dos mitos sobre o Islã são baseados em um conhecimento incorreto de suas doutrinas e crenças. O Prof. Luiz Solimeo fornece uma explicação concisa, citando o Corão e os autores islâmicos. Ele também focaliza a história do Islã e suas contradições internas.

Numa entrevista por ocasião do lançamento do livro nos Estados Unidos, o autor explicou a doutrina antitrinitária do Corão, que mostra a completa incompatibilidade entre Islã e Cristianismo.

Negação da Santíssima Trindade

“Se alguma coisa está clara no confuso Corão — salienta o autor —, é sua postura antitrinitária: trata-se de um livro que visa combater o dogma cristão da Santíssima Trindade”.

“De fato — prossegue —, o Corão nega Deus como Uno e Trino, ou seja, em três Pessoas distintas: Pai, Filho e Espírito Santo, e interpreta a crença na Santíssima Trindade como politeísmo”.

“Agora, de acordo com o Corão, o politeísmo e a idolatria são os pecados mais graves, para os quais não há perdão. Daí, portanto, a luta permanente dos sequazes do Islã contra aqueles que eles acusam de serem politeístas que associam outros deuses a Alá.”

Motivação religiosa do terrorismo islâmico

“Esta negação da Santíssima Trindade não é uma questão puramente acadêmica: suas consequências práticas se refletem em sua história de perseguição ao Cristianismo e no terrorismo islâmico de hoje” — acrescentou.

Conclui o Prof. Solimeo: “Aqui se compreende bem que o radicalismo do ISIS e de outros movimentos terroristas islâmicos não é o resultado de desvios espúrios, mas se origina do livro considerado sagrado por todos os muçulmanos, radicais e moderados”.

Esse é um livro que deve ser lido por todo cristão desejoso de conhecer a doutrina islâmica, o que o Islã ensina sobre os cristãos, e por que o “diálogo” com ele não é apenas fútil, mas perigoso.

Em O Islã e o Suicídio do Ocidente se destacam muitas outras razões pelas quais o “diálogo” com o Islã não é viável. Entre elas está a recusa dos muçulmanos de se integrar à sociedade em geral, decorrente da Sharia (lei islâmica) e da natureza totalitária do ensino islâmico. Aponta também o fracasso da Igreja em perceber os perigos envolvidos na busca do “diálogo” em nome de um falso ecumenismo.

O autor, nosso colaborador Luiz Sérgio Solimeo, é um estudioso, pesquisador e educador brasileiro radicado nos Estados Unidos. Ele escreveu numerosos livros, artigos e ensaios sobre os efeitos da religião na cultura. Atualmente ensina filosofia e história no Instituto Sedes Sapientiae da TFP americana.


O que é a Civitas Christiana

Civitas Christiana é uma associação coirmã das várias TFPs. Ela se descreve em sua página web da seguinte forma:

Civitas Christiana luta pela vitória das tradições cristãs, da família e da liberdade da Holanda, em face da invasão do multiculturalismo esmagador, da ideologia de gênero e da cultura da morte.

Civitas Christiana procura restaurar a Holanda, pelo retorno às suas raízes cristãs. Para atingir esse fim, ela procura unir pessoas que compartilham este ideal mediante modernos meios de comunicação, organizando reuniões e protestos e revelando a verdade por meio de pesquisas e publicações. […]

A Fundação Civitas Christiana foi criada em 2014, para deter a maior erosão da cultura e tradições holandesas. Entendemos a cultura holandesa no contexto da Civilização Cristã, tal como ela tomou forma na Europa ao longo dos séculos. Vemos a tradição, a família e a propriedade privada como princípios fundamentais da cultura europeia.

Por que é importante defender a tradição, a família e o direito à propriedade privada? À primeira vista, estes valores parecem ser uma mistura aleatória. Mas, na verdade, eles são três pilares que sustentam qualquer civilização saudável, e especialmente a civilização cristã. Se um deles é abolido, os outros dois murcharão e morrerão. Trata-se de valores enraizados tanto na Lei Natural quanto na Revelação Divina. Hoje, eles estão sob ataque como nunca. Para restaurar a civilização cristã, devemos promover e defender a tradição, a família e o princípio da propriedade privada. […]

A destruição da tradição, da família e da propriedade privada tem sido buscada por todos os movimentos totalitários da era moderna, especialmente o socialismo, o nacional-socialismo (nazismo), o fascismo e o comunismo. Estes movimentos são inimigos naturais da civilização cristã.


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