Luís Dufaur
Trinta anos depois do Tratado de Maastricht, a substituição da Cristandade pela utopia de uma República Universal é meta da Revolução anticristã. O fracasso e a agonia daquele Tratado inverteram os rumos.
Num dia 7 de fevereiro, há exatos trinta anos, na cidade holandesa de Maastricht, os chefes de Estado e governo dos 12 países que então constituíam a União Europeia (UE) assinaram um Tratado de repercussão mundial, cujas consequências ainda abalam a Europa e o mundo.
Desde o Tratado de Bruxelas de 1948, uma sucessão de acordos — aceitos até com agrado pela opinião pública devido aos benefícios econômicos e a paz que prometiam — foi modelando a futura UE. Mas, depois do Tratado de Maastricht, tudo iria mudar.
Basta ver a rumorosa saída da Grã-Bretanha da UE (o Brexit); os contínuos protestos contra a cúpula da UE sediada em Bruxelas; as decisões do Parlamento Europeu, com sede em Bruxelas e Estrasburgo. Ainda há pouco, por ocasião da passagem do ano 2021/2022, a bandeira da UE foi retirada apressadamente do Arco do Triunfo, em Paris, devido à forte indignação popular que suscitou.1
Os tratados iniciais primavam pela ambiguidade sorrateira entre o que seus inspiradores utopistas e reda-