Fala-se que a informação virtual teria dado um golpe mortal na leitura. Mas na Feira do Livro de Buenos Aires “foram quebrados todos os recordes”, tendo ela recebido 1.324.500 visitantes. A indústria editorial apresentou mais de 1.727 títulos novos de 610 expositores locais e internacionais. Em São Paulo, a 26ª edição da Bienal do Livro quase atingiu o recorde anterior à pandemia, com 660 mil visitantes que em média adquirem sete livros. Muitas editoras tiveram seu melhor desempenho da história. Mais de 300 novas livrarias independentes surgiram nos EUA nos últimos dois anos, em uma retomada sem precedentes. 80% dos livreiros disseram que suas vendas superaram as de 2020. O costume da leitura se popularizou na Idade Média, quando a Igreja introduziu a alfabetização.
Hackers “ligados ao Estado russo” atacaram dezenas de organizações governamentais e privadas, denunciou o vice-ministro da Defesa da Lituânia. O ataque visou essa nação, que faz parte da OTAN e restringiu o transporte de mercadorias por ferrovia ao enclave russo de Kaliningrado, no Mar Báltico. A Rússia montou no local uma assustadora quantidade de mísseis nucleares de meio alcance, capazes de atingir as grandes cidades europeias, e ali mantém uma de suas maiores bases navais. A TV estatal russa se gaba dos poucos segundos que demoraria para atingir Berlim, Londres e Paris a partir de Kaliningrado. O temor cresceu quando Putin e seus agentes falaram em arma nuclear e III Guerra Mundial.
Antes de anular uma decisão que favorecia o aborto, a Suprema Corte americana decidiu contra uma lei de Nova York que restringia o porte público de armas. A norma se aplica a todo o país. As esquerdas estrebucharam. A governadora de Nova York, Kathy Hochul, falou de “dia negro”, “absolutamente terrível”. O presidente Joe Biden disse estar “profundamente decepcionado”. O tema divide a fundo a população. O jornal esquerdista The New York Times afirmou que o país caminha para uma “balcanização”. Os grupos de defesa das armas insistem que os cidadãos respeitadores da lei não constituem uma ameaça à segurança pública.
A inteligência militar britânica descobriu que Vladimir Putin teria sido atingido por uma grave doença e que um golpe poderia estar em andamento. Segundo o canal russo Proekt, ele teria câncer de tireoide e anda “acompanhado por uma vasta equipe de médicos, incluindo um cirurgião especialista em câncer de tireoide”. Mas Putin procura também a medicina alternativa e, por conselho de Sergei Shoigu, ministro da Defesa, mergulha numa banheira com um líquido extraído de chifre do veado Altay Maral, de efeito supostamente curativo. A filha mais velha de Putin desenvolve para ele outros métodos alternativos. No Hospital das Clínicas (CCH), Putin é atendido pelo Dr. Dmitry Verbovoy, famoso como “ressuscitador” e autor de um manual de emergência para envenenamentos.
Os mais de 1,4 bilhão de chineses espionados por câmeras da polícia em esquinas, metrôs, saguões de hotéis e entradas de prédios de apartamentos agora têm até seu futuro sob vigilância. Centrais informáticas se aprofundam nos vastos registros de dados deixados pelos cidadãos e prometem prever qualquer forma de desacordo com o Partido Comunista. Os softwares de patrulha de dados agem nos EUA e na Europa e podem “prever” um evento antes de acontecer. “Estão colocando a sociedade em uma gaiola invisível de tecnologia”, disse a pesquisadora Maya Wang. O software faz “pesquisa inteligente [...] para detectar pessoas comuns que parecem inocentes e, assim, interromper atos ilegais desde o início”.
O espírito católico, criador de ambientes que nos fazem desejar o Céu, brilhou nos pântanos holandeses de Weerribben-Wieden, antes um inferno de lama e mosquitos, cheio de carcaças de animais afogados pelas enchentes. Hoje é paisagem para pintores. Não há ruas nem carros, as casas e lojas ficam em ilhotas entre canais abertos pelos moradores e ligadas por muitas pontes, além de barcos próprios. Para o turista, há lanchas elétricas para não perturbar o silêncio. A paisagem de gramados, flores e casas com telhados tradicionais dá à cidadezinha um ar incomparável. Os habitantes trabalham em cidades próximas, deixam seus carros na periferia e chegam às suas casas de barco. Quando os canais ficam congelados, as pessoas se movem patinando no gelo. A bênção da civilização cristã continua irradiando ordem e bem-estar.