O jornalista e ambientalista de esquerda Thomas Friedman [foto] implorou “aos EUA e seus aliados ocidentais que parem de viver em um mundo de fantasia verde segundo a qual se pode passar do uso de combustíveis fósseis sujos para energia renovável limpa com o apertar de um botão”. A Europa aumentou as contas de energia dos particulares em 400% e “está levando os consumidores à beira da pobreza”, acrescentou. As tecnologias promovidas pelo ambientalismo não substituem as fontes conhecidas de energia.
O jornalista Johann Hari, depois de entrevistar mais de 250 neurocientistas, especialistas em saúde pública e luminares do Vale do Silício, resumiu: “Vivemos numa confusão fenomenal por causa dos estímulos digitais constantes que tornam muito difícil manter a atenção. Os adolescentes estão se tornando incapazes de se concentrar numa mesma tarefa por mais de 65 segundos, e os adultos mal conseguem fazê-lo por três minutos. A cascata de e-mails, tweets, memes, alertas, histórias e emoticons amolece os cérebros e os torna inúteis para tarefas intelectuais complexas. Estamos numa tempestade perfeita de degradação cognitiva”. Assim ele concluiu: “A concentração é nosso maior superpoder. Se a perdermos, teremos sérios problemas”.
A China enviou uma frota de balões espiões para os cinco continentes. Quatro balões foram abatidos pelos EUA. O primeiro sobrevoou a grande base de mísseis balísticos intercontinentais em Montana, o que fez agravar as tensões entre Pequim e Washington. Outro balão estaria sobre a América Latina. Isso levou o secretário de Estado americano Antony J. Blinken a cancelar uma visita a Pequim que deveria ser histórica. “Os chineses definitivamente estão nos testando e se preparando para algo”, denunciou Art Thompson, CEO da empresa Sage Cheshire Aerospace, da Califórnia. O general Mike Minihan, chefe do Comando de Mobilidade Aérea dos EUA, afirmou que seu país e a China poderiam travar uma guerra em 2025, cujo estopim seria uma tentativa de Pequim de invadir Taiwan.
A decadência das refeições nos voos é assustadora. Alimentos massificados ou um snack agravam a debacle no nível de vida. Há poucas décadas, elas eram servidas com talheres de prata, copos de vidro e louças de porcelana. O cardápio à la carte podia incluir ostras, coquetel de caranguejo, lagosta, presunto serrano, champanhe e outros requintes. A Pan Am introduziu pratos quentes, anotando os pedidos e servindo-os num local especial da aeronave. A Air France optou pela gastronomia francesa, com caviar Beluga, vinhos exclusivos e champanhe. A Lufthansa oferecia cerveja de barril. Com a classe econômica, o nível abaixou. Surgiram talheres descartáveis e comidas digeríveis às pressas. A Ryanair desceu mais rumo ao miserabilismo; em lugar de refeições oferece lanches.
Alguns próximos de Putin estão preocupados com a saúde psíquica do ditador. Um “oligarca” que não quis se identificar falou da “grande frustração entre as pessoas ao seu redor. A elite putinista tem medo de pensar no amanhã. Há a sensação de algo irreparável”. Abbas Gallyamov, ex-redator dos discursos de Putin, confidenciou que “ele quer evitar um fim como o de Muammar Gaddafi, linchado por seu próprio povo”, e se aposentar num riquíssimo palácio no Mar Negro. Gallyamov acha que “os chefes militares estão perdendo a paciência e poderiam tentar um golpe de estado”, mas Yevgeny Prigozhin [esq.], chefe do grupo mercenário Wagner, aspira tomar o poder supremo, custe o que custar. Medvedev, vice-presidente do Conselho de Segurança, ameaçou que “a derrota de uma potência nuclear pode provocar uma guerra nuclear”.
A luta de classes contra a propriedade privada se travestiu com roupagens ecologistas e indigenistas, mas continua exatamente a mesma no seu ódio aos proprietários. O governo esquerdista argentino articulou uma “Marcha por la Soberanía del Lago Escondido” contra uma bela e bem organizada fazenda da Patagonia. Pagou para isso centenas de ativistas de organizações subversivas que nada conhecem do campo patagônico. Mas 500 desses agitadores — que estavam com “as costas quentes” contando com o apoio do presidente Fernández e do Papa Francisco — foram enfrentados por cerca de 60 ‘baqueanos’ montados em cavalos. Diante dos cavaleiros, eles se reduziram a 150, e ao tentarem usar a força, foram dispersados.