Na época do Natal de 2022, em apenas dois dias, 37 tornados atingiram os estados de Arkansas, Illinois, Kentucky, Mississippi, Missouri e Tennessee, nos EUA, deixando 74 mortos, mil casas arrasadas e 28 mil residências e empresas sem energia. Mas em Dawson Springs, Kentucky, uma imagem de Nossa Senhora com o Menino Jesus ficou de pé junto às ruínas da igreja da Ressurreição. Em Dayton, Ohio, a imagem da Rainha dos Mártires ficou incólume, enquanto a torre do sino ruía a seus pés. Em Illinois, a família de Annmarie Klein mostrou a foto de uma imagem de Nossa Senhora também intacta depois de outro tornado em Washington. No Colorado, uma imagem de Nossa Senhora das Graças apareceu quase intocada num lar arrasado pelo fogo. Em 2016, um desastre análogo em Corpus Christi, Texas, derrubou uma grande árvore sobre uma imagem de Nossa Senhora da Graças, que ficou de pé porque o tronco desviou alguns centímetros para não a destruir.
“O maior fruto da guerra será a conversão da Rússia” – explicou o Pe. Taras Zheplinsky, chefe da sala de informação do rito Greco-Católico da Ucrânia. Ele destacou que “o primeiro e mais importante fruto da invasão é que Nossa Senhora ajudou o povo ucraniano a resistir”. Mas acrescentou que “o fruto maior que está por vir é a conversão da Rússia do mal que a possui”. O sacerdote lembrou que Nossa Senhora em Fátima pediu para consagrar a Rússia, mas esta adota uma atitude oposta à da Virgem e, “no corpo da Ucrânia, hoje está crucificando o próprio Jesus Cristo”, lamentou. Porém, “sob a proteção da Bem-Aventurada Virgem Maria, a Ucrânia caminha para a vitória”.
Com o pretexto de “diálogo com a arte moderna”, o bispo de Innsbruck, Áustria, Dom Hermann Glettler [foto], aprovou uma horrível blasfêmia “para alegrar a Quaresma” (sic!) de 2023: “uma foto na igreja do hospital da diocese mostrando um coração de porco dentro de um preservativo”. O prelado também quer ordenar mulheres, dar a comunhão a divorciados recasados e a bênção a casais homossexuais. A foto blasfema foi removida devido aos protestos dos fiéis e o bispo foi denunciado à Justiça por “ofender os princípios religiosos”. Também foi denunciado pelo Conselho Municipal da cidade por divulgar os endereços eletrônicos dos críticos, violando a lei de Proteção de Dados da Áustria.
O Conde de Broussard considerava a si mesmo um homem de seu tempo. Socialmente bem-posicionado naquela França da segunda metade do século XIX, aderia à tristemente famosa filosofia positivista. E pior, declarava-se ateu convicto, não titubeando em apresentar-se como tal a qualquer pessoa. Dispunha-se inclusive a enfrentar os adversários, os católicos, com argumentos filosóficos e “científicos” da última moda.
Sorriu com sarcasmo ao ler nos jornais sobre certos fatos extraordinários ocorridos no sul do país. Os devotos ignorantes davam crédito a supostas visões celestes de uma pobre camponesa, conhecida por Bernadete. Resolveu então verificar o caso pessoalmente e “apanhar a pequena vidente em flagrante delito de mentira”.1 Do seu orgulhoso pedestal de incredulidade desbancaria aquilo que considerava como “superstição”.
Para nós católicos, a pergunta se impõe: como quebrar a insolência deste ateu?
São inúmeras as vias das quais dispõe a Providência Divina para atrair a si as almas e retirá-las do abismo da incredulidade. O caminho da apologética tem feito ateus convictos se dobrarem. A partir da imponente obra de seus doutores, intelectuais e filósofos, a Santa Igreja Católica dispõe de um arsenal de argumentos racionais, históricos e de bom senso que, caso sejam estudados com imparcialidade, podem fazer ruir quaisquer sofismas.
Porém, o problema persiste: como fazer o descrente ter boa-vontade para analisar tais argumentos?
Há uma resposta imediata e intuitiva ao problema: é preciso que a ação da graça disponha o ateu a reconsiderar suas posições. Enfrente o incrédulo que não tenha preconceitos e se mantenha de consciência aberta, que nos argumentos católicos ele descobrirá um magnífico palácio de lógica e de coerência.
Megan Hodder, jovem inglesa, ateia convicta desde a adolescência, resolveu desafiar a doutrina católica. Antes do confronto, relata ela que “considerava a religião irrelevante em sua vida pessoal e algo que se relacionava apenas com notícias violentas e extremistas”.2 Confessa que lia avidamente os expoentes do ateísmo contemporâneo tais como Richard Dawkins, Sam Harris e Christopher Hitchens, cujas ideias eram tão parecidas com as suas que podia empurrar quaisquer incertezas que tivesse para o fundo da mente. No fim das contas, qual alternativa havia para o ateísmo?
No entanto – e aqui entra honestidade intelectual – Megan não estava satisfeita em estudar apenas o lado ateu. Começou então a “pesquisar as ideias dos mais egrégios inimigos da razão, os católicos”, a fim de defender com mais rigor sua “visão de mundo”. Podemos afirmar que a graça preparou esse confronto com a Igreja e foi justamente aí que as coisas começaram a mudar.
Ao se aprofundar na obra de Santo Tomás de Aquino – o maior dos filósofos católicos – percebeu que “confiar nos neo-ateus para argumentar contra a existência de Deus era um erro: Dawkins, por exemplo, dá um tratamento propositalmente superficial a Santo Tomás em ‘Deus, um delírio’, lidando apenas com um resumo das cinco vias do Aquinate, distorcendo as provas da existência de Deus”. Ao analisar atentamente as ideias aristotélico-tomistas, Megan descobriu nelas “uma válida explanação do mundo natural, contra as quais os filósofos ateus tinham fracassado em refutar de modo coerente”.
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