Boston – A grande maioria das pessoas de hoje aceita o inaceitável. Um exemplo recente é a SatanCon2023, realizada aqui entre 28 e 30 de abril. Organizada pelo Templo Satânico, essa convenção foi anunciada como sendo “a maior da história”. Cerca de 800 satanistas compareceram.
Denominada “weekend de blasfêmia”, ela incluiu um workshop sobre como fazer aborto com ritual satânico, montar um “mercado” satânico, promover “cerimônias de desbatismo” e construir “capela de casamento” satânica.
Toda essa zombaria contra a Igreja e seus sacramentos faz parte da ofensiva satânica para impor sua agenda à sociedade, levando-a ao domínio público.
O ato diabólico, muito divulgado, foi realizado no Marriot Hotel, no centro de uma das maiores cidades dos EUA. A mídia acumpliciada transmitiu fotos de pentagramas, imagens satânicas, trajes negros e brados “viva satanás”. Os satanistas fizeram tudo para que ficasse impossível ignorar o acontecimento.
Opondo-se a esse programa infernal, manifestantes de todo o País convergiram para Boston a fim de protestar diante do local, de modo pacífico mas vigoroso, com orações diárias de reparação pelo insulto feito a Deus. Assim procedendo, puseram em prática seus votos batismais de “rejeitar Satanás, suas pompas e todas as suas obras”.
As manifestações foram organizadas pela Sociedade Americana de Defesa da Tradição, Família e Propriedade (TFP) e por sua campanha America Needs Fatima. Os membros da TFP foram acompanhados por estudantes da Academia St. Louis de Montfort, que rezaram com entusiasmo. A Ação Estudantil da TFP transmitiu ao vivo os discursos em seu conhecido canal no Youtube.
Dezenas de católicos participaram das manifestações. Além dos habitantes de Massachusetts, acorreram pessoas da Carolina do Sul, Delaware, Flórida, Texas, Virgínia, Maine, New Hampshire, Rhode Island, Nova Jersey, Connecticut, Pensilvânia e Wisconsin. Durante os dois dias de manifestação, os participantes rezaram o Rosário, a Ladainha de Nossa Senhora, louvores divinos e outras orações. Animando o protesto, a banda musical da Academia tocou hinos marianos e patrióticos com tambores, instrumentos de sopro, pífaros e gaitas de fole. Os aguerridos participantes fizeram coro com eles.
O contraste foi gritante. De um lado se viam rosários, cartazes e uma bela imagem de Nossa Senhora de Fátima levada por membros da TFP em seus característicos hábitos cerimoniais. Do outro, maldições, gritos e pentagramas. Os passantes se deparavam com uma clara escolha entre o bem e o mal.
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