Arqueólogos do Centro Nacional de Pesquisa Científica (CNRS) da França descobriram, na floresta amazônica equatoriana, um conjunto de cidades perdidas 2.500 anos atrás, dotadas de estruturas residenciais e cerimoniais, ligadas por estradas e canais intercalados com plantações, cerâmicas decoradas e grandes potes com restos de chicha nas suas ruínas. “O conjunto abrigava 15 ou 30 mil habitantes” — “a população de Londres na época”, disse o arqueólogo Antoine Dorison —, quem esclareceu: “As pessoas imaginam as culturas amazônicas como pequenos grupos vivendo nus em malocas, quando na verdade viviam em sociedades urbanas complexas”.
Vladimir Putin foi reeleito presidente suprimindo opositores, como na Venezuela. Alexeï Navalny [foto], o principal deles, condenado a 19 anos por opor-se a Putin, sumiu da colônia penal de Vladimir e reapareceu num impenetrável cárcere além do Círculo Polar Ártico, onde morreu no dia 16 de fevereiro com apenas 47 anos. No dia anterior ele depusera em boa forma diante de um juiz. Várias autoridades culpam Putin, cujo Tribunal Eleitoral suprimiu a candidatura da ex-deputada Iekaterina Duntsova, por ser “uma jovem com toda a vida pela frente”. E barrou a de Boris Nadejdin, único postulante anti-Putin que restava. O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, disse que ele “não é um concorrente” e o TSE russo acatou, achando “errôneas” 15% das assinaturas do registro da lista de Nadejdin...
Cientistas australianos constataram que desde os anos 1980 tem havido uma crescente degradação da saúde mental dos jovens, coincidindo com os resultados de outros países, em especial dos membros da OCDE, os mais ricos do planeta. José Luis Ayuso Mateos, professor de psiquiatria da Universidade Autônoma de Madrid, culpa “o excesso de exposição às redes sociais”. O Prof. Richard Morris, da Universidade de Sidney, pede “olhar mais para a família e as relações sociais”, fonte da felicidade de que os jovens sentem mais a falta.
A introdução precipitada do carro elétrico faria o nosso sistema energético entrar em colapso, devido ao enorme aumento da demanda de eletricidade que suporia. Ante o desastre anunciado, a ofensiva ambientalista esfrega as mãos, vendo altos órgãos como a União Europeia pressionar as montadoras a suprimirem os carros a combustão em prazos imprudentes. Acresce-se que os compradores não ficaram satisfeitos e alguns dos maiores dentre eles desistiram até dos melhores modelos, tendo a perda nas revendas destruído lucros bilionários.
O Kremlin também reprime os dissidentes acusando-os de integrarem perigosas “seitas”. Um de seus agentes ativos é Alexander Novopashin (foto) — arcipreste da catedral de San Alejandro Nevsky, em Novosibirsk, dependente do Patriarcado de Moscou, e porta-voz religioso de Putin. Ele tem ligação com a Federação Europeia de Movimentos Antisseita da França, acusa os EUA de satanista, culpa a Ucrânia pelo satanismo que grassa na Rússia, e define quem é cristão ou não. Mas, para ele, o pior é o anticomunismo e o catolicismo levados a sério.
O CEO da Meta (Facebook, Whatsapp, Instagram), Mark Zuckerberg, pediu desculpas às famílias pelos males que as redes sociais causam aos jovens, durante audiência no Senado americano. Senadores que o interpelaram citaram casos de suicídios após compartilhamento de fotos com predadores sexuais. Outros males são: recursos viciantes, automutilação, transtornos alimentares, padrões de beleza irrealistas e assédio. O senador Lindsey Graham increpou-o, dizendo : “Você e as empresas presentes têm sangue nas mãos!” Estavam presentes os diretores de Discord, Snapchat, TikTok e X (ex Twitter).
Uma prestigiosa estátua de um leão existente na Piazza del Popolo, no centro de Roma, foi aspergida com tinta por ativistas do movimento ecologista Rebelião Animal, que foram presos. Eles procuravam obter efeito propagandístico em favor do protesto contra a presença de animais em circos. O vandalismo ocorreu quatro dias depois de outros dois ambientalistas borrifarem sopa no vidro blindado que protege a pintura da Mona Lisa no Museu do Louvre, em Paris.
Segundo relatório da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), divulgado na reunião planetária sobre mudanças climáticas em Dubai (COP28), mais de 735 milhões de pessoas estão desnutridas. A novidade foi o fato de a FAO ter pedido o aumento da produção de carne para as populações carentes de proteínas animais e o fornecimento de informações sobre os benefícios de seu consumo. Veganos e ecologistas militantes ficaram prostrados e envergonhados. A FAO, líder na difusão de exageros ecológicos contra o gado, desmentiu-os cruamente.