1 NOSSA CAPA
2 SUMÁRIO
4 PONTO DE VISTA
Panorama do mundo moderno destoa tristemente da promessa angélica de Paz na Terra
6 PÁGINA MARIANA
Há 170 anos era proclamado o dogma da Imaculada Conceição da Santa Mãe de Deus
9 BREVES RELIGIOSAS
10 REALIDADE CONCISAMENTE
12 COMENTÁRIOS DOS LEITORES
14 PALAVRA DO SACERDOTE
Se a Igreja deixasse de ser universal, poderia continuar a se chamar católica?
18 SOS FAMÍLIA
Agenda homossexual afrontando o sacramento do matrimônio e a instituição da família
22 VIDAS DE SANTOS
De nobre família romana, Santo Ambrósio foi um dos mais ilustres Padres e Doutores da Igreja
26 CAPA
Sacralidade, pompa e majestade nas celebrações de Natal na Cidade Eterna em meados do século XIX
36 NATAL — I
No México, admirável costume da época natalina para desagravar a Sagrada Família
41 NATAL — II
Num comovente conto de Lenôtre, o horror da Revolução Francesa e a graça indizível de Natal
44 SANTOS E FESTAS DO MÊS
46 AÇÃO CONTRA-REVOLUCIONÁRIA
Encontro anual de correspondentes da TFP americana em Spring Grove, Pensilvânia
48 IN MEMORIAM
Funerais de Sua Alteza Imperial e Real o Príncipe Dom Antônio de Orleans e Bragança
52 AMBIENTES, COSTUMES, CIVILIZAÇÕES
Na pobreza da Gruta de Belém: atmosfera de corte e um amor dedicado a nós, apesar de nossos defeitos
Como nunca ao longo da História, a Igreja e o mundo atravessam um período de apocalíptica desordem. Uma verdadeira “bagarre”, no sentido do vocábulo francês: grande confusão, tumulto, desorganização.
Mas, em meio a essa “bagarre” generalizada, com calamidades sem precedentes e ameaças de hecatombes nucleares, todos desejam passar em paz a época natalina que se aproxima. Na tranquilidade abençoada do lar, reunir os familiares e juntos celebrar o aniversário do Menino Jesus que veio ao mundo para nos salvar.
Numa noite fria Ele, o Rei dos anjos e dos homens, nasceu em Belém. Não num palácio, mas numa gruta refúgio de animais, cuja manjedoura Lhe serviu de berço, pois a Santíssima Virgem e São José não conseguiram hospedagem em nenhuma casa daquela cidade, para onde tinham ido submeter-se ao recenseamento.
Uma pobre gruta, mas que se transformou num monumental lugar, superior a qualquer palácio. Sua sacralidade superior a qualquer catedral e seu brilho jamais visto. Iluminava-a providencial estrela de Belém, inundava-a canções celestiais dos gloriosos coros angélicos.
Gruta que é eloquente símbolo da situação atual da Igreja e do mundo, pois sabemos que, apesar da tragédia tsunâmica pela qual atravessamos neste século neopagão, a aurora da civilização integralmente católica em todos os povos raiará maravilhosamente. Será o Reino de Maria, o maior triunfo da História!
Isso acontecerá, como previsto no ano de 1917 em Fátima, após os merecidos castigos à humanidade pecadora. Será a “bagarre”, termo que, numa linguagem caseira e interna na TFP, empregava Plinio Corrêa de Oliveira.
Em antegozo de como serão as celebrações de Natal quando por fim raiar a aurora da Cristandade — só que com muito mais sacralidade, pompa e majestade —, regalamos aos nossos leitores narrações de algumas das tradicionais cerimônias natalinas como eram realizadas antes das destruições causadas pelos vendavais diabólicos do progressismo dito católico.
É a matéria de capa desta edição, com narrações do famoso escritor francês, grande teólogo católico, Mons. Jean-Joseph Gaume, redigidas por ocasião de sua visita a Roma no Natal de 1841, quando a Cidade Eterna, a Roma eterna, dos mártires e dos santos, ainda resplandecia como centro da Cristandade.